RESUMO - PREVALÊNCIA DE ALEXITEMIA EM UNIVERSITÁRIOS: UMA DIFICULDADE RELACIONAL

Autores

  • Iara Heloísa Ramos Mendes Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Celina Aparecida Gonçalves Lima Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Maria de Fátima de Matos Maia Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Berenilde Valéria de Oliveira Sousa Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Ítalo Barreto Prates
  • Thatiana Maia Tolentino Faculdades Santo Agostinho - FASA

Palavras-chave:

Alexitemia, Universitários, Dificuldade Relacional.

Resumo

A alexitemia é um construto que se caracteriza pela dificuldade do indivíduo em identificar e expressar seus próprios sentimentos e emoções, através da linguagem. A palavra tem origem grega e significa: “sem palavras para a emoção” (a = falta, lexi = palavra, timia = humor ou emoção). O uso da linguagem por uma pessoa, em seus relacionamentos pessoais é um fator muito importante na regulação das emoções e, pode ou não, fortalecer seus relacionamentos. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de alexitemia em uma amostra de universitários de uma instituição pública do norte de Minas Gerais, Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e analítico, com uma amostra de 196 acadêmicos de três cursos da área de saúde de uma Universidade Pública do município de Montes Claros / MG. Os sujeitos responderam a versão portuguesa da Toronto Alexithymia Scale – 20 itens, bem como dados sócio demográficos (sexo, idade, pratica atividade física, religioso, curso). Foi realizada análise descritiva, através de frequência simples e relativa e, para verificar a diferença entre médias da alexitemia entre os grupos, foi utilizado o teste ‘t’ e Anova. O nível de significância estipulado foi 5% (p ≤ 0,05). Foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciences ® (SPSS®), versão 20.0 para o sistema Windows. A maioria dos acadêmicos foi do curso de Educação física licenciatura (59,7%), com idade acima de 20 anos (86,2%), sexo feminino (52,0%), praticam atividade física (80,1%) e religioso (86,2%). Os acadêmicos apresentaram Alexitemia moderada (27,3%) e claramente alexitímicos (24,7%), mas não houve diferença estatisticamente significativa. Verificou-se uma prevalência alta de alexitemia entre os acadêmicos, apesar de não ter sido um resultado significativo. Entretanto, serve de alerta, uma vez que os acadêmicos podem apresentar dificuldades relacionais em seu cotidiano.

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Biografia do Autor

Iara Heloísa Ramos Mendes, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Acadêmica do curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade Estadual de Montes Claros;

Celina Aparecida Gonçalves Lima, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Docente da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Montes Claros, MG, Brasil.

Maria de Fátima de Matos Maia, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Docente dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física da Universidade Estadual de Montes Claros.

Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Docente dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física da Universidade Estadual de Montes Claros.

Ítalo Barreto Prates

Bacharelado em Educação Física da Universidade Estadual de Montes Claros.

Thatiana Maia Tolentino, Faculdades Santo Agostinho - FASA

Professora de educação física, Programa MEXA-SE da Prefeitura Municipal de Sete Lagoas - Secretaria Faculdades Municipal de Esporte e Lazer/Secretaria Municipal de Saúde, professora das Santo Agostinho e coordenadora de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade Santo Agostinho de Sete Lagoas.

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Publicado

2020-01-24

Como Citar

HELOÍSA RAMOS MENDES, I. .; APARECIDA GONÇALVES LIMA, C. .; DE FÁTIMA DE MATOS MAIA, . M. .; VALÉRIA DE OLIVEIRA SOUSA, B.; BARRETO PRATES, Ítalo .; MAIA TOLENTINO, . T. . RESUMO - PREVALÊNCIA DE ALEXITEMIA EM UNIVERSITÁRIOS: UMA DIFICULDADE RELACIONAL. RENEF, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 91, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renef/article/view/589. Acesso em: 26 dez. 2024.

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