PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O CURRÍCULO COMO INSTRUMENTO DE GOVERNO DOS PEQUENOS
Palavras-chave:
Criança; Educação infantil.; Pedagógico.Resumo
O campo pedagógico é um local privilegiado para oportunizar que as crianças sejam as protagonistas de suas atividades, o que requer formas de valorizar e trabalhar com elas; assim o número de matrículas no educação infantil está crescendo o que exige que pensamos o modo pelo qual a educação vem sendo coordenada e orientada. O artigo oferece uma análise aprofundada sobre a importância do currículo na educação infantil, destacando a necessidade de um currículo flexível, contextualizado e centrado nas crianças através de estudos de Barbosa, Foucault, Oliveira e Ostetto. Para isso foi realizado uma pesquisa de campo com observações na rotina das crianças e entrevista semiestruturada com oito professores e uma gestora, com base em estudos de vários autores, para entender como o currículo e as práticas pedagógicas são desenvolvidas em duas escolas municipais de educação infantil (CEMEIS) no interior do Paraná. Ao longo do artigo, são exploradas diferentes abordagens e concepções curriculares, como a abordagem centrada na criança, que valoriza sua participação ativa, a aprendizagem por meio do brincar, o desenvolvimento da autonomia e a interação social, e discutem também a relevância de integrar os diversos campos do conhecimento, como linguagem, matemática, ciências, artes e corpo, de forma interdisciplinar e contextualizada, promovendo uma aprendizagem significativa para as crianças, destaca ainda a importância da reflexão e da prática reflexiva por parte dos professores, incentivando-os a avaliar constantemente suas práticas, identificar os interesses e necessidades das crianças, e fazer ajustes e adaptações no currículo e nas estratégias pedagógicas de acordo com as particularidades de cada grupo e de cada criança. Com isso foi possível reconhecer que autoras expõem que as crianças tem uma pouca participação ou nenhuma nas práticas propostas pelos professores, tornando-as assim uma exclusão na escuta das mesmas, para a elaboração e formulação dos currículos. Sendo assim saem em defesa que o currículo dialogue com as crianças, para que elas sejam participativas ativamente nas construções dos currículos e práticas pedagógicas.