REVISTA NORTE MINEIRA DE ENFERMAGEM

ISSN: 2317-3092

 

 

 

Como citar este artigo

 

Soares DF, Bento AS, Medeiros AC, Rodrigues ST, Thurow MRB, Siqueira HCH. Saúde e qualidade de vida dos acadêmicos de graduação: revisão integrativa. Rev Norte Mineira de enferm. 2019; 8(2): 07-16.

Autor correspondente

 

Mara Regina Bergmann Thurow.

Universidade Federal do Rio Grande- FURG

marathurow@gmail.com

 

 

 

REVISÃO DE LITERATURA

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DOS ACADÊMICOS DE GRADUAÇÃO: REVISÃO INTEGRATIVA

 

Health and quality of life of undergraduate academics: integrative review

Danusa Fernandes Soares1, Ândria De Siqueira Bento2, Adriane Calvetti de Medeiros3, Sidiane Teixeira Rodrigues4, Mara Regina Bergmann Thurow5, Hedi Crecencia Heckler de Siqueira6.

 

1 Enfermeira. Prefeitura Municipal de Pelotas – RS, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6547-8396

2 Arquiteta e Urbanista pela Universidade Católica de Pelotas – UCPEL. http://orcid.org/0000-0002-1530-9751

3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem/FURG. http://orcid.org/0000-0002-8403-9644

4 Enfermeira. Mestranda, PPGEnf - FURG. http://orcid.org/0000-0002-7741-6309

5 EnfermeiraEBSERH. Doutoranda PPGEnf - FURG. http://orcid.org/0000-0002-7992-4403

6 Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Universidade Federal do Rio Grande – FURG. http://orcid.org/0000-0002-9197-5350

 

 

 

Objetivo: conhecer e analisar a produção científica em relação à Saúde e Qualidade de Vida de acadêmicos dos cursos de graduação à luz do Pensamento Ecossistêmico. Método: descritivo, exploratório do tipo revisão integrativa, no período de 2014 a 2018, com os Descritores "saúde" and "qualidade de vida" and "estudantes" and “arquitetura” and “ecossistema”. Resultados: maioria dos artigos foram publicados em 2016 com n=06 (31,58%), utilizaram a abordagem quantitativa com n=16 (84,21%), e a coleta de dados deu-se na maioria com o instrumento WHOQOL-Bref (n=12), sendo os acadêmicos de graduação em enfermagem (n=07, 36,84%) a maioria da população estudada. Conclusão: constatou-se a relação dos resultados com o pensamento ecossistêmico por meio dos termos, encontrados nos artigos, “meio ambiente” e “fator tempo” ao estarem inter relacionados, interligados, e interdependentes, com a avaliação da qualidade de vida dos acadêmicos de graduação, influenciando, assim, positivamente ou negativamente na mesma. 

 

Descritores: Saúde; Qualidade de Vida; Estudantes; Arquitetura; Ecossistema.

  

ABSTRACT: to know and analyze the scientific production in relation to Health and Quality of Life of undergraduate students in the light of Ecosystem Thinking. Method: descriptive, exploratory integrative review, from 2014 to 2018, with the descriptors "health" and "quality of life" and "students" and "architecture" and "ecosystem". Results: Most articles were published in 2016 with n = 06 (31.58%), using the quantitative approach with n = 16 (84.21%), and data collection was mostly with the WHOQOL- Bref (n = 12), with undergraduate nursing graduates (n = 07, 36.84%) being the majority of the population studied. Conclusion: it was found the relationship of results with ecosystem thinking through the terms found in the articles, "environment" and "time factor" when they are interrelated, interconnected, and interdependent, with the assessment of the quality of life of students of thus positively or negatively influencing it.

 

Descritores: Health; Quality of life; Students; Architecture; Ecosystem.

