SOBRE A MORTE E A NEGATIVIDADE EM MARTIN HEIDEGGER E MAURICE BLANCHOT

Autores/as

  • Flavia Neves Ferreira

Palabras clave:

ontologia, literatura, morte, negatividade

Resumen

Existe uma multiplicidade de possíveis reflexões quando se decide dialogar sobre filosofia e literatura. Todavia, decidiu-se neste artigo fazer uma breve descrição, de modo bastante genérico, sobre o elemento da negatividade e da morte presente em Ser e Tempo e como estes elementos aparecem na noção de campo literário discorrida por Maurice Blanchot. O presente escrito não tem como objetivo fazer um contraponto entre Heidegger e Blanchot, tampouco realizar uma relação entre filosofia e literatura em ambos os autores. Buscou-se, portanto, apontar possíveis articulações da analítica existencial heideggeriana com a noção de literatura blanchotiana, mais especificamente, sob o aspecto da imagem da morte e da negatividade. Ambos os autores percorrem uma trajetória distinta, mas que levam a um complexo debate sobre o estatuto da literatura ancorada a um projeto filosófico. A partir da noção filosófica de negatividade e morte, Blanchot traz uma concepção ampliada destes dois elementos, que revela o movimento do fenômeno literário a partir do encontro metafórico com a morte.  Nessa direção, o Dasein como estar-no-mundo tem sua liberdade alcançada – no espectro literário – na medida em que a experiência da linguagem se mantém sob o alicerce da dialética da negatividade.

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Publicado

2019-12-26

Cómo citar

Neves Ferreira, F. (2019). SOBRE A MORTE E A NEGATIVIDADE EM MARTIN HEIDEGGER E MAURICE BLANCHOT. Revista Poiesis, 16(1), 83–93. Recuperado a partir de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/20

Número

Sección

Artigos