UNIVERSIDADE BRASILEIRA: RUPTURAS OU CONTINUIDADES E SEUS DESAFIOS EM NOVOS ARRANJOS INSTITUCIONAIS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD)
Resumen
O ritmo crescente das grandes transformações socioculturais e econômicas tem desafiado as universidades, tanto no seu contexto histórico-local quanto no âmbito internacional, a pensar em estruturar, ou mesmo, em modificar seus arranjos institucionais, voltando-os cada vez mais para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa, ou mesmo, da ciência e tecnologia, e, pari passu, para promover uma universidade necessária para sociedade contemporânea. No entanto, deflagra-se sobre
esse contexto contradições, conflitos, avanços e recuos nas forças que constituem a nossa universidade, inviabilizando, dessa maneira, suas transformações profundas rumo ao desenvolvimento humano, científico e sustentável na sociedade brasileira. Assim, este trabalho tem como finalidade precípua fazer uma reflexão crítica sobre a constituição sócio-histórica e política das universidades brasileiras analisando as principais rupturas ou continuidades de ‘modelos acadêmicos transplantados’
na sua estrutura organizacional e na produção do seu conhecimento, bem como refletir acerca de seus desafios no desdobramento de novos arranjos institucionais da educação superior no Brasil, como a modalidade de educação a distância (EaD) e seus dilemas na tendência de formas de precarização do trabalho docente no Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Na metodologia deste estudo, adotou-se a pesquisa bibliográfica, na qual utilizou os estudos exploratórios em uma revisão de literatura sobre principais teorias do pensamento pedagógico-educacional que argumentam criticamente sobre a constituição da universidade brasileira e seus novos desafios institucionais, como a modalidade de EaD. Para isso, recorreu-se nesta discussão às fontes bibliográficas e aos autores, a seguir: Belloni (2009); Brasil (1996, 2004, 2005, 2008 e 2010); Dalbosco (2010), Fernandes (1975), FGV (2014a, 2014b, 2014c, 2014d e 2014e); Lapa e Pretto (2010) Mill (2010 e 2007); Mill e Fidalgo
(2007); Silva et al (2012); Ribeiro (1975 e 2011), Schwartzman (2001 e 2006); Saviani (2011).
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Citas
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