INTRODUÇÃO

           

A saúde sob a perspectiva do Pensamento Ecossistêmico é compreendida como resultante das interações entre os elementos bióticos e abióticos de um espaço/ambiente num tempo determinado. Assim, a promoção da saúde, pode ser apontada, ecossistemicamente, como promotora da Qualidade de Vida do ser humano. A palavra ecossistema se origina do prefixo grego oikos = eco, que significa casa/ambiente, acrescido da palavra sistema, do latim systema, é entendida como um conjunto de elementos interligados e que interagem entre si, influenciam-se mutuamente e produzem mudanças e transformações. Esse termo foi proposto e usado, pela primeira vez, pelo ecologista Tansley, em 1935.(1-2)

 

A Qualidade de Vida, com base na Organização Mundial da Saúde (OMS), é definida como o entendimento do individuo sobre sua colocação, dentro de um contexto cultural com sistema de valores no meio em que vive frente a seus objetivos de vida, expectativas, padrões e preocupações.(3,17) Na esfera científica, essa temática apresenta-se em evidência de modo interdisciplinar, produzindo trabalhos especializados do conhecimento em diversas áreas: arquitetura, urbanismo, psicologia, economia, geografia, sociologia, enfermagem, medicina, entre outras. Considera-se, nessa acepção, a realização de pesquisas direcionadas não somente para os profissionais formados dessas áreas, mas também aos demais acadêmicos de graduação, futuros profissionais.

 

Nesse significado, a Qualidade de Vida do ser humano, sob a visão ecossistêmica, é individual, subjetiva e impessoal. Nesse sentido, é preciso considerar a singularidade e as múltiplas dimensões do ser humano: psíquicas, espirituais, biológicas, socioculturais e ambientais, entre outras, que formam uma teia particular, relacional interativa e interdependente do espaço/ambiente onde vive, trabalha e se desenvolve.(4)  Assim, a Qualidade de Vida compreende o viver cotidiano do ser humano, em um espaço/ambiente próprio, ou seja, é um conjunto de elementos/organismos que participam no seu desenvolvimento pessoal e profissional.(4)

 

Todo esse conjunto é capaz de, ao mesmo tempo, interagir com os elementos vivos e não vivos, que formam o espaço. Possui inúmeras oportunidades para ampliar ações de construção e reconstrução coletiva de saber de maneira diferenciada e constante, propiciando melhorias no viver humano, propostas, especialmente, pelos profissionais que possuem objetivos pessoais e profissionais em melhorar os espaços ocupados pelo ser humano, como acontece com os arquitetos e urbanistas. Assim, considera-se, avaliar a saúde e a qualidade de vida do ser humano no espaço onde está inserido, ser de suma importância para elaboração de planos que visam melhorias em relação ao ensino a respeito dos aspectos do espaço/ambiente que influenciam e interferem na qualidade de vida da população.

 

Como característica os instrumentos de mensuração da qualidade de vida, relacionada à saúde, tendem a manter o caráter multidimensional e avaliam ainda a percepção geral da Qualidade de Vida, sendo os mais utilizados: o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Flanagan e o WHOQOL-100 e sua versão abreviada chamada de WHOQOL-Bref.

 

Frente ao contexto, o objetivo deste artigo é: Conhecer e analisar a produção científica em relação à Saúde e Qualidade de Vida de acadêmicos dos cursos de graduação, nas diversas áreas do conhecimento à luz do Pensamento Ecossistêmico.

 

MÉTODO

 

Estudo com característica bibliográfica, descritiva, exploratória, tipo revisão integrativa, observando as etapas: Elaboração da questão da pesquisa e do objetivo, busca da literatura, avaliação e categorização dos estudos, interpretação dos resultados e síntese do conhecimento produzido.(5)

 

A captura da produção científica, foi realizada via online, utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), base de dados da Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), base de dados em Enfermagem (BDENF), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), observando os critérios de inclusão: artigos científicos publicados na íntegra, em português, no período de 2014 a 2018 sobre avaliação da saúde e Qualidade de Vida de acadêmicos dos cursos de graduação, nas diversas áreas do conhecimento. Na busca foram utilizados os Descritores: "saúde" and "qualidade de vida" and "estudantes" and “arquitetura” andecossistema”. Ao inserir o descritor arquitetura, como também, ecossistema, não se obteve resultado positivo. Sinal indicativo de grande importância dessa pesquisa.

