LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS, RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA E INOVAÇÃO: UMA ADAPTAÇÃO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL
Resumo
A logística reversa passou a ser exigida do setor produtivo no Brasil a partir da Lei 12.305/10 que criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelecendo uma responsabilidade compartilhada pela gestão do lixo urbano que hoje, é composto, em
sua maioria, por embalagens descartáveis. Neste artigo, objetivou-se analisar os aspectos que envolvem a implementação da logística reversa no Brasil como uma política pública de incentivo ao retorno dos resíduos após o consumo de produtos que gera o descarte de embalagens por parte da sociedade, tendo como fundamento a responsabilidade compartilhada entre o poder público e as indústrias fabricantes. Optou-se por enfocar neste trabalho os resíduos industriais pós-consumo. Metodologicamente, foi utilizada uma revisão bibliográfica envolvendo a legislação que embasa a exigência do poder público, a análise documental e o método descritivo aplicado a uma indústria multinacional de alimentos que atua no Brasil. Como resultados, concluiu-se que a dimensão econômica é um importante fator a ser considerado na implementação da logística
reversa, de forma que as soluções para a redução e retorno dos resíduos denotam maior eficácia e viabilidade para a indústria com reflexos diretos para a geração de oportunidades de renda para uma parcela da sociedade.
Palavras-chave: Aspectos econômicos. Logística reversa. Políticas Públicas.
Resíduos sólidos. Responsabilidade compartilhada.
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