A DISCUSSÃO DE HEIDEGGER COM O IDEALISMO ALEMÃO. A CRÍTICA DA RAZÃO EM NOME DO SER
Palabras clave:
Seinsfuge (comissura do ser), ontoteologia, hermenêutica existencial-ontológica, dialética, ser temporal.Resumen
Meu artigo divide-se em duas partes.[1] A primeira parte discute as interpretações de Heidegger acerca do Escrito sobre a liberdade de Schelling nos anos de 1936 e 1941, tendo como pano de fundo a mudança histórica do desenvolvimento da sua própria abordagem do pensar.[2] A segunda parte ilumina, em três estações, a discussão de Heidegger com Hegel, que se delineia já cedo na contraposição rígida da hermenêutica existencial-ontológica à dialética: 1. a crítica de Heidegger a Hegel em “O que é metafísica?” (1929), 2. seus encontros com a Fenomenologia do Espírito de Hegel nos anos trinta e no início dos anos quarenta e 3. sua crítica à Ciência da Lógica de Hegel em “A constituição onto-teo-lógica da metafísica” (1957).