JARDIM COMO METÁFORA: PRINCÍPIOS DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

Autores/as

  • Ângela Zamora Cilento
  • José Benedito de Almeida Júnior

Palabras clave:

Filosofia, Educação, Cultura, Jardim, Natureza

Resumen

Este artigo tem por objetivo, em primeiro lugar, realizar algumas considerações sobre a metáfora do jardim, entendido como uma construção humana e histórica, determinada culturalmente. Na introdução, expusemos os vários tipos de jardim com a finalidade de percebermos as suas diversas modalidades, para concebê-los como uma arte que se assemelha a de educar. Posteriormente, em segundo lugar, apresentamos as ideias de Montaigne, Rousseau e de Nietzsche para tecer as analogias pertinentes a esta metáfora, cientes de que este tema está longe de ser esgotado. Por fim, concluímos que se o jardim não é uma mata, portanto, o processo de educação para a inserção no mundo da cultura é necessário, por outro lado, não se deve forçar uma artificialidade mórbida, um universo de aparência de ordem que não reflete a liberdade, a criatividade e a espontaneidade humana.

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Publicado

2024-04-04

Cómo citar

Ângela Zamora Cilento, & José Benedito de Almeida Júnior. (2024). JARDIM COMO METÁFORA: PRINCÍPIOS DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO. Revista Poiesis, 27(2). Recuperado a partir de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/7624