UTOPÍA Y HETEROTOPÍA: ANÁLISIS DE NORMATIZACIÓN Y RESISTENCIA DE CUERPOS Y ESPACIOS
Utopia and heterotopy: Analysis of normatization and resistance of bodies and spaces
DOI:
10.46551/issn2179-6807v28n1p247-266Palabras clave:
Utopia, Espaços Heterotópicos, Corpo, Cisnormatividade, Pessoas TransResumen
El artículo tiene como objetivo discutir el cuerpo como espacio heterotópico, a partir de la noción definida por Foucault, El Cuerpo, las heterotopías. En este sentido, nos proponemos comprender cómo los cuerpos disidentes de la cisnormatividad pueden entenderse como un espacio heterotópico en tanto se muestran como instrumento de resistencia a las formas de normalización y normalización de sí mismos y del espacio físico. El significado de cuerpo en nuestro análisis apunta a un espacio de lucha, de disputa de significados entre sujetos y de choque de diferentes relaciones de poder que atraviesan a los individuos y sus vivencias. Proponemos pensar a las personas trans a partir de la idea del cuerpo como heterotopía, tanto por su carácter de resistencia a los procesos de normalización, como por el proceso de apropiación que estas personas hacen de su identidad, constituyéndose como sujetos. de sus deseos y subjetividades. Los cuerpos disidentes son considerados un espacio heterotópico en la medida en que en su constitución están grabados una serie de procesos de construcción y significados socioculturales, pero al mismo tiempo este cuerpo, como espacio heterotópico, resiste y subvierte el proceso, el discurso binario y cisnormativo, creando en sí mismas un espacio heterotópico.
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Citas
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