Estado laico, enseñanza religiosa e intolerancia: los desafíos de la educación pública
DOI:
10.46551/ees.v14n16a02Palabras clave:
Enseñanza Religiosa, Laicidad y Educación Pública, Bienes comunesResumen
La reaparición de intolerancias y configuraciones político-religiosas de extrema derecha o de derecha nacional-populista, planteó grandes desafíos a la educación pública entendida como un espacio para construir convivencia con la alteridad. El deterioro político-social se acentuó durante el síndrome COVID-19 y plantea una pregunta: dentro de la educación público-estatal, ¿puede la educación religiosa cultivar espacios de producción de intersubjetividades libres, autónomas y ciudadanas? Para responder a la pregunta, propongo una reflexión filosófico-sociológica, basada metodológicamente en literatura académica consagrada, documentos primarios y secundarios físicos y en línea. El laicismo estatal permitía la educación pública laica, democrática y republicana. Inicialmente constituida como una reacción religiosa católica a la pérdida de los lazos oficiales con el Estado, la Enseñanza Religiosa sólo comenzó recientemente, una nueva página de su historia, más cercana al laicismo plural. Sin embargo, los enfrentamientos religiosos reaccionarios retrasan la aplicación de la norma curricular común, la Base Curricular Nacional Común (BNCC). Sin embargo, los enfrentamientos religiosos reaccionarios retrasan la implantación del estándar curricular común, la Base Nacional Curricular Común (BNCC). Para superar los desafíos, será necesario ver la educación pública y la enseñanza religiosa como bienes comunes, plurales y laicos a los que todos tienen derecho, constituyéndose en espacios de contraposición a la intolerancia religiosa
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