Avaliação geoquímica da água do córrego Quatro Vinténs no município de Diamantina – MG

Autores

DOI:

10.22238/rc2448269220191702145167

Palavras-chave:

Análises físico-químicas. Microbiológicas. Qualidade da água.

Resumo

O Córrego Quatro Vinténs localiza-se no nordeste do Estado de Minas Gerais, na bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha, sendo um importante curso d’água do município de Diamantina. Sua nascente encontra-se inserida na borda leste da Serra dos Cristais – Espinhaço Meridional, no bairro Glória, seu médio e baixo curso drenam importantes áreas urbanizadas. Analisou-se parâmetros físico-químicos e microbiológicos, cujos resultados foram avaliados por estatística descritiva e variação sazonal. A metodologia seguiu uma abordagem analítica quantitativa. Foram realizadas duas amostragens de campo, totalizando 12 pontos por período climático. Os parâmetros físico-químicos não conservativos foram determinados in situ: temperatura, potencial hidrogeniônico, oxigênio dissolvido, sólidos dissolvidos totais, condutividade e salinidade. Em laboratório, determinou-se turbidez, cor da água por fotocolorímetro e coliformes totais, termotolerantes e Escherichia coli por análises microbiológicas. Os resultados foram comparados com as legislações ambientais CONAMA N°357/2005 e N°274/2000, além, da Portaria do MS N°518/2005. Os resultados apontam que, alguns dos pontos amostrados estão em desacordo com o preconizado por estas legislações ambientais. Desta forma, os valores e as correlações apresentadas, apontam que o intemperismo, processo de erosão, escoamento superficial e as condições de uso e ocupação desordenada da bacia de drenagem, influenciam diretamente na qualidade ambiental da água superficial.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bárbara Thaíssa da Silva Barros, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, Minas Gerais, Brasil

Possui Graduação em Humanidades pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Atualmente é Graduanda em Geografia pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Hernando Baggio, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, Minas Gerais, Brasil

Possui Graduação em Geografia, Mestrado em Geografia e Doutorado em Geologia, todos cursados na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente é Professor do Programa de Pós-Graduação em Geologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Luiz Felipe Amaral Silva , Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, Minas Gerais, Brasil

Graduando em Engenharia Florestal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

 

Welberth Pereira Dias, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, Minas Gerais, Brasil

Possuiu Graduação em Humanidades pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Atualmente é Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Atila Oliveira Coimbra, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, Minas Gerais, Brasil

Graduando em Engenharia Florestal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

 

Daniel Jose Silva Viana, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, Minas Gerais, Brasil

Possui Graduação em Agronomia, Mestrado em Produção Vegetal e Doutorado em Biocombustíveis, todos cursados pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Atualmente é Técnico do laboratório de Microbiologia/ Parasitologia/Genética na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e tutor da EAD/UFVJM nas disciplinas de Física Experimental, Laboratório de Física II e Laboratório de Física III.

Referências

AGUSTIN, C. H. R. R.; FONSECA, B M.; ROCHA, L. C. Mapeamento geomorfológico da Serra do Espinhaço Meridional: primeira aproximação. Geonomos, 19(2), 50-69, 2011.

BAGGIO, H.; ARAUJO, A. D.; FREITAS, M.O. Análise dos Parâmetros Físico-químicos Oxigênio Dissolvido, Condutividade Elétrica, Potencial Hidrogeniônico e Temperatura, no Baixo Curso do Rio das Velhas-MG. CAMINHOS DE GEOGRAFIA - v.17, n. 60, p. 105 – 117. Uberlândia: 2016. Disponível em:<http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia>. Acesso em: 22 out. 2017.

¬¬______.; SOUZA, F. C. R.; TRINDADE, W. M. Morfologia Cárstica do Maciço Quartzítico da Gruta do Salitre, Diamantina– MG. CAMINHOS DE GEOGRAFIA - v. 13, n. 43, 102–113. Uberlândia: 2012. Disponível em:<http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia>. Acesso em: 20 out. 2017.

