QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR SUBJETIVO DE DOCENTES DE UMA UNIVERSIDADE PUBLICA.

Autores

  • Nágila Gonçalves Silva Araújo Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Maria de Fátima de Matos Maia Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Beatriz Rezende Marinho da Silveira Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Fernanda Muniz Vieira Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri- UFVJM
  • Marúcia Carla D’Afonseca Santos Borges Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

DOI:

10.35258/rn2018081100014

Palavras-chave:

Trabalho Docente; Bem-Estar Subjetivo; Qualidade de Vida.

Resumo

O bem-estar subjetivo é um aspecto que pode incrementar a forma como o indivíduo
percebe a si mesmo e a outras pessoas, resultando no vivenciar satisfatório de
situações do dia a dia e também na forma de se relacionar com o outro. Quanto à
qualidade de vida, entende-se poraspectos da individualidade e da subjetividade de
cada indivíduo com base no seu próprio julgamento pessoal. O objetivo desse estudo
foi identificar os fatores intervenientes do bem-estar subjetivo e na qualidade de vida
dos docentes de ensino superior que trabalham no campus de uma universidade do
Norte de Minas. A amostra foi composta de 22 docentes efetivos, designados e
atuantes no 1° semestre de 2017. Foram utilizados t rês questionários na mensuração
das variáveis que constituem o objeto de estudo: um questionário estruturado para
avaliar as variáveis independentes e dois específicos para a análise das variáveis
dependentes (O Development of the Memorial University of Newfoundland Scale of
Happiness e o Questionário de Qualidade de Vida no Trabalho). Como procedimento
estatístico, utilizou-se a análise descritiva dos dados através do N, porcentagem,
média, desvio-padrão, significância e Análise de Variância. O nível de significância
adotado foi p≤0,05. Os resultados evidenciaram que existe relação significativa para os
afetos positivos no tempo docente no segundo cargo (p=0,04); afetos negativos quanto
ao turno de trabalho (p=0,02); e nas experiências negativas no vínculo de trabalho
segundo cargo (p=0,05), jornada trabalho segundo cargo (p=0,05), tempo docente no
ensino superior (p=0,05) e turno de trabalho (p=0,05). Já na qualidade de vida
observou-se relevância significante estatisticamente para o domínio físico, no vínculo
instituição superior primeiro cargo (p=0,03) e na jornada trabalho superior primeiro
cargo (p=0,02); domínio no meio ambiente jornada trabalho segundo cargo (p=0,04); e
o domínio social jornada trabalho segundo cargo (p=0,04) e instituição ensino superior
segundo cargo (p=0,02). Conclui-se que de uma forma geral os professores desta
pesquisa possuem um bem-estar subjetivo geral positivo e boa qualidade de vida regular.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Nágila Gonçalves Silva Araújo, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Discente do curso de Educação Física pela Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES.

Maria de Fátima de Matos Maia, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Doutora Docente do curso de Educação Física Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES; Grupo Integrado de Pesquisa em Psicologia do Esporte, Exercício e Saúde, Saúde Ocupacional e Mídia-GIPESOM.

Beatriz Rezende Marinho da Silveira, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Docente do curso de Enfermagem – Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES.

Fernanda Muniz Vieira, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri- UFVJM

Mestranda em Reabilitação e Desempenho Funcional pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri- UFVJM.

Marúcia Carla D’Afonseca Santos Borges, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Mestre Docente do curso de Educação Física da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES.

Referências

ANDRADE, H.R; MAIA, M. F. M.; MELO, G.F; BORGES, M.C.D.S.; TOLENTINO, F.M.; LIMA, C.A.G.; SOUSA, B. V. O.; Bem-estar subjetivo em atletas de futebol de campo, inseridos nos diversos perfis tipológicos de gênero. Coleção Pesquisa em Educação Física, Várzea Paulista, v. 15, n. 01, p.57-66, 2016.

BAHIA, P.N. O estresse como indicador de qualidade de vida em professores do curso de fisioterapia. 2002. 104f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 2002.

