POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL EM MOMENTOS DE CRISE: UMA REVISÃO E ALGUNS RESULTADOS DESTA PRÁTICA DE INCLUSÃO PELA EDUCAÇÃO EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA
Resumo
Resumo: A educação é um direito constitucional que possibilita ao sujeito o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, assim esta variável educação deve ser entendida como instrumento de inclusão social. No entanto, a crise afeta todos os setores da economia, inclusive a permanência e o desempenho de estudantes nas universidades, por isto em momentos
de crise ganham importância decisiva políticas públicas de assistência estudantil e de inclusão pela educação. O objetivo deste artigo é contextualizar o surgimento das universidades e das primeiras políticas de assistência estudantil no Brasil no bojo de uma das maiores crises capitalista e discutir a importância das políticas de assistência estudantil como estratégia de inclusão e de manutenção do indivíduo na universidade. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo cujos procedimentos
técnicos utilizados foram pesquisa bibliográfica, pesquisa documental/levantamento e análise de dados de fontes secundárias. Como principal resultado o estudo aponta que as recentes políticas de assistência estudantil que contemplam estudantes da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), o PEAES e o Restaurante Universitário, contribuem para a permanência e manutenção do estudante na universidade, além de subsidiar o desenvolvimento acadêmico e social, representando uma importante política pública de inclusão pela educação.
Palavras-chave: Educação superior; assistência estudantil; crise; inclusão; universidade pública.
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