 

Frente a negativa dos dois descritores “arquitetura e ecossistema”, acessou-se a BVS utilizando os descritores "saúde" and "qualidade de vida" and "estudantes" resultando 1.441 produções cientificas nas bases de dados selecionadas. Ao analisá-las foram excluídas 45 por não tratar-se de artigos científicos, resultando em 1.396 produções; em relação ao idioma, conforme critério pré estabelecido, foram excluídos 1.112 artigos,  que após refinamento   resultaram em 284 artigos, e ao refiná-los em relação  a aderência à temática em estudo foram excluídos 81, totalizando 203. Prosseguindo na análise foram excluídos 45 artigos por apresentarem texto incompleto, 135 por estarem fora do período considerado e 04 artigos porrque se encontram em duplicata restando 19 artigos para compor a amostra do presente estudo.

 

A análise e a interpretação dos dados foram realizadas por meio da estatística descritiva. Em relação à ética foi respeitada a Lei do Direito Autoral realizando-se as devidas referências, tanto na transcrição direta como indireta.

 

RESULTADOS

 

Quanto ao ano de publicação, 2016 foi o ano com maior representação ao quantificar seis (n=06) artigos, 31,58%. Na sequência, os anos 2017 e 2018, com quatro (n=04) artigos publicados em cada ano, 21,05%; seguiu-se o ano de 2015 com (n=03) 15,79%, e 2014, com dois (n=02) artigos publicados, representando 10,53%.

 

Em relação a abordagem do estudo, a maioria apresentou abordagem quantitativa 84,21% (n=16), seguida da qualitativa com 10,53% (n=02); artigo com abordagem quanti-qualitativa com 5,26% (n=01). Nos 16 artigos quantitativos, 75% (n=12) utilizaram o WHOQOL-bref para medir a qualidade de vida, um (n=01) foi do tipo revisão, e os três restantes usaram como instrumentos da avaliação da Qualidade de Vida, n=01(6,25% cada), respectivamente: WHOQOL-100, SF-36, e FLANAGAN. O artigo do tipo revisão n=01 (6,25%) utilizou a seguinte sequência de descritores “qualidade de vida, enfermagem, estudantes de enfermagem, educação em enfermagem”.

 

Quanto a abordagem qualitativa, foram encontradosdois (n=02; 10,53%) artigos, um (n=01) utilizou a entrevista semi-estruturada com o diário de campo, e o outro (n=01) o grupo focal. Já o artigo de abordagem quanti-qualitativa (n=01; 5,26%) utilizou o WHOQOL-Bref para a parte quantitativa e grupo focal para a parte qualitativa da Qualidade de Vida dos estudantes de graduação.

 

Quanto à população dos estudos, foi analisado quais os estudantes de graduação que tiveram sua qualidade de vida avaliada. Assim sendo, os estudantes dos cursos de graduação em enfermagem (n=07; 36,84%) foram os acadêmicos com maior representatividade da avaliação de Qualidade de Vida. A seguir, os estudantes de medicina representaram 21,05% (n=04) dos artigos. Em minoria, os estudantes de educação física (n=02, 10,53%), nutrição (n=01; 5,26%), fonoaudiologia (n=01; 5,26%), psicologia (n=01; 5,26%).

 

De modo geral, dessa análise, três (n=03) artigos tiveram enfoque multiprofissional, sendo que um (n=01; 5,26%) avaliou a Qualidade de Vida em estudantes da área da saúde, e dois (n=02; 10,53%) de diversas áreas do conhecimento. Cabe salientar que os acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo não foram públicos-alvo desses estudos.

 

Os 19 artigos capturados foram identificados com as letras ID acrescido de um numeral arábico, iniciando com o artigo mais antigo caputurado, atribuindo-lhe o número 01 e, assim, de forma sucessiva aos demais. A partir da análise foram construídas algumas categorias que permitiram agrupar as sínteses das informações dos artigos selecionados. A seguir, apresentam-se o quadro 01 e tabela 01, respectivamente, com a caracterização dos estudos e a síntese dos resultados dos estudos de acordo com o objetivo principal dos mesmos em avaliar a qualidade de vida dos acadêmicos de graduação dessa pesquisa.

