Esta é uma versão desatualizada publicada em 2024-08-14. Leia a versão mais recente.

SEDENTARISMO E COMPORTAMENTOS INFLUENCIADORES EM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

Autores

  • Udson Rodrigues Macedo Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Daniel Venâncio de Oliveira Amaral Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

DOI:

10.46551/rn2024152400098

Palavras-chave:

Sedentarismo, Ensino Médio, Pedras de Maria da Cruz

Resumo

A atividade física apresenta inúmeros benefícios à saúde, prevenindo, entre outras coisas, doenças crônicas resultantes do sedentarismo. Não obstante, ainda que rotineiramente sejam veiculadas informações nas mais diversas esferas públicas e privadas, dos benefícios da prática de atividade física, uma grande parcela da população não desenvolve hábitos corporais com a frequência recomendada. A presente pesquisa, tomando como objeto de estudo 5 turmas do 1º ano do Ensino Médio, das 2 escolas públicas da sede urbana de Pedras de Maria da Cruz, com uma amostra de 63 alunos matriculados, buscou, de uma parte, verificar os quadros de adolescentes ativos e inativos, e de outra, avaliar duas variáveis que podem estar contribuindo para esses comportamentos, a saber, o sono e o uso de tecnologias. Trata-se de um estudo qualiquantitativo, de corte transversal, com o espectro informativo subsidiado por uma adaptação do questionário “Atividade Física Adolescentes 15-17 anos AF4”, inserido no Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF). Em linhas gerais, a pesquisa concluiu que quase metade da amostra cotejada (49,2%) encontram-se em situação de inatividade, resultado que, embora aponte para um cenário, em alguma medida, alarmante, é relativizado quando comparado com estudos que trabalham com públicos mais abrangentes. Em outra frente, no que tange às variáveis que podem estar contribuindo para este cenário, o sono apresentou relações mais perceptíveis e contundentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AINSWRRTH, B. E., et. al. Compendium of physical activities: an update of activity codes and MET intensities. Medicine and Science in Sports and Exercise, 32 (9 Suppl), S498–504.

FUJA DO SEDENTARISMO. Ele tira a disposição e é fator de risco para doenças crônicas perigosas. ABM+SAÚDE, 2021. Disponível em: https://www.revistaabm.com.br/artigos/fuja-do-sedentarismo-ele-tira-a-disposicao-e-e-fator-de-risco-para-doencas-cronicas-perigosas. Acesso em: 13 maio 2023.

GUALANO, B.; TINUCCI, T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo. v. 25, p. 37-43, dez. 2011.

HUNBLIN C., PARTINEN M., KOSKENVUO M., KAPRIO J. Heritability and mortality risk of insomnia-related symptoms: a genetic epidemiologic study in a population-based twin cohort. Sleep, 34 (7): p. 957-964, 2011.

LOPES, C., et. al. Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física, IAN-AF 2015- 2016: Relatório metodológico. Universidade do Porto, 2017.

MATOSO, Rafael. Qualidade de vida e Saúde. Disponível em: Blog:http://saladatextual.wordpress.com/2010/04/04/tecnologia-xsedentarismo/. Acesso em: 21 maio 2023.

OPAS. Novo estudo liderado pela OMS aponta que a maioria dos adolescentes não pratica atividade física suficiente. Organização Pan-Americana da Saúde, 22 de novembro de 2019. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/22-11-2019-novo-estudo--liderado-pela-oms-aponta-que-maioria-dos-adolescentes-nao-pratica. Acesso em: 24 set. 2023.

PAPINI, Camila, et. al. Severidades Ocupacionais Associadas à Inatividade Física no Lazer em Trabalhadores. Motriz, v.16, n.3, p.701-707, 2010.

OPAS. OMS lança novas diretrizes sobre atividade física e comportamento sedentário. Organização Pan-Americana da Saúde, 26 de novembro de 2020. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/26-11-2020-oms-lanca-novas-diretrizes-sobre atividade-fisica-e-comportamento-sedentario. Acesso em: 24 set. 2023.

PARSONS T.J., et. al. Childhood predictors of adult obesity: a systematic review. Int J Obes Relat Metab Disord, 23 Suppl 8: S1-107, 1999.

PEREIRA, Guilherme; ORTIGÃO, Maria Isabel Ramalho. Pesquisa quantitativa em educação: algumas considerações. Periferia, Rio de Janeiro, v.8, n.1, 2016.

REIS, Vanessa; CUPELLO, Simone. Do esporte como política pública essencial voltada para saúde. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/204257-oms-sedentarismo-pode-adoecer-500-milh%C3%B5es-de-pessoas-at%C3%A9-2030. Acesso em: 13 maio 2023.

SILVA, Rodrigo, et al. Atividade física e qualidade de vida. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 1, p. 115-120, 2010.

SILVA, Rodrigo, et. al. Relação da prática de exercícios físicos e fatores associados às regulações motivacionais de adolescentes brasileiros. Motricidade, v. 8, n. 2, p. 8-21, 2012.

SILVA, Isabela Ribeiro da; SILVA, Andressa Melina Becker da. O impacto da Covid 19 na Educação Física escolar: uma revisão integrativa da literatura. Revista Pensar a Prática, v. 25, 2022.

TADORO, Mônica de Ávila. Dança: Uma interação entre o corpo e a alma dos idosos. 92f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.

OBSERVATÓRIO DA SAUDE DA CRIANÇA E DO ADELESCENTE. Tempo e tela. 23 de junho de 2020. Disponível em: https://www.medicina.ufmg.br/observaped/tempo-de-tela/. Acesso em: 3 de out. 2023.

YONG, K.S., DONG YUE, X.; LI YING. Estimativas de prevalência e modelos etiológicos da dependência de internet. In: Young, K. S.; Abreu, C. N de. (Orgs.)

Dependência de internet: manual e guia de avaliação e tratamento. Porto Alegre: Artmed (2011).

Downloads

Publicado

2024-08-14 — Atualizado em 2024-08-14

Versões

Como Citar

RODRIGUES MACEDO, U.; VENÂNCIO DE OLIVEIRA AMARAL, D. SEDENTARISMO E COMPORTAMENTOS INFLUENCIADORES EM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO. RENEF, [S. l.], v. 15, n. 24, p. 105–116, 2024. DOI: 10.46551/rn2024152400098. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renef/article/view/7212. Acesso em: 24 dez. 2024.