BEM-ESTAR SUBJETIVO EM ATLETAS DE FUTEBOL DE CAMPO, INSERIDOS NOS DIVERSOS PERFIS PSICOLÓGICO DE GÊNERO.

Autores

  • Hiury Ramos de Andrade Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Maria de Fátima de Matos Maia Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Palavras-chave:

Bem-estar subjetivo, perfil tipológico de gênero, auto conceito e atletas

Resumo

O bem-estar subjetivo traz uma preocupação quando se direciona aos jovens atletas, para quem na generalidade das situações tornam-se vítimas de um reflexo da falta de oportunidades em suas cidades. Sabe-se que esta é uma fase de extrema complexidade na vida destes jovens onde envolvem aspectos biológicos, psicológicos, emocionais e sociais se tornando numa situação extremamente difícil quando sofrem estas mudanças. O objetivo deste estudo foi caracterizar o bem-estar subjetivo em atletas de futebol campo, inseridos nos diferentes perfis psicológicos de gênero. Foram sujeitos, 77 homens atletas da modalidade desportiva Futebol de Campo, subdivididos nas categorias Infantil 17 (22,1%), juvenil 23 (29.9%), juniores 20 (26,0%) e profissional 17 (22,1%). Para a definição da quantidade de sujeitos participantes do estudo, foram adotadas as orientações para amostragem aleatória, estratificada e proporcional. Os instrumentos utilizados foi um questionário estruturado, onde possuía todas as variáveis independentes propostas, e os questionários específicos como o MUNSH para a mensuração do bem-estar subjetivo (BES), e o IMEGA, para a mensuração do perfil psicológico de gênero (PPG). Para a avaliação das variáveis, a análise estatísticas descritiva utilizada, foi o Shapiro Wilk. Já para as análises inferenciais utilizou-se o teste paramétrico ANOVA two way e o One Way e para os dados não paramétricos foram rodados os testes Qui-Quadrado. Os resultados indicaram que : 1) atletas não estudantes tem mais afetos positivos em relação aos que estudam; 2) em relação número de pessoas, foi encontrado um conjunto de afetos negativos para aqueles que possuem de 1 a 3 pessoas na casa;3) Quanto ao tipo de residência, nota-se afetos positivos para atletas que residem em kitnet; 4) Em relação a categoria profissional e o estado civil, não se encontrou diferenças significantes; 5) Em comparação do perfil tipológico de gênero por categoria não se apresentou diferença significativa. Portanto, permanece a necessidade de mais investigações, com demasiado rigor científico. É necessário que mais estudos referentes as questões relacionadas a saúde mental do atleta sejam desenvolvidos. Sendo que, as relações observadas entre o esporte de alto rendimento, relações sociais e saúde mental, são importantes fatores de orientação ao treinamento e para o apoio psicológico dos atletas, o qual significantemente contribuirá no aumento dos índices de performance sem que negligencie a integridade dos jovens jogadores e principalmente dos atletas profissionais. É necessário diminuir o impacto causado pelo estresse físico e mental proveniente das competições, através de estratégias condicionais afetivas como modo de prevenção referente as sequelas que podem permanecer pelo resto da vida decorrente de frustações e insatisfações não trabalhadas.

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Biografia do Autor

Maria de Fátima de Matos Maia , Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Orientadora.

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Publicado

2020-01-29

Como Citar

RAMOS DE ANDRADE, H.; DE FÁTIMA DE MATOS MAIA , . M. . BEM-ESTAR SUBJETIVO EM ATLETAS DE FUTEBOL DE CAMPO, INSERIDOS NOS DIVERSOS PERFIS PSICOLÓGICO DE GÊNERO. RENEF, [S. l.], v. 5, n. 5, p. 72–73, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renef/article/view/681. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Resumos de Monografias Unimontes

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