CLASSIFICAÇÃO RACIAL: UMA ANÁLISE A PARTIR DO CENSO ESCOLAR
Palabras clave:
Cor/raça, Educação e Censo EscolarResumen
A questão racial, no Brasil, sempre foi tema de grandes pesquisas e, nos últimos tempos tornou-se alvo de grandes discussões, uma vez que várias políticas foram adotadas para minimizar as disparidades sociais entre as diferentes raças. Partindo desse pressuposto de que a raça/cor é um viés de análise importante para compreender as relações sociais no Brasil, em 2009, realizou-se uma pesquisa, intitulada “Autoclassificação e Classificação Racial: Uma Abordagem Sobre a Variável Cor/Raça no Censo Escolar, em uma Escola de Rede Pública e Privada do Município de Montes Claros/MG”, com o intuito de pesquisar a variável raça/cor contida no Censo Escolar em duas escolas do Município de Montes Claros, em uma escola de rede particular e uma escola de rede pública. Nesta pesquisa, foi utilizada a metodologia qualitativa e quantitativa. Devido ao alto número de dados obtidos através da pesquisa, abordaremos, neste, artigo apenas alguns deles. Assim sendo, na primeira parte, elaborou-se uma breve apresentação teórica sobre raça e relações raciais e como elas se apresentam de diferentes formas, em diferentes países; na segunda parte, elencam-se alguns dos dados obtidos através do trabalho de campo. Por fim, as considerações finais contêm algumas reflexões sobre o tema abordado e sobre os dados coletados. As análises dos resultados obtidos nos levam a inferir que o sistema de classificação racial nos anos iniciais (1º ao 5º ano de escolaridade) do ensino básico nas escolas pesquisadas da rede pública e privada do Município de Montes Claros possui falhas, já que a maioria dos pais não compreende o real sentido da classificação racial, além de possuir uma grande dificuldade em aceitar a classificação racial.
Descargas
Citas
_______, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD): Indicadores Sociais. 2007. http://www.ibge.gov.br/home/ (acessado em 01/02/2009).
DA MATTA, Roberto. Relativizando; uma introdução à antropologia social. Editora Rocco. Rio de Janeiro, 1987.
GLOBO, Dicionário de sociologia. 7ª ed., Editora Globo, organizado pela Seção de Obras de Referências do Departamento Editoral da Editora Globo. Porto Alegre,1977.
IANNI, Octavio. Raças e Classes Sociais no Brasil. 3ª ed. São Paulo. Editora Brasiliense, 1987.
_____________. Dialética das relações raciais. Fev. 2004, Vol.18, nº 50. Disponível em: www.scielo.br/pdf/ea/v18n50/a03v1850.pdf (acessado em 15/03/2009).
HENRIQUES, Ricardo. Desigualdade Racial no Brasil: Evolução das Condições de Vida na Década de 90. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Rio de Janeiro. 2001. http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_2001/td0807.pdf (acessado em 29/01/2009).
HERINGER, Rosana. Desigualdades raciais no Brasil: Síntese de indicadores e desafios no campo das políticas públicas. Centro de Estudos Afro-Brasileiros, Instituto de Humanidades, Universidade Cândido Mendes. Rio de Janeiro. 2002. http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_artte(acessado em 29/01/2009).
JACCOUD & BEGHIN, Luciana; Nathalie. Desigualdades Raciais no Brasil: Um Balanço da Intervenção Governamental. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Brasília. 2002.
LOPES & ROSSO, Sônia; Sergio. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2005.
MAIO, Marcos Chor. O Brasil no concerto das nações: a luta contra o racismo nos primórdios da Unesco. Out 1998, vol.5, nº. 2. Disponível em: http://www.scielo.br. (acessado em 29/12/2008).
NOGUEIRA, Oracy. Tanto preto quanto branco: Estudo de relações raciais. São Paulo: T. A. Queiroz, 1985.
PINTO, Simone Martins Rodrigues. Justiça transicional na África do Sul: restaurando o passado, construindo o futuro. Dez 2007, vol.29, nº. 2. Disponível em http://www.scielo.br/scielo (acessado em 29/12/2008).
TELLES, Edward. Racismo à brasileira: Uma nova perspectiva sociológica. Rio de Janeiro. Fundação Ford, 2003.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta licença permite que outros(as) façam download do trabalho e o compartilhe desde que atribuam crédito ao autor(a), mas sem que possam alterá-lo de nenhuma forma ou utilizá-lo para fins comerciais.