CONTRIBUTIONS DE LA PHILOSOPHIE DE I’IMMANENCE À I’ÉDUCATION ET AUX ÉTUDES DÉCOLONIALES
DOI :
10.46551/259498102022023Mots-clés :
éducation, philosophie de l’immanence, décolonialité, Spinoza, WinnicottRésumé
En confrontant les idéations métaphysiques, qui présupposent un idéal moralement justifié de bonté, beauté et justice, aux quels tous devraient poursuivre, cet article propose la compréhension de l’être humain et de ses pratiques, y compris l’éducation, à partir de la philosophie de l’immanence, soit, de l’admission du monde sensible comme seul existent, ainsi que de nos affects comme des guides fiables et incontournables dans nos rapports envers nous-mêmes, l’autre et le monde. Dans ce sens, au lieu de modeler les enfants selon un idéal de rationalité, imposée de mode coloniale, l’éducation peut leur inviter à un rapport au monde à partir de la compréhension de ses propres affects, en les aidant à s’exprimer de façon créative et à construire des modes d’existence fondés sur l’éthique, celle-ci entendue comme puissance de penser à l’autre depuis la compréhension de soi-même.
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