Descriminalização do aborto no Brasil: custos estimados para o Sistema Único de Saúde (SUS)

Autores

DOI:

10.46551/epp2024v12n0210

Palavras-chave:

aborto, custo do aborto, saúde pública, Sistema Único de Saúde (SUS).

Resumo

No Brasil, o aborto a pedido da mulher é considerado crime, sendo permitido apenas em casos de estupro, risco de morte materna ou feto anencéfalo. No entanto, estimativas do Ministério da Saúde apontam para cerca de um milhão de procedimentos ilegais por ano no Brasil, o que demonstra a ineficácia de sua criminalização. Diante da possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) revogar os artigos que criminalizam o aborto no Código Penal, este trabalho estimou em US$ 102,8 milhões por ano os gastos que o Sistema Único de Saúde (SUS) teria caso o aborto fosse descriminalizado e oferecido gratuitamente. Esse valor representa uma redução de aproximadamente US$ 90 milhões por ano na perda monetária de manter o aborto ilegal no país.

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Biografia do Autor

Ana Helena Baptista Rodrigues, Universidade de São Paulo - USP

Atualmente é doutoranda em Relações Internacionais na Universidade de São Paulo. É mestre em economia pela Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne e mestre em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo. Possui bacharelado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. É coordenadora de monitoramento, avaliação e advocacy internacional da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Representa a instituição na Comissão Nacional dos Objetivos Sustentáveis do Governo Federal, bem como no Women's Major Group e no Education and Academia Stakeholder Group, grupos oficiais da sociedade civil envolvidos nos processos das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.

http://lattes.cnpq.br/6713205747420213

 

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Publicado

07-11-2024

Como Citar

Baptista Rodrigues, A. H. (2024). Descriminalização do aborto no Brasil: custos estimados para o Sistema Único de Saúde (SUS). Revista Economia E Políticas Públicas, 12(2), 189–208. https://doi.org/10.46551/epp2024v12n0210