Da política de assistência estudantil à política corpo-território: ensaios e desafios para a Geografia da Educação

Autores/as

  • Ana Angelita Costa Neves da Rocha Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

10.46551/ees.v18n20art08

Palabras clave:

Formação docente, Políticas de Assistência Estudantil, Corpo-território

Resumen

Resumo: O intuito deste artigo é trazer para o centro o debate do cuidado ao reposicionar a discussão da política de assistência estudantil como desafio da Geografia da Educação e assim, retomá-la como política corpo-território. Esse esforço é, portanto, entender que o cuidado em relações aos estudantes não se reduz aos números de evasão, mas que a permanência de cada estudante é uma política de resistência. Derivado do debate realizado na UNIMONTES, na mesa intitulada A constituição da docência nos cursos de licenciatura, o artigo opera com o argumento de que é possível apreender a potencialidade da política de assistência estudantil como política corpo-território, como elemento incontornável para fortalecimento dos cursos de licenciaturas presenciais.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB. Manifesto Território: nosso corpo, nosso espírito. Brasília – DF, 2019. Disponível em: https://trabalhoindigenista.org.br/documento-final-marcha-das-mulheres-indigenasterritorionosso-corpo-nosso-espirito/. Acesso em: agosto de 2019.

ANZALDÚA, G. Borderlands/La frontera: la nueva mestiza. Trad. Carmen Valle. Madri: Capitan Swing, 2016.

GULSON, K.N. & SYMES, C. Spatial theories of education – policy and Geography matters. Londres: Routledge, 2014.

HAESBAERT, R. Território e descolonialidade: sobre o giro (multi)territorial/de(s)colonial na "América Latina". 1. ed. Buenos Aires: Clacso e

Niterói: Clacso; Niterói: PosGeo UFF, 2020.

KRENAK, A. A vida não é útil. São Paulo: Cia das Letras, 2020.

LAMBERT, D. Geography in school and a curriculum of survival. Theory and research in education, v. 11, n. 1, março de 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1177/1477878512468385. Acesso em 13 de dez de 2023.

LEFEBVRE, H. The production of space. Londres: Oxford Blackwell, 1991, v. 142.

MBEMBE, A. Sair da Grande Noite: Ensaio sobre a África descolonizada. Lisboa: Edições Pedago, 2014.

MBEMBE, A. Necropolitique. Raisons politiques, n. 21, p. 29-60, 2006.

MASSEY, Doreen. Filosofia e política da espacialidade: algumas considerações. Geographia, v. 6, n. 12, p. 07-23, 2004.

OLIVEIRA, D. A. Políticas itinerantes de educação e a reestruturação da profissão docente: o papel das cúpulas da OCDE e sua recepção no contexto brasileiro. Currículo sem fronteiras, 20(1), 85-107, 2020. Disponíevl em: http://dx.doi.org/10.35786/1645-1384.v20.n1.6. Acesso em: 13 de dez 2023

REIS, A.; ANDRÉ, M.; PASSOS, L. Teachers training Policies in Brazil, after LDB 9.394/96. Revista Formação Docente – Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, v. 12, n. 23, p. 33-52, 2020. https://doi.org/10.31639/rbpfp.v12i23.289

ROCHA, A. A. C. N. 2019. Corpo-Território Como Argumento Curricular De Resistência. Teias, v. 59, p. 56-71, 2019.

SAVIANI, D. Education in the 1988 Federal Constitution: advancements in the text and their neutralization in the context of the 25 years of effectiveness. RBPAE, v. 29, n. 2, p. 207-221, 2013.

VALVERDE, C. De la necropolítica neoliberal a la empatía radical – violência discreta, cuerpos exluídos y repolitizacíon. Barcelona: Icaria, 2015.

Archivos adicionales

Publicado

2023-12-19

Cómo citar

COSTA NEVES DA ROCHA, A. A. Da política de assistência estudantil à política corpo-território: ensaios e desafios para a Geografia da Educação. Educação, Escola & Sociedade, Montes Claros, v. 18, n. 20, p. 1–16, 2023. DOI: 10.46551/ees.v18n20art08. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/rees/article/view/7314. Acesso em: 27 nov. 2024.