¬¬______.; SOUZA, F. C. R.; TRINDADE, W. M. Carste em rochas quartzíticas da Gruta do Salitre, Diamantina – MG. Campina Grande, Ano II. Vol. 1. Nº 03. Set/Out de 2011.

______. Contribuições Naturais e Antropogênicas para a Concentração e distribuição de Metais Pesados em Água Superficial e Sedimento de Corrente na Bacia do Rio do Formoso, Município de Buritizeiro, MG. Tese (Doutorado em Geologia) – Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.

BORGES, A. C. et al. Microbiologia geral: práticas de laboratório. 2 ed. rev. ampl. Viçosa. Universidade Federal de Viçosa. 2004.

CETESB. 2007. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Qualidade das Águas. São Paulo: Disponível em:<http://www.cetesb.gov.br>. Acesso em: 24 mai. 2017.

CETEC – Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. Estudo de Metais Pesados no Estado de Minas Gerais. Relatório Final, Belo Horizonte, 1983.

CONAMA (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE). Resolução 274/2000. 29 De Novembro De 2000. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=272>. Acesso em: 19 nov. 2017.

CONAMA (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE). RESOLUÇÃO CONAMA 357/05, 18 De Março De 2005. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459>. Acesso em: 19 nov. 2017.

Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1, de 05 de Maio de 2008. Disponível em:<http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=8151.>Acesso em 15 jun. 2017.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Geografia do Brasil– Região Sudeste. Rio de Janeiro, 1988.

INTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO. Plano de Manejo do Parque Estadual do Rio Preto. Encarte 4: Planejamento da Unidade de Conservação. Curitiba. 2004.

KÖPPEN, W. Climatologia. México. Fundo de Cultura Econômica. 1948.

MOREIRA, D. A.; CONDÉ, N. M. Qualidade das águas de minas no perímetro urbano do município de Ubá-MG. Multi-Science Journal 2015; 1(1):84-89.

MS (MINISTÉRIO DA SAUDE). Resolução MS n° 518/04, 25 de Maio de 2004.Disponível em:<http://www.aeap.org.br/doc/portaria_518_de_25_de_marco_2004.pdf>. Acesso em: 19 nov. 2017.

OLIVEIRA JUNIOR, E. F. Os Impactos Ambientais Decorrentes da Ação Antrópica na Nascente do Rio Piauí - Riachão do Dantas/SE. Revista Eletrônica da Faculdade José Augusto Vieira. Ano V – n° 07, Setembro 2012.

RIBEIRO, E. V. Avaliação da Qualidade da Água do Rio São Francisco no Segmento Entre Três Marias e Pirapora – mg: Metais Pesados e Atividades Antropogênicas. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais. 2010.

RICHTER, C. A.; NETTO, J. M. A. TRATAMENTO DE ÁGUA: TECNOLOGIA ATUALIZADA. São Paulo: Editora Edgard Blücher LTDA, 1991. p. 24 – 37.

SAADI, A. A Geomorfologia da Serra do Espinhaço em Minas Gerais e de suas Margens. Instituto Geociências. GEONOMOS 3 (1): P. 41-63.1995. www.igc.ufmg.br/geonomos. Belo Horizonte: 1995. Acesso em: 15 out. 2017.

Downloads

Publicado

2019-10-20

Como Citar

BARROS, B. T. da S.; BAGGIO, H.; SILVA , L. F. A. .; DIAS, W. P. .; COIMBRA, A. O. .; VIANA, D. J. S. . Avaliação geoquímica da água do córrego Quatro Vinténs no município de Diamantina – MG. Revista Cerrados, [S. l.], v. 17, n. 02, p. 145–167, 2019. DOI: 10.22238/rc2448269220191702145167. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/63. Acesso em: 22 nov. 2024.