HEIDEGGER E A ÉPOCA DA METAFÍSICA CONSUMADA: CIÊNCIA, TÉCNICA E MODERNIDADE

Autores/as

  • Rodrigo Ribeiro Alves Neto

Palabras clave:

Heidegger; Metafísica; Ciência; Técnica; Modernidade

Resumen

O artigo examina como, para Heidegger, a fundamentação metafísica da ciência moderna concebeu a verdade como o que é posto pelo sujeito que representa e produz. Esta metafísica da subjetividade atingiu o esgotamento das suas possibilidades na inversão do platonismo realizada por Nietzsche, instaurando o universo da técnica moderna sobre a vontade de vontade enquanto princípio de controle e planificação dos entes em geral (Gestell). É analisado de que modo o ser se manifesta hoje no universo da técnica moderna, por meio do qual o projeto metafísico encontra sua perfeita materialização na conversão de todo real em disponibilidade (Bestand). Valendo-se dos termos alemães Ende e Ort, explicita-se como Heidegger pensa o fim como “ter lugar”, considerando que, com seu fim (Ende), a metafísica não cede lugar à moderna ciência-técnica, mas sim encontra o seu lugar (Ort), isto é, a época na qual se consuma o todo de sua história, assumindo em sua extrema possibilidade.

 

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Publicado

2020-01-06

Cómo citar

Ribeiro Alves Neto, R. . (2020). HEIDEGGER E A ÉPOCA DA METAFÍSICA CONSUMADA: CIÊNCIA, TÉCNICA E MODERNIDADE. Revista Poiesis, 16(1), 228–246. Recuperado a partir de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/189

Número

Sección

Artigos