 

Quadro 01: Caracterização dos artigos científicos sobre Avaliação da Saúde e Qualidade dos acadêmicos de graduação. Pelotas, 2019.

Ano de Publicação

dos artigos

2014(2),6-7 2015(3),8-10  2016(6),11-16 2017(4),17-20 2018(4)21-24

 

Abordagem do Estudo

Quantitativa (16)7-13; 15-19; 21-24

Qualitativa (2)7,20

Quanti-qualitativa (1)14

Abordagem do Estudo x

Instrumento de avaliação da Qualidade de Vida

Quantitativa

WHOQOL-Bref (12)8,10,13, 15-17,19, 21-23

WHOQOL (1)9

SF-36 (1)7

FLANAGAN (1)24

Revisão (1)18

Qualitativa

Grupo focal (1)6

Entrevista semi-estruturada e diário de campo (1)20

Quanti-qualitativa

WHOQOL-Bref e grupo focal (1)14

População do estudo

Estudantes:  Enfermagem (07),7,11,13,14,18,20,24 Medicina (04),6,8,9,19 Nutrição(1),10 Fonoaudiologia(1),12 Psicologia(1),22 Educação Física(2),15,17 Área da saúde(1),21 Diversas áreas(2)16,23

Fonte: Dados da pesquisa organizados pelas autoras, Pelotas-RS, 2019.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 01: Síntese dos artigos científicos sobre Avaliação da Saúde e Qualidade dos estudantes de graduação.

ARTIGO/ANOPERIÓDICO DE PUBLICAÇÃO

TÍTULO

RESULTADOS

Artigo 01,6 2014       Rev. Bras. Educ. Méd.

Percepções dos estudantes de medicina da UFOP sobre sua qualidade de vida

Aspectos físicos: Satisfação com a saúde, Satisfação com o sono, Satisfação com a alimentação, Prática de atividades físicas, Estrutura de relevância desta dimensão para o grupo.

Aspectos psicológicos: Momentos angustiantes, Momentos gratificantes, Expectativa de futuro,

Memória e concentração, Estrutura de relevância desta dimensão para o grupo.

Aspectos sociais: Satisfação com relações sociais, Satisfação com relações sexuais, Administração do tempo, Realização de tarefas, Religiosidade, Estrutura de relevância desta dimensão para o grupo. Aspectos ambientais: Mudança de cidade, Saída da casa dos pais/nova moradia, Condições de moradia, Lazer, Estrutura de relevância desta dimensão para o grupo.

Artigo 02,7 2014       Rev. RENE

Qualidade de vida de estudantes de enfermagem

Os acadêmicos de enfermagem da 3º e 2º ano tiveram os menores escores de qualidade de vida e os acadêmicos da 1º e 4º ano tiveram as maiores pontuações. Foi detectada alteração nos domínios Aspecto Físico (p=0,002), Saúde Mental (p=0,010), Aspecto Social (p=0,002), Aspecto Emocional (p=0,001) e Estado Geral de Saúde (p=0,001). Conclui- se que os estudantes do sexo feminino que cursam os anos intermediários têm baixa qualidade de vida.

Artigo 03,8  2015        Cien. Saude Coletiva

Qualidade de vida de estudantes de medicina da UERJ por meio do Whoqol-bref: uma abordagem multivariada

A análise por regressão linear múltipla revelou que todas as variáveis independentes analisadas apresentaram associação negativa com os domínios da QV, e em conjunto contribuíram parcialmente para sua explicação, chegando a 22% no domínio meio ambiente, influenciada pela classe econômica e forma de ingresso.

Artigo 04,9  2015        Rev. AMRIGS

Fatores de risco cardiovascular e qualidade de vida de acadêmicos de Medicina da Universidade Federal de Pelotas

A qualidade de vida dos acadêmicos foi influenciada pela época de formação e pela distância da família, mas não houve correlação com fatores de risco.

