TRABALHO INFORMAL E HETEROGENEIDADE NA RMBH E MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS: APROFUNDAMENTO OU ALTERNATIVA EM RELAÇÃO À POBREZA?
Resumo
O texto tem como objetivos analisar quais são as motivações que leva os trabalhadores a ingressarem e permanecerem exercendo atividades informais. A estratégia metodológica utilizadas foi a análise dos dados da pesquisa “Desigualdades Sociais, Qualidade de Vida e Participação Política, pesquisa por amostragem probabilística da Região Metropolitana de Belo Horizonte e do Município de Montes Claros, em comparação internacional, e dos dados de seis grupos focais realizados em Montes Claros, sobre a temática do trabalho informal. Foram analisadas variáveis como: sexo, escolaridade, estado civil e renda. Os resultados apontam que o setor informal comporta uma heterogeneidade, já que é composto tanto por trabalhadores que estão nele inseridos, tanto por sobrevivência, quanto por alternativa de vida, podendo ao mesmo tempo contribuir para o aprofundamento da pobreza como também ser uma alternativa de trabalho em relação a mesma.
Downloads
Referências
Janeiro. IPEA, 1999.
FERREIRA, Maria da Luz A. Trabalho Informal e Cidadania: heterogeneidade social e relações de gênero. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas (Sociologia e Política), da Universidade Federal de Minas Gerais, 2007
FUENTES, Maritzel Rios. Setor Informal e Reestruturação Produtiva. Paraná-Curitiba: Secretaria de Estado de Emprego e Relações de Trabalho, 1998.
GASKEL, George. Entrevistas individuais e grupais. In BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa Qualitativa com texto, imagem e som: Um manual pratico. Petrópolis, RJ,
2002.
HIRATA, Helena; HUMPHREY, John.Trabalhadores desempregados: trajetórias de operárias e operários industriais no Brasil. In Revista Brasileira de Ciências Sociais n.º 11. Vol. 4 out, 1989.
KLEIN, Emílio. Emprego e Heterogeneidade do Setor Informal. In Classes e Movimentos
Sociais na América Latina. Sônia Laranjeira (org.) São Paulo: Hucitec, 1990.
MALAGUTI, Manoel Luiz. Crítica à Razão Informal: A imaterialidade do trabalho. São
Paulo: Boitempo; Vitória: EDUFES, 2000.
MARTINS, Renato & DOMBROWSKI Osmir. Mapa do Trabalho Informal na Cidade de São Paulo. In: JAKOBSEN, Kjeld. Et alli. Mapa do Trabalho Informal: perfil sócioeconômico dos trabalhadores informais na cidade de São Paulo. São Paulo: Fundação Perseu Abramo,
1996.
MORGAN, David. L. Focus Groups as Qualitative Research. CA: Thousand Oaks, 1997. RIVERO, Patrícia Silveira. Escolhendo entre Fragmentos: qual trabalho seria melhor
sendo eu...? Os processos de informalização do trabalho no Rio de Janeiro . Tese de
Doutorado apresentada ao Instituto de Pesquisas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2000.
SILVA, Susana Maria Veleda. Trabajo Informal, gênero y cultura: el comércio callejero e informal en el sur do Brasil. Tese de Doutorado apresentada ao Departamento de Geografia da Universitat Autònoma de Barcelona. Barcelona,2003.
SIQUEIRA, Suely. Os Contornos da Informalidade: o caso valadarense. Dissertação de Mestrado. Departamento de Sociologia/Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 1998.
VASCONCELLOS, Eliane Julie G. Trabalhadores Informais: o sentido de sua escolha de trabalho. Dissertação de Mestrado. Departamento de Sociologia. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis – SC, 1994. (mimeo.)
VIDAL, Léa Ewerton. Trabalho Informal e Cidadania: representações sociais dos vendedores ambulantes de alimentação em Brasília. Dissertação de Mestrado. Departamento de Sociologia/Universidade de Brasília. Brasília, 1996.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta licença permite que outros(as) façam download do trabalho e o compartilhe desde que atribuam crédito ao autor(a), mas sem que possam alterá-lo de nenhuma forma ou utilizá-lo para fins comerciais.