RELAÇÕES ENTRE O “MITO DA CAVERNA”, DE PLATÃO, O FILME “MATRIX” E A RETÓRICA
Abstract
O presente artigo trata sobre o mito da caverna de Platão e a sua importância para a experiência filósofica. É abordado como a contemplação perdeu o seu valor desde a Grécia antiga e suas consequências que levaram à exaltação da praticidade e objetividade como a solução de crises. Elementos muito utilizados em regimes de viés autoritários e na radicalidade do totalitarismo, explicitado nas obras de Arendt. No mito da caverna, Platão relata a saída de um prisioneiro de uma caverna, presos na ignorância que contempla a luz do exterior e a verdade que não conhecia. Do mesmo modo ocorre no filme Matrix esse processo de libertação que não é uma tarefa fácil e o regime que controla esse sistema não quer alterar essa situação. Esse mesmo regime utiliza de diversas técnicas e uma delas abordadas no artigo é a retórica, presente no pensamento de Aristóteles. Sendo assim o aprofundamento desses conceitos e suas ligações, se faz necessário, para a compreensão e abre a possibilidade de didática no ensino de Filosofia no ensino médio.
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