COMPARAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE MULHERES SOBREVIVENTES AO CÂNCER DE MAMA E GRUPO CONTROLE
Palavras-chave:
Câncer de mama, Composição Corporal bioimpedância, hipertensão.Resumo
O câncer de mama tem aparecido como o segundo de maior ocorrência mundial entre as mulheres. Estudos mostram que além do fator hereditário vários fatores contribuem para o surgimento da neoplasia como a falta de atividade física, obesidade, menarca precoce dentre outros. Estudos mostram também que mulheres submetidas a quimioterapia tendem a apresentar um aumento em sua composição corporal no que diz respeito a %GC e diminuir a quantidade de MM, Sendo assim esse estudo teve como principal objetivo comparar a composição corporal em mulheres sobreviventes do câncer de mama mulheres hipertensas e mulheres que nunca tiveram câncer de mama. Para a avaliação da composição corporal foi utilizado a Bioimpedância da marca Bodystat 1500, a amostra do estudo foi composta por mulheres, participantes de um programa de exercícios inseridos na estratégia saúde da família (ESF), no Centro de Saúde do bairro Vila Oliveira mulheres hipertensas participantes do grupo de idosos e hipertensos do Sesi Minas e mulheres portadoras do câncer de mama participantes do Projeto Vida realizado como Projeto de extensão no Laboratório do Exercício da Universidade Estadual de Montes Claros. Para o tratamento dos dados utilizou a estatística SPSS 20.0 for Windows com utilização de média e desvio padrão para as variáveis somáticas simples e compostas e o teste T s para amostra independente. Os resultados encontrados nos grupos apresentaram IMC e PC elevados entretanto o que chamou mais atenção no estudo foram a %GC e MM onde o mulheres sadias apresentaram média de 44,66%, o grupo de hipertensos apresentaram 43,12% e o grupo de mulheres acometidas pelo câncer de mama apresentaram média 49,77%. Com relação a MM o grupo de mulheres sadias apresentaram média de 35,72kg, o grupo de mulheres hipertensas apresentaram 38,59 e o grupo de mulheres acometidas pelo câncer de mama apresentaram 33,32%. Assim acreditamos que o tratamento quimioterápico e a inatividade física pode contribuir para que haja realmente mudanças significativas na composição corporal desses indivíduos. Portanto deve-se voltar atenção para a questão da obesidade e composição corporal afim de amenizar recidivas e evitar o surgimento de doenças cardiometabólicas nesse público. Bem como, estudar mais afundo os efeitos adversos dos medicamentos antineoplásicos.