“Pernadas nas ruas”
Expresiones de la capoeira como forma de ocupación urbana
DOI:
10.46551/issn2179-6807v26n1p38-59Palabras clave:
Capoeira. Ginga. Lugar público. Ciudades y ocupaciones urbanas.Resumen
Este artículo busca reflexionar sobre la capoeira como una producción marginal, considerándola no solo bajo cualquier determinismo social o geográfico, sino como una “situación límite” (AGIER, 2015) que conduce a precipitaciones políticas, acciones producidas por grupos de sujetos que cuestionan las dimensiones de “ordenamiento” y “prescripción” de los mundos urbanos planificados desde y hacia las “centralidades” y sus sujetos; que critican el apoyo de usos, significados y relaciones considerados hegemónicos, dominantes o legítimos. Para ello, movilizando la investigación etnográfica, los barrios Serrinha (Fortaleza, Ceará, Brasil) y Padre Cruz (Carnide, Lisboa, Portugal) son considerados espacios privilegiados de reflexión.
Descargas
Citas
AGAMBEN, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007.
AGIER, Michel. Antropologia da cidade: lugares, situações, movimentos. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2011.
________. “Do direito à cidade ao fazer-cidade: o antropólogo, a margem e o centro”. Mana [online]. vol.21, n.3, pp.483-498, 2015.
ASSUNÇÃO, Matthias Rohrig. Capoeira. The history of an Afro-brazilian martial art. Routledge: London, 2005.
BERTELLI, Giordano B. “Errâncias racionais: a periferia, o rap e a política”. IN: ___________; FELTRAN, Gabriel. (Orgs.). Vozes à margem: periferias, estética e política. São Carlos: EdUFSCar, 2017.
BRAZ, Vanda Sofia. “Experiência sociodesportiva e a criação colaborativa de uma praça comunitária num bairro de Carnide”. Lusíada. Intervenção Social, Lisboa, n.º 47/48, p. 215-233, 2016.
BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas. Notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2018.
CALDEIRA, Teresa Pires do R. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Editora 34, 2000.
________________________. “Qual a novidade dos rolezinhos? Espaço público, desigualdade e mudança em São Paulo”. Novos estudos CEBRAP, n. 98, p. 13-20, 2014.
DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: 1 artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
DOWNEY, Greg. Learning capoeira: lessons in cunning from an afro-brazilian art. New York: Oxford University Press, 2005.
GILROY, Paul. O atlântico negro: Modernidade e dupla consciência. São Paulo, Editora 34, 2001.
HARVEY, D. “Do gerenciamento ao empresariamento: a transformação da administração urbana no capitalismo tardio”. Espaço & Debates, São Paulo, Núcleo de Estudos Regionais e Urbanos, 39, p. 48-64, 1996.
JACQUES, Paola Berenstein. Elogio aos errantes. SciELO-EDUFBA, 2012.
______________________. “Zonas de tensão: em busca de micro-resistências urbanas”. Corpocidade: debates, ações e articulações. Salvador: EDUFBA, p. 106-119, 2010.
LEFEBVRE, Henri. A Revolução Urbana. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999, 178p.
LEITE, Rogerio Proença. “A inversão do cotidiano: práticas sociais e rupturas na vida urbana contemporânea”. Dados-Revista de Ciências Sociais, v. 53, n. 3, p. 737-756, 2010.
NASCIMENTO, Ricardo; MONTEIRO, Igor. “Capoeira, Cidade e Cultura: notas etnográficas sobre ocupações criativas em Fortaleza-CE”. O Público e o Privado, nº 29, jan/jun, 2017.
NASCIMENTO, Ricardo César Carvalho. “Dialéticas da ginga: performances dos corpos subalternos em movimento”. Sociedade e Cultura, v. 22, n. 2, 2019.
PALLAMIN, Vera. “Apresentação”. IN: BERTELLI, Giordano B; FELTRAN, Gabriel. (Orgs.). Vozes à margem: periferias, estética e política. São Carlos: EdUFSCar, 2017.
PIRES, Antônio Liberac C. S. Movimentos da cultura afro-brasileira – a formação histórica da capoeira contemporânea (1890-1950). Campinas/SP: tese de doutorado, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, 2001.
RANCIÈRE, J. Le partage du sensible, esthétique e politique. Paris: La fabrique, 2000.
SILVA, Igor Monteiro. “A roda como ‘agir urbano’: reflexões sobre capoeira e cidade a partir da praça João Gentil, Gentilândia – Fortaleza/CE”. Capoeira-Humanidades e Letras, v. 4, n. 2, p. 35-61, 2018.
SOARES, C. E. L. A capoeira escrava e outras tradições rebeldes no Rio de Janeiro (1808-1850). Campinas: Ed. da UNICAMP, 2001.
REIS, Letícia Vidor de Souza. O mundo de pernas para o ar: a capoeira no Brasil. São Paulo: Publisher Brasil, 2000.
VIEIRA, Luiz Renato & ASSUNÇÃO, Matthias R. “Mitos, controvérsias e fatos: construindo a história da capoeira”. Estudos Afro-Asiáticos (34), 81-121, dez. de 1998.
VIEIRA, Luiz Renato. O jogo da capoeira: corpo e cultura popular no Brasil. Sprint, 1996.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Esta licença permite que outros(as) façam download do trabalho e o compartilhe desde que atribuam crédito ao autor(a), mas sem que possam alterá-lo de nenhuma forma ou utilizá-lo para fins comerciais.