JARDIM COMO METÁFORA: PRINCÍPIOS DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Palabras clave:
Filosofia, Educação, Cultura, Jardim, NaturezaResumen
Este artigo tem por objetivo, em primeiro lugar, realizar algumas considerações sobre a metáfora do jardim, entendido como uma construção humana e histórica, determinada culturalmente. Na introdução, expusemos os vários tipos de jardim com a finalidade de percebermos as suas diversas modalidades, para concebê-los como uma arte que se assemelha a de educar. Posteriormente, em segundo lugar, apresentamos as ideias de Montaigne, Rousseau e de Nietzsche para tecer as analogias pertinentes a esta metáfora, cientes de que este tema está longe de ser esgotado. Por fim, concluímos que se o jardim não é uma mata, portanto, o processo de educação para a inserção no mundo da cultura é necessário, por outro lado, não se deve forçar uma artificialidade mórbida, um universo de aparência de ordem que não reflete a liberdade, a criatividade e a espontaneidade humana.
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