“Quem vai querer saber da minha história?”: Refletindo sobre decolonialidade com adolescentes na socioeducação em internação a luz de estudos raciais
“Who will want to know my story?”: Reflecting on decoloniality with adolescents in socioeducation in the light of racial studies
DOI:
10.46551/issn2179-6807v29n2p94-113Palabras clave:
Socioeducação, Decolonialidade, Interseccionalidade, Educação RacialResumen
La intención de este escrito es promover el crecimiento de la discusión sobre decolonialidad con los adolescentes. A partir de autores que discuten el tema, se pretende ejemplificar, a través de lección realizada con adolescentes internos del Departamento de Gestión y Acciones Socioeducativas del Estado de Río de Janeiro (DEGASE), cómo está surgiendo pensar en una perspectiva descolonial con los adolescentes. Este trabajo pretende reflexionar no sólo sobre autores considerados en el campo, como Palermo (1996), sino también traer tensiones desde Segato (2021) que piensa en la colonialidad como una de las principales herramientas para el encarcelamiento de la población negra. Finalmente, pretendemos mostrar los efectos que tuvo el abordaje del tema en las concepciones de los adolescentes que pasan por medidas de internación socioeducativa, sobre raza, clase y género a partir del cuento “Rolézim” del escritor Geovani Martins (2018). A través de la comprensión teórica de estos y otros autores citados a lo largo del artículo, sumando la experiencia práctica en aula, será posible dar cuenta de que comprender y aplicar la decolonialidad en el actuar como educadores e intelectuales, que reflexionan sobre las desigualdades presentes en el tejido social, hará que sea posible construir enseñanzas sobre interseccionalidad y alfabetización racial con jóvenes marginados en Brasil.
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Citas
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