Formas de hacer ciudades y resistencia
Acercarse a calle, pueblo y barrio de peatones y desambulaciones reflectantes en Fortaleza y Juazeiro do Norte
DOI:
10.46551/issn2179-6807v26n1p114-143Palabras clave:
Ciudad. Resistencia. Creatividad. Cotidiano. Derecho a la ciudad.Resumen
El objetivo de este artículo es comprender la ciudad como espacio, escenario y motor de resistencias (Agier, 2011; 2015) a partir de la dimensión micro de lo urbano: el barrio, el pueblo, la calle. A partir de una metodología del tiempo compartido, de la deambulación y de la inserción en los espacios investigados, describimos experiencias que tienen lugar en dos ciudades: Fortaleza y Juazeiro do Norte, ambas en el estado de Ceará (Brasil), pautando lo que une y lo que singulariza las iniciativas presentadas. En las tramas del cotidiano, se resiste, entre tantas agresiones, a la burbuja inmobiliaria, a la violencia, al control del espacio, a la desinversión en los espacios públicos. Buscando comprender las astucias (Certeau, 1994) de los que resisten de manera creativa, dialogamos con la noción del derecho a la ciudad (Lefebvre, 2001), los sentidos de la resistencia (Scott, 2011).
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