CUANDRA, H. L., FLORENZANO, R. U. El Bienestar Subjetivo: Hacia uma Psicologia Positiva. Revista de Psicología de la Universidad de Chile 2003, 12(1): 83-96.

DIENER, E. Subjetive Well-being. Psychological Bulletin 1984, 95(3): 542-575.

ESTEVE, J. M. Mudanças sociais e função docente. In A. Nóvoa (Org.), Profissão professor (2. Ed., pp. 93-124, Coleção Ciências da Educação). Porto, Portugal: Porto Editora, 1999.

FERNANDES, Marcos H., ROCHA, Vera M. Impact of the psychosocial aspects of work on the quality of life of teachers. Revista Brasileira de Psiquiatria. Vol. 31, n 1, p. 15-20. 2009.

GOMES, P. C.; AMÉDIS, G. Afastamento dos professores de 5ª a 8ª séries na rede municipal de Ipatinga da sala de aula. Disponível em:

ISAIA, S. M. A. Desafios à docência superior: pressupostos a considerar. In: Dilvo Ristoff ; Palmira Sevegnani. (Org.). Docência na Educação Superior. Brasília: INEP, 2006. p. 63-84.

JESUS, S.N. Bem-estar dos professores: Estratégias para realização e desenvolvimento profissional. Porto, Portugal: Porto Editora,1998.

KOETZ, L.; REMPEL, C.; PÉRICO, E. Qualidade de vida de professores de Instituições de Ensino Superior Comunitárias do Rio Grande do Sul. Ciênc. Saúde Coletiva. 2013,18(4).

MAAR, W. L. A dialética da centralidade do trabalho. Cienc. Cult. 2006. 58(4): 26-28.

MAIA, M. F. M.; TOLENTINO, T. M; LIMA, C. A. G.; SOUSA, B. V. O.; LAFETÁ, J. C.et al. Psicologia positiva e o bem-estar: estudo dos aspectos saudáveis do viver. RENEF. Vol. 7, n. 9, 2017.

MAIA, M. F. M.; RAPOSO, J. J. B. V.; FORMIGA, N. S.; TOLENTINO, T. M; MELO, G.e F.. Verificação empírica da consistência fatorial do inventário de bem-estar subjetivo Munsh em jovens brasileiros. Psicologia em Pesquisa. UFJF. 10(2): 76-84. Julho-Dezembro de 2016.

NAHAS, M.V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina (PR): Midiograf, 2001.

OLIVEIRA, L.J.; PIRES, A.P.V. Da precarização do trabalho docente no Brasil e o processo de reestruturação produtiva. Revista do direito público. 2014, 9(1): 5-6.

PACHANE, G.G. Teoria e prática na formação pedagógica do professor universitário: Elementos para discussão. Publ. UEPG Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicada, Ling., Letras e Artes, Ponta Grossa. 2005, 13(1):13-24.

PEREIRA, E.F.; TEIXEIRA, C. S.; LOPES, A. S. Qualidade de vida de professores de educação básica do município de Florianópolis-SC, Brasil. Ciência Saúde Coletiva. 18(7): 1963-1970. 2013.

WHOQOL GROUP. The World Health Organization quality of life assessment (WHOQOL): position paper from the World Health Organization. Social Science e Medicine.1995,41(10): 1403-1409.

ZABALZA, M.Á. O ensino universitário: seu cenário e seus protagonistas. Porto Alegre: ARTMED, 2004.

Downloads

Publicado

2020-01-22

Como Citar

GONÇALVES SILVA ARAÚJO, N. .; DE FÁTIMA DE MATOS MAIA, . M. .; REZENDE MARINHO DA SILVEIRA, . B.; MUNIZ VIEIRA, F. .; CARLA D’AFONSECA SANTOS BORGES, M. . QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR SUBJETIVO DE DOCENTES DE UMA UNIVERSIDADE PUBLICA. RENEF, [S. l.], v. 8, n. 11, p. 48–64, 2020. DOI: 10.35258/rn2018081100014. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renef/article/view/547. Acesso em: 22 dez. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)