O Banco Mundial e a gestão da educação brasileira: grandes desafios
Abstract
A conjuntura das práticas educacionais brasileiras assim como outras políticas sociais das duas últimas décadas têm sido vinculadas às transformações resultantes dos processos de reestruturação e manutenção da ordem capitalista mundial, consequência da mundialização da economia dentro do ajustamento neoliberal. Obedecendo a essa lógica, o Banco Mundial tem sido estratégico para o cumprimento das políticas educacionais implementadas em nosso país nos últimos anos. Nesse horizonte, o presente artigo objetiva discutir as agendas do Banco Mundial no que se refere a aspectos de organização, capacidade institucional e a tão propalada melhoria das condições sociais via educação. De forma significativa, a tensão entre o discurso “apolítico” do Banco Mundial e a realidade de suas ações têm sido exacerbadas por um reconhecimento claro dos obstáculos políticos ao real desenvolvimento do país. Para o aprofundamento da discussão, utilizou-se como método uma pesquisa bibliográfica. Especificadamente pretendeu-se investigar as reformas educacionais dentro de novos paradigmas, por entender que tais reformas são centrais para o desenvolvimento - ou não - da educação e da sociedade brasileira.
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