MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E A AUTOESTIMA EM MULHERES DIAGNOSTICADAS COM CÂNCER DE MAMA PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS REGULARES

Autores

  • Maria Jéssica Gonçalves Durães Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Claudiana Donato Bauman Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Palavras-chave:

Câncer de mama. Autoestima. Atividade física.

Resumo

Câncer de mama se caracteriza pela proliferação anormal, de forma rápida e desordenada, das células do tecido mamário. É um dos cânceres mais temidos pelas mulheres face à sua alta frequência e pelos efeitos psicológicos advindos dele, causando alterações como sexualidade e da imagem corporal, ansiedade, medos, dor e entre eles baixa auto estima. A auto estima é definida como “[...] uma atitude positiva ou negativa relativamente a um objeto particular, a saber, o self”. Mulheres mastectomizadas quando comparadas às que realizaram cirurgias conservadoras da mama, têm uma pior imagem corporal e uma autoestima mais baixa. A prática de exercícios físicos têm se mostrado um grande aliado do bem estar mental. A aderência aos programas de exercício físico traz benefícios significativos para a vida diária das mulheres acometidas pela cirurgia de câncer de mama. A atividade física proporciona ganhos em relação à auto imagem corporal e autoestima, diminuição da depressão e ansiedade, melhora do sono, da aptidão cardiorrespiratória e flexibilidade promovendo um bem estar geral, melhorando a qualidade de vida. O estudo teve como objetivo verificar a relação entre medidas antropométricas e a autoestima em mulheres diagnosticadas com câncer de mama praticantes de atividades físicas regulares. O estudo foi caracterizado como descritivo e analítico a amostra foi composta por 21 mulheres participantes do projeto VIDA da Unimontes. Além da anamnese, para a avaliação da composição corporal foi utilizada a balança e um compasso para medida das três dobras cutâneas (tríceps, supra ilíaca e coxa), no qual a coleta dos dados referentes à composição corporal foi feitas no início (pré-teste) e no término das atividades sistematizadas (pós-teste). Para mensurar a auto estima foi utilizado o protocolo de auto estima de Rosenberg. O programa de atividades foi realizado duas vezes por semana, durante 12 semanas consecutivas. Para o tratamento dos dados utilizou a estatística SPSS 20.0 for Windows com utilização analise descritiva e o test “t” de Student (p≤0,05). Conforme os resultados encontrados, verificamos que o percentual de gordura através das dobras cutâneas apresentou diferença significativa, mostrando que houve redução satisfatória (p= 0,00). Nas outras variáveis ocorreram diferenças, porém esses valores não apresentaram significância(p≥0,05). O peso corporal apresentou valor de 65,64 kg no pré-teste e 65,23 kg no pós-teste, seguindo, o IMC dessas mulheres no pré-teste apresentou valores de 26,73 kg/m2 e 26,60 kg/m2 no pós-teste. Em relação a DC tríceps obtivemos inicialmente o valor de 22,80 cm e posteriormente 22,28 cm, a DC supra ilíaca resultou no valor de 24,95 cm no pré e 23,69 no pós-teste ao passo que a DC coxa apresentou um valor 28,89 cm no pré onde houve uma diminuição significativa (p= 0,00) ficando com valor de 28,46 cm no pós-teste. A variável auto estima obteve diferente significativa (p= 0,00), ficando com 17,76 no pré e 24,43 no pós-teste. A comparação entre a autoestima e as variáveis independentes peso e percentual de gordura não obtiveram diferença significativa. As mulheres diagnosticadas com câncer de mama obtiveram alterações positivas na composição corporal através proporcionadas pela prática regular de atividades físicas porém o nosso melhor resultado foi a auto estima a melhora da auto estima foi alcançada através da participação frequente no projeto.

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Biografia do Autor

Claudiana Donato Bauman, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Orientador.

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Publicado

2020-01-28

Como Citar

JÉSSICA GONÇALVES DURÃES, M.; DONATO BAUMAN, C. . MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E A AUTOESTIMA EM MULHERES DIAGNOSTICADAS COM CÂNCER DE MAMA PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS REGULARES. RENEF, [S. l.], v. 5, n. 6, p. 51–52, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renef/article/view/663. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Resumos de Monografias Unimontes

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