Revisitando a Elasticidade da Concessão do Crédito Livre às Pessoas Físicas no Consumo das Famílias: Evidências Empíricas no Período 2011 a 2023

Autores

DOI:

10.46551/epp2024v12n0205

Palavras-chave:

Crédito Pessoa Física , Consumo das Famílias , Elasticidade.

Resumo

Este estudo tem por objetivo geral estimar a elasticidade de longo prazo da concessão do crédito livre às pessoas físicas no consumo das famílias. Utilizando dados trimestrais para o período compreendido entre o segundo trimestre de 2011 para o segundo trimestre de 2023 em relação às variáveis concessão de crédito às pessoas físicas, consumo das famílias e massa salarial real, os resultados obtidos a partir da estimação de um modelo econométrico dinâmico indicam que essa elasticidade é 0,2778, de modo que um aumento de 1% na concessão de créditos livres às pessoas físicas resulta em um aumento de 0,28% no consumo das famílias, aproximadamente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sérgio Ricardo de Brito Gadelha, Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP)

Doutor em Economia pela Universidade Católica de Brasília. Auditor-Federal de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional. Desenvolve estudos sobre: (i) Modelos de Economia Política Positiva (Political Economics), os quais são instrumentais básicos da análise econômica de processos políticos, em que se busca explicar como a interação entre eleitores, grupos de interesse, incentivos eleitorais e arcabouços institucionais afetam endogenamente a atividade econômica e a implementação de políticas públicas; (ii) Macroeconomia Aplicada, com ênfase em crescimento econômico, ciclos reais de negócios, e Modelos de Equilíbrio Geral Dinâmico e Estocástico (Modelos DSGE); (iii) Modelos de Equilíbrio Geral Computável, assim como uso das abordagens de matrizes de insumo-produto e matrizes de contabilidade social, para subsidiar o processo de formulação e avaliação de políticas. Atualmente, exerce suas atividades na Subsecretaria de Política Fiscal da Secretaria de Política Econômica (Ministério da Economia), como Coordenador-Geral de Modelos e Projeções Econômico-Fiscais. Leciona as seguintes disciplinas: macroeconomia, microeconomia, estatística, econometria, economia brasileira, economia do setor público, matemática, assim como metodologia científica e técnicas de pesquisa. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em: Métodos e Modelos Matemáticos, Econométricos e Estatísticos. Em Economia do Setor Público, tem interesse em tema relacionados a federalismo fiscal e descentralização fiscal, reformas (estruturais e microeconômicas) e processo de consolidação fiscal, bem como regras fiscais e planejamento fiscal de médio e longo prazo. Em Matemática e Estatística, tem interesse em pesquisas sobre Probabilidades, Inferência Estatística e Estatística Bayesiana. Primeiro colocado no XVIII Prêmio Tesouro Nacional (2013), na área temática sobre Economia do Setor Público. Terceiro colocado no VIII Prêmio SOF de Monografias (2015), na área temática sobre Qualidade do Gasto. Segundo colocado no XXIV Prêmio Tesouro Nacional (2019), na área temática sobre Política Fiscal e Crescimento. Primeiro colocado no XI Prêmio SOF de Monografias (2021/2022), na área temática sobre Inovação e Orçamento Público. Primeiro colocado no XII Prêmio SOF de Monografias (2023/2021), na área temática "Medium-Term Expenditure Framework (MTEF) e leis orçamentárias: PPA, LDO e LOA". Participante em debates acadêmicos e na formulação de políticas, possui livros, capítulos de livros e artigos científicos publicados. Página pessoal: sergiorbgadelha.com.br/

http://lattes.cnpq.br/2146234312605522

Iago Guimarães Lopes, Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP)

Possui graduação em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário de Brasília (2020), graduação em Gestão Financeira pelo Centro Universitário de Brasília (2019) e mestrado em Economia pelo INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO, DESENVOLVIMENTO E PESQUISA (2023). Atualmente é clt do Grupo Ok Construções e Incorporações.

http://lattes.cnpq.br/8972531047199265

Referências

ARAUJO, Pedro Quaresma de; BORÇA JUNIOR, Gilberto Rodrigues; SANT'ANNA, André Albuquerque. Mercado de crédito no Brasil: evolução recente e o papel do BNDES (2004-2008). Revista do BNDES, v. 16, n. 31, p. 58-59, Rio de Janeiro, 2009.

BASTOS, L. R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L. M.; DE LUIZ, N. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias: anexos ilustrativos e glossários técnicos. Quarta Edição, Revista e Ampliada. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1995.

