Socialização do conhecimento científico: as disparidades regionais brasileiras e a amazônia
Resumen
Este trabalho objetiva compreender o caminho da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil, para a socialização do conhecimento científico e a inserção da Região Amazônica nesta conjuntura, para tanto, optou-se pela entrevista sociológica, como metodologia. Ao considerar a opinião da comunidade científica, sobre o modo como ocorrem as trocas de informação e a comunicação para promover novos saberes, no Brasil e especificamente na Região Amazônica, buscou-se compreender a atuação da comunidade científica, especialmente, em termos de prioridades para as pesquisas e divulgação dos resultados. Sobre a socialização do conhecimento científico e as disparidades regionais consideradas para o desenvolvimento da pesquisa científica, buscou-se perceber a opinião de 49 membros da comunidade científica brasileira pertencentes a instituições públicas de pesquisa, além de, 7 consultores de órgãos governamentais de fomento à pesquisa. Confirmou-se que, as pesquisas são discutidas através de grupos formados por interesse comuns e a socialização do conhecimento na comunidade científica ocorre, principalmente, pela publicação científica em periódicos qualificados pelos órgãos fomentadores e avaliadores da pesquisa científica no Brasil. As dificuldades geradas à Região Amazônica como: baixo investimento em C,T&I; baixo número de programas de incentivo a fixação de pesquisadores; elevada influência de atores externos na pesquisa constituída na Região; e, centralização do desenvolvimento científico e tecnológico em Manaus e Belém, demonstram o desafio na relação entre a sociedade e os aspectos característicos à ciência.
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