CAPESINATO: IDEOLOGIA E POLÍTICA

Autores/as

  • Maria das Graças Campolina Cunha UNIMONTES

Resumen

Neste artigo, procurei compreender como o conceito de campesinato é politicamente utilizado e reinterpretado ao longo dos tempos no Brasil. Para isto, realizei uma revisão dos estudos das diversas áreas das ciências sociais sobre este modo de vida a partir da década de 1970. Busquei compreender as formas como se reproduzem no campesinato as esferas fundantes desta categoria. Em seguida, subsidiei-me dos estudos mais recentes que apontam as novas categorias políticas que surgem, trazendo consigo novos discursos, são eles: agricultura familiar e populações, povos ou comunidades tradicionais. As discussões realizadas apontam a permanência das sociedades camponesas na contemporaneidade. Ao mesmo tempo em que criam estratégias de reprodução social, elas se fortalecem no campo das lutas políticas e permanecem reproduzindo modos de vida baseados na reciprocidade e no interconhecimento; se reconhecem como pertencentes a um grupo que compartilha saberes, práticas e valores comuns. Este trabalho é fruto de uma pesquisa de doutorado que teve como tema o feminino camponês na região Norte de Minas Gerais, portanto, este espaço é palco privilegiado das reflexões realizadas.

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Publicado

2020-04-06

Cómo citar

CAMPOLINA CUNHA, Maria das Graças. CAPESINATO: IDEOLOGIA E POLÍTICA. Revista Desenvolvimento Social, [s. l.], vol. 18, n.º 1, p. 81–92, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/rds/article/view/1838. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos

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