BIANCARELLI, André. M.; ROSSI, Pedro. L. A política macroeconômica em uma estratégia social-desenvolvimentista. Revista Brasileira de Planejamento e Orçamento, Brasília, n. 1, 2014.

BOLIGON, Juliana Andreia Rudell; TRISTÃO, Pâmela Amado; PONTEL, Josiane. O Comportamento Da Taxa Selic E As Operações De Investimento E Financiamento De Pessoa Física No Período Pós-Crise Econômica. RGO - Revista Gestão Organizacional, Chapecó, v. 13, n. 2, p. 123-141, maio/ago. 2020.

BORÇA JUNIOR, Gilberto Rodrigues; GUIMARÃES, Danilo. Impacto do ciclo expansionista de crédito à pessoa física no desempenho da economia brasileira 2004-2013. Revista do BNDES, n. 43, p. 157-159, Rio de Janeiro, 2015.

COELHO, Rodrigo Pereyra de Sousa; PAZ, Ewerton Davi Santos. Política econômica em tempos de pandemia: a ação do Governo Federal brasileiro. Revista de Administração, Regionalidade e Contabilidade. v. 1 n. 3. Maceió, 2022.

DICKEY, D. A. e FULLER, W.A. Distribution of the estimators for autoregressive time series with unit root. Journal of the American Statistical Association, v. 74, n. 336, p. 427-431, 1979.

______. Likelihood ratio statistics for auto-regressive time series with unit root. Econometrica, v. 49, nº 4, 1981.

ELLIOT, G., ROTHENBERG, T. J. e STOCK, J. H. Efficient tests for an autoregressive unit root. Econometrica, v. 64, n. 4, p. 813-836, 1996.

GUJARATI, Damodar; YAMAGAMI, Cristina; VIRGILITTO, Salvatore B. Econometria. Editora Saraiva, 2019. E-book. ISBN 9788553131952. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553131952/. Acesso em: 02 dez. 2023.

IVO, Gabriel de Andrade; CRUZ, Diogo Batista de Freitas; CHINELATO, Flavia Braga; ZIVIANI, Fabrício. A Expansão Do Crédito No Brasil: Uma Ferramenta Para O Desenvolvimento Socioeconômico. Gestão & Regionalidade, vol. 32, núm. 95, maio-agosto, 2016, pp. 160-174, São Caetano do Sul, 2016.

LANNE, M; SAIKKONEN, P; LÜTKEPOHL, H. Comparison of unit root tests for time series with level shifts. Journal of Time Series Analysis, 23, pp. 667-685, 2002.

______. Test procedures for unit roots in time series with level shifts at unknown time. Oxford Bulletin of Economics and Statistics, v. 65, p. 91-115, 2003.

MORA, Monica. A Evolução do Crédito no Brasil entre 2003 e 2010, IPEIA, Brasília, 2015.

MORAIS, L.; SAAD-FILHO, A. Da economia política à política econômica: o novo-desenvolvimentismo e o governo Lula. Revista de Economia Política, vol. 31, nº 4 (124), pp. 507-527, outubro-dezembro/2011.

NADER, Giordanno. A economia política da política monetária no primeiro Governo Dilma: uma análise sobre taxa de juros, convenção e rentismo no Brasil. Economia e Sociedade, Campinas, v. 27, n. 2 (63), p. 547-575, ago. 2018. jun. 2019.

NG, S. e PERRON, P. Lag length selection and the construction of unit root tests with good size and power. Econometrica, v. 69, n. 6, p. 1519-1554, 2001.

PERRON, P. The great crash, the oil price shock, and the unit root hypothesis. Econometrica, v. 57, n. 6. p. 1361-1401, 1989.

__________ Further evidence on breaking trend functions in macroeconomic variables. Journal of econometrics, v. 80, n. 2, p. 355-385, 1997.

SAID, S. e DICKEY, D. A. Testing for unit roots in autoregressive-moving average models of unknown order. Biometrika, v. 71, p. 599-607, 1984.

SAIKKONEN, P; LÜTKEPOHL, H. Testing for a unit root in a time series with a level shift at unknown time. Econometric Theory, v. 18, p. 313-348, 2002.

Downloads

Publicado

07-11-2024

Como Citar

Gadelha, S. R. de B., & Lopes, I. G. (2024). Revisitando a Elasticidade da Concessão do Crédito Livre às Pessoas Físicas no Consumo das Famílias: Evidências Empíricas no Período 2011 a 2023. Revista Economia E Políticas Públicas, 12(2), 87–108. https://doi.org/10.46551/epp2024v12n0205