O SERTÃO EM MUTAÇÃO
Palabras clave:
Campesinato, Comunidades Tradicionais, Cerrados, GlobalizaçãoResumen
O artigo reflete as estratégias de reposicionamento do campesinato do Norte de Minas Gerais no contexto da modernidade que inseriu os cerrados brasileiros no circuito global de mercadorias e que provocou profundas transformações no ambiente, na economia e na vida das pessoas que vivem em todos os lugares do planeta. Analisa a diversidade ecossistêmica e cultural onde os cerrados predominam, e a contribuição das comunidades tradicionais como portadora de lógica cultural e econômica de caráter não ocidental e não capitalista. Mesmo com as enormes tensões provocadas pelas seguidas ondas desenvolvimentistas sobre as savanas do sertão norte mineiro, inteligências associadas às territorialidades destas comunidades foram acionadas. No caso dos circuitos econômicos ou no caso dos direitos de permanecerem no lugar, redes sociotécnicas inseridas nas relações territoriais foram promovidas fazendo contraponto com enfrentamento às normatizações fundiárias, sanitárias, fiscais e ambientais produzidas para estruturar os empreendimentos de base capitalista na região. Evitando o sufocamento e a subordinação total do lugar à lógica que sustenta a globalização.
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