QUEM É O ADULTO MADURO PRESENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA?
DOI :
10.46551/259498102021018Mots-clés :
Educação Profissional e Tecnológica. Envelhecimento populacional. Adultos Maduros. Diversidade Geracional.Résumé
O processo de envelhecimento no cenário educacional é uma questão que carece de estudos e discussões, uma vez que é intrínseco ao ser humano. Nesse sentido, este artigo é um recorte da dissertação de mestrado intitulada “Adultos Maduros na Educação Profissional e Tecnológica: um estudo à luz da diversidade geracional”, cujo foco é a diversidade de gerações em classes pósmédio da EPT e procurou compreender quem é esse “aluno maduro”, quais são as suas expectativas quando buscam a EPT e como se dá a relação intergeracional em sala de aula. Neste recorte, de caráter bibliográfico, será dada especial atenção ao levantamento realizado para definir a expressão “adultos maduros” para os sujeitos em fase de transição do adulto jovem para o de meia idade, que se estende dos 30 aos 59 anos. Para determinação dessa expressão, optou-se pela teorização de Erik H. Erikson (1976), Juán J. M. Mosquera e Claus Stobäus (1983), Juán J. M. Mosquera (1987) e Helena B. F.
Balbinotti (2003; 2005; 2007 e 2012), partindo das definições de suas teorias sobre as fases da vida. Em conclusão, acredita-se que o grande ideal da educação deverá estar alicerçado em práticas pedagógicas coerentes com a realidade de cada aluno. Considerando que uma pessoa na fase adulta vivenciou diversas experiências, tanto na vida pessoal quanto na profissional, espera-se que ela apresente facilidades para fazer associações para determinados assuntos, dificuldades de compreensão em outros e interesse despertado em algo que está relacionado ao seu dia a dia, ao seu ambiente de convívio ou em algum ponto que tenha lhe despertado curiosidade.
Téléchargements
Références
ALMEIDA, A. C; SUHR, I. R. F. Educação profissional no Brasil: a construção de uma
proposta educativa dual. Revista Intersaberes, Curitiba, v. 7, n. 13, p. 81-110, jan./jun.,
ALVES, J. E. D. O envelhecimento brasileiro até 2085 na projeção média de fecundidade.
EcoDebate, Mangaratiba, dez. 2015. Disponível em:
<https://www.ecodebate.com.br/2015/12/16/o-envelhecimento-brasileiro-ate-2085-
naprojecao-media-de-fecundidade-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/>. Acesso em: 09 ago.
ÁVILA, R. I.; MACHADO, A. M. Transição demográfica brasileira: desafios e oportunidades
na educação, no mercado de trabalho e na produtividade. Indicadores Econômicos FEE.
Porto Alegre, v. 43, n. 3, p. 111-124, 2016.
BALBINOTI, H. B. F. Adulto maduro: o pulsar da vida. Porto Alegre: WS Editor, 2003.
______. Adulto maduro: a vida a partir dos 40 anos: conflitos, desafios e reconstruções. São
Borja: Conceito, 2007.
______. H. B. F. A personalidade do adulto maduro: reflexões da clínica psicológica. São
Borja: Conceito, 2012.
BECK, C. As 8 idades do homem: os estágios do desenvolvimento psicossocial de Erik
Erikson. 2018. Disponível em: <https://andragogiabrasil.com.br/as-8-idades-do-homem/>.
Acesso em: 03 out. 2020.
BERQUÓ, E. Algumas Considerações Demográficas sobre Envelhecimento da População no
Brasil. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL “ENVELHECIMENTO
POPULACIONAL:
UMA AGENDA PARA O FINAL DO SÉCULO”, I, 1996, Brasília, Anais...Brasília:
Ministério da Previdência e Assistência Social, Secretaria de Assistência Social, 1996.
Disponível em:
<https://biblioteca.ibge.gov.br/bibliotecacatalogo.html?id=226230&view=detalhes>. Acesso
em: 14 set. 2020.
BORDIGNON, N. A. El desarollo psicossocial de Eric Erikson. El diagrama epigenético del
adulto, Revista Lasallista de Investigación, Antioquia, v. 2, n.2, p. 50-63, jul./dez. 2005.
Disponível em: <https://www.redalyc.org/pdf/695/69520210.pdf>. Acesso em: 03 out. 2020.
BORGES, G. M.; CAMPOS, M. B. de; SILVA, L. G. C. e. Transição da estrutura etária no
Brasil: oportunidades e desafios para a sociedade nas próximas décadas. In: ERVATTI, L. R.;
BORGES, G. M.; JARDIM, A. P. Mudança Demográfica no Brasil no Início do Século
XXI: Subsídios para as projeções da população. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. n. 3. p. 138-51.
BUAES, C. S. Envelhecimento e educação: em foco a aprendizagem de trabalhadores mais
velhos. Revista Estudos Interdisciplinares sobre Envelhecimento. Porto Alegre, v. 6. p. 7-
2004. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/RevEnvelhecer/issue/view/349>. Acesso em:
set. 2020.
CARPIGIANI, B. Erik H. Erikson - Teoria do desenvolvimento psicossocial. Carpsi -
Serviços em Psicologia, Saúde e Gestão [Newsletter], ago. 2010. Disponível em:
<http://www.carpsi.com.br/Newsletter_7_ago-10.pdf>. Acesso em: 03 out. 2020.
