O SIMULACRO DA SHOAH: REPRESENTAÇÃO E TESTEMUNHO EM “TODESFUGE”, DE PAUL CELAN

Autores

  • Daniel Fernandes Gusmão Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes
  • Antônio Wagner Veloso Rocha Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes

Palavras-chave:

Testemunho; Simulacro; Shoah; Todesfuge.

Resumo

Neste estudo nosso objetivo reside em averiguar o modo como o recurso do simulacro se interpõe como peça fundamental na representação testemunhal da Shoah, em “Todesfuge”. Para tanto, lançamos mão dos estudos de Jean Baudrillard (1991), J. Cohen (1985), Nicolas Abraham e Maria Torok (1995 apud Márcio Seligmann-Silva (2008)), Theodor Adorno (1973), Walter Benjamin (1989), Sigmund Freud (1976) e Márcio Seligmann-Silva (2005). Parcialmente, verificamos que, no referido
poema, o conceito de simulacro se apresenta fundamental na medida em que funciona como o modo pelo qual o sujeito lírico dos versos celanianos interpela o trauma em busca de sua libertação subjetiva.

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Biografia do Autor

Daniel Fernandes Gusmão, Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes

Mestrando do Programa de Pós-graduação em Letras/Estudos Literários (PPGL/EL) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Antônio Wagner Veloso Rocha, Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); professor do Departamento de
Filosofia e do Programa de Pós-graduação em Letras/Estudos Literários (PPGL/EL) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Referências

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Publicado

2023-02-09

Como Citar

Gusmão, D. F., & Rocha, A. W. V. (2023). O SIMULACRO DA SHOAH: REPRESENTAÇÃO E TESTEMUNHO EM “TODESFUGE”, DE PAUL CELAN. Revista Poiesis, 25(2). Recuperado de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6273

Edição

v. 25 n. 2 (2022): Dossiê Especial "Cinquentenário da Teologia da Libertação: novas leituras, novas perspectivas"

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