FREQUÊNCIA DE ATIVIDADE FÍSICA E DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM UM PROGRAMA SOCIAL
DOI :
10.46551/rn2021121700046Mots-clés :
Atividade Física, Hipertensão, DiabetesRésumé
O presente artigo teve como objetivorelacionar a prática de atividade física com algumas doenças crônicas não transmissíveis. O estudo é epidemiológico, transversal e analítico e conta com 542 participantes de um programa social frequentes às atividades orientadas,com idades de 12 a 84 anos. Foirealizada uma análise descritiva, com frequência simples e porcentagem e amagnitude da associação entre as variáveis dependente e independente foi avaliada pela Razão de Prevalência (RP) bruta e ajustada, estimada mediante o modelo de Poisson com variância robusta.A maioria da amostra é praticante de atividade física três vezes ou mais por semana, diabéticos (5,4%), hipertensos (26,2 %), jovens adultos <40 anos (46,1%), pessoas que sentem dores corporais (34,3%) e 36,8% das pessoas analisadas sentem dores na coluna. Noteste do quiquadrado foi observado associação da frequência de atividade física com o estado civil (p= 0,045). Nesse estudo não ficou comprovado associação entre a frequência de atividade física e as doenças crônicas não transmissíveis à saúde.
Palavras-chave: Atividade Física.Hipertensão.Diabetes.
Téléchargements
Références
CHO, N. et al. IDF Diabetes Atlas: global estimates of diabetes prevalence for 2017 and projections for 2045. Diabetes Research And Clinical Practice, [S.L.], v. 138, p. 271-281, abr. 2018. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.diabres.2018.02.023.
COELHO, S. V. Atividade física adequada para o controle e prevenção da hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2 na população da ESF I do município Canaã – Minas Gerais. 2018. 33 f. Monografia (Especialização) – Curso de Atenção Básica em Estratégia de Saúde da Família, Universidade Federal de Minas Gerais, Canaã, 2018.
FARIA, L. O. et al. Motivos para a prática de atividade física de esportes orientados à habilidade: um exemplo do taekwondo. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, [S.L.], v. 41, n. 2, p. 198-205, abr. 2019. FapUNIFESP (SciELO). https://doi.org/10.1016/j.rbce.2018.10.004.
FERREIRA, R. C. et al. Consumo de alimentos preditores e protetores de risco cardiovascular por hipertensos do estado de Alagoas, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 7, p. 2419-2430, jul. 2019. FapUNIFESP (SciELO). https://doi.org/10.1590/1413-81232018247.20242017.
MICHELIN, E.; CORRENTE, J. E.; BURINI, R. C. Fatores associados aos componentes de aptidão e nível de atividade física de usuários da Estratégia de Saúde da Família, Município de Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil, 2006 a 2007. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 20, n. 4, p. 471-480, dez. 2011. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742011000400006.
MALACHIAS, M. V. B. et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial: Capítulo 1 – Conceituação, Epidemiologia e Prevenção Primária. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.107, n. 3, (Supl. 3) p. 1-6, set. 2016. Sociedade Brasileira de Cardiologia. http://dx.doi.org/10.5935/abc.20160151.
MIRANDA NETO, J. T. et al. (Org.). Programa Mexa-se: uma experiência de sucesso, orientação e prevenção em saúde no município de Sete Lagoas – MG. Montes Claros, MG: Henriques Design, 2018.
MOREIRA, M. R. D. et al.. Programa Mexa-se em Sete Lagoas: Fundamentação teórica, científica e sociopolítica. In: MAIA, M. F. M.; MIRANDA NETO, J. T.; TOLENTINO, T. M. (Orgs.). Saúde e Educação Física: Pesquisas, Percepções e Perspectivas. 2 ed. Montes Claros, MG: Henriques Design, 2016. p. 145-165.
OLIVEIRA, C. M. et al. Bem-estar subjetivo em mulheres participantes de um Programa Social na cidade de Sete Lagoas, Minas Gerais. Revista Eletrônica Acervo Saúde, [S.L.], v. 11, n. 6, e440, p. 1-7, mar. 2019. Revista Eletrônica Acervo Saúde. https://doi.org/10.25248/reas.e440.2019.
OMS, Organização Mundial de Saúde. Atividade Física. 26 nov. 2020. Disponível em: <https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/physical-activity>. Acesso em: 15 dez. 2020.
SILVA, R. R. V. et al. Fatores associados à prática de atividade física entre professores do nível básico de ensino. Journal of Physical Education, v. 30, e3037, p.1-11, 2019. Journal of Physical Education. http://dx.doi.org/10.4025/jphyseduc.v30i1.3037.
ZANCHETTA, L. M. et al. Inatividade física e fatores associados em adultos, São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 13, n. 3, p. 387-399, set. 2010. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2010000300003.