CARVALHO-BARRETO, A. de. A parentalidade no ciclo de vida. Psicologia em Estudo,
Maringá, v. 18, n. 1, p. 147-156, jan./mar. 2013. Disponível em:
<https://www.scielo.br/pdf/pe/v18n1/v18n1a14.pdf>. Acesso em: 13 out. 2020.
CHIUZI, R. M.; PEIXOTO, B. R. G.; FUSARI, G. L. Conflito de gerações nas organizações:
um fenômeno social interpretado a partir da teoria de Erik Erikson. Temas em Psicologia,
Ribeirão Preto, v. 19, n. 2, p. 579-590, dez. 2011. Disponível em:
<https://www.redalyc.org/pdf/5137/513751438018.pdf>. Acesso em: 03 out. 2020.
EIZIRIK, C. L.et al. Noções básicas sobre o fundamento psíquico. In: EIZIRIK, C. L.;
BASSOLS, A. M. S. (Orgs.) O ciclo da vida humana: uma perspectiva psicodinâmica. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2013. p. 15-30.
ERIKSON, Erik H. Identidade: juventude e crise. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
FIEDLER, A. J. C. B. do P. O desenvolvimento psicossocial na perspectiva de Erik H.
Erikson: as “oito idades do homem”, Revista Educação, Guarulhos, v. 11, n. 1, 2016.
Disponível em: <http://revistas.ung.br/index.php/educacao/article/view/2265/1700>. Acesso
em: 03 out. 2020.
FIORINI, M. C.; MORÉ, C. L. O. O.; BARDAGI, M. P. Família e desenvolvimento de
carreira
de jovens adultos no contexto brasileiro: revisão integrativa. Revista Brasileira de
Orientação
Profissional, Florianópolis, v. 18, n. 1, p. 43-55, jan./jul. 2017. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v18n1/05.pdf>. Acesso em: 10 out. 2020.
KREUTZ, D. H.; WELTER, C. B. Professor em (re) construção: reflexões de um docente em
formação pedagógica. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica. Natal, v.
, n. 11, p. 13-24, 2016.
LEITE, A. A. de M.; SILVA, M. L. Um estudo bibliográfico da Teoria Psicossocial de Erik
Erikson: contribuições para a educação. Debates em educação, Maceió, v. 11, n. 23,
jan./abril, 2019. Disponível em:
<https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/6332>. Acesso em: 03 out.
LEITÃO, M. História do futuro: o horizonte do Brasil do Século XXI. Rio de Janeiro:
Intrínseca, 2015.
MACHADO, M. M.; RODRIGUES, M. E. C. Diversidade geracional na educação de jovens e
adultos – implicações para a prática pedagógica. Revista Cadernos de Pesquisa em
Educação, Vitória, ano 10, v. 19, n. 37, p. 59-78, jan./jun. 2013. Disponível em:
<https://periodicos.ufes.br/educacao/article/view/7455/5235>. Acesso em: 20 maio. 2018.
MAGALHÃES, M. de O.; GOMES, W. B. Personalidades vocacionais, generatividade e
carreira na vida adulta. Revista Brasileira de Orientação Profissional, São Paulo, v. 6, n. 2,
p. 71-80, dez. 2005. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v6n2/v6n2a07.pdf>.
Acesso em: 03 out. 2020.
MANFREDI, S. M. Educação Profissional no Brasil: Atores e cenários ao longo da história.
Jundiaí: Paco Editorial, 2016.
MOSQUERA, J. J. M.; STOBÄUL, C. D. Educação para a saúde: desafio para as
sociedades em mudança. Porto Alegre: Editora da Universidade, UFRGS, 1983.
MOSQUERA, J. J. M. Vida adulta: personalidade de desenvolvimento. 3. ed. Porto Alegre:
Sulina, 1987.
MUSSE, I.; MACHADO, A. F. Perfil dos indivíduos que cursam a educação profissional no
Brasil. Economia e Sociedade, Campinas, v. 22, n. , p. 237-262, abr. 2013. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 set. 2020.
NOACK, J. Reflexões sobre o acesso empírico da teoria de identidade de Erik Erikson.Interação em Psicologia, Curitiba, v. 11, n. 1, p. 135-146. Jan./jun. 2007. Disponível em:
<https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/6543/6781>. Acesso em: 03 out. 2020.
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano, 12. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2013.
SANTOS, B. S. dos; ANTUNES, D. D. Vida adulta, processos motivacionais e diversidade.
Revista Educação, Porto Alegre, v. 30, n.1, p. 149-164, jan./abr., 2007. Disponível em:
<https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/544>. Acesso em: 09
nov. 2020.
SEGNINI, L. R. P. Educação e Trabalho: uma relação tão necessária quanto insuficiente. São
Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 72-81, jun. 2000. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 20 maio de 2018.
SEIDL-DE-MOURA; M; L. et al. Concepções sobre autonomia em faixas etárias diversas.
Estudos de Psicologia, Campinas, v. 34, n. 2, p. 293-303, abr./jun. 2017. Disponível em:
<https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v34n2/0103-166X-estpsi-34-02-00293.pdf>. Acesso em: 26
out. 2020.
STELLA, C. O impacto do encarceramento materno no desenvolvimento psicossocial dos
filhos. Educere et Educare Revista de Educação, Cascavel, v. 4, n. 8, p. 99-111, jul./dez.
Disponível em: <http://erevista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/818>.
Acesso em: 10 out. 2020.