Artigo 05,10 2015      Trab. Educ. Saúde

Avaliação da qualidade devida de estudantes de nutrição

Apresentaram os seguintes escores: meio ambiente (68,17), relações sociais (66,67), físico (66,07) e psicológico (63,82). As facetas sono, energia para o dia a dia, capacidade de concentração, oportunidades de atividades de lazer, recursos financeiros, ambiente físico e sentimentos negativos influenciaram negativamente a qualidade de vida dos entrevistados e interferiram no desempenho acadêmico.

Artigo 06,11  2016       Rev. Baiana Enferm.

Qualidade de vida de estudantes de enfermagem do Amazonas, Brasil

Os domínios de maior e menor escores médio, foram respectivamente o das relações sociais (71,2) e domínio físico (57,4). Houve associação entre sexo, com os domínios físico (p=0,04) e das relações sociais (p=0,02), além do tempo de curso na universidade, com os domínios psicológico (p=0,01) e relações sociais (p=0,03).

Artigo 07,12   2016       Rev. CEFAC

Qualidade de vida de estudantes de fonoaudiologia

Predominou boa Qualidade de Vida (53,84%) e satisfação com a saúde (49,57%). Não houve associação estatística significativa entre os grupos (p>0.05). A QV diminuiu em todos os domínios, do G2 ao G3, aumentando no G4. G3 foi pior. Obteve-se maior média no domínio relações sociais e menor, no meio ambiente. Verificou-se maior percentual (40%) na categoria "aumento da formação para cinco anos". Relações sociais apresentou melhor domínio e o meio ambiente, o pior.

Artigo 08,13 2016       Rev. Gaúch. Enferm.

Qualidade de vida de estudantes de graduação em enfermagem

Os domínios com melhor avaliação média foram o Físico (69,4) e o das Relações Sociais (74,3); já os piores foram o Psicológico (68,5) e o Ambiente (54,2). Na avaliação global, a média foi de 66,6+10,8. Houve significância estatística ao cruzar QV com o número de filhos (p=0,029). Logo, os estudantes sem filhos obtiveram melhor desempenho.

Artigo 09,14     2016           J. Nurs. Health

Qualidade de vida: percepção de discentes de graduação em enfermagem

Os resultados demonstram um percentual de 3,33% de insatisfação com o relacionamento social e outros 45% mostravam-se bastante satisfeitos com sua qualidade de vida, havendo um consumo de medicamentos ansiolíticos, que varia de 1,67% a 38,33%, para possível melhora da mesma. Dentre os 60 entrevistados, 30% não se sentiam nem satisfeitos, nem insatisfeitos quanto a sua capacidade física, o que influenciou sua capacidade de aprendizado na faculdade. No quesito QV propriamente dito, 45% dos entrevistados declararam-se satisfeitos com a situação em que viviam e somente 3,33% se dizem insatisfeitos com a vida que vivenciavam. Embora 51,67% deles afirmem se cansar muito pouco durante o ano letivo, 36,67% referiram terem pouquíssimos momentos de lazer.

Artigo 10,15  2016       Rev. Baiana Enferm.

Uso de álcool, tabaco e outras drogas e qualidade de vida de estudantes universitários

A qualidade de vida apresentou mediana de 75,0 para ambos os sexos; o domínio meio ambiente obteve a pior avaliação, com mediana de 56,2.

Artigo 11,16 2016       Rev. Bras. Promoç. Saúde (Impr.)

Qualidade de vida do estudante universitário e o rendimento acadêmico

Em relação aos domínios de qualidade de vida, a área das humanas apresentou os maiores valores de média em todos os domínios, com exceção do domínio meio ambiente cujo maior média pertenceu à área das exatas, ficando com a pior média a área da saúde nesse domínio. Continuando a comparar a área das exatas com a área da saúde nos domínios sobre o físico e relações sociais, os alunos de exatas apresentaram média um pouco maior que os alunos da área da saúde. Sendo assim, os alunos dos cursos relacionados à saúde apresentaram médias maiores que os alunos da área das exatas apenas nos domínios psicológico (média de 63,3 para área da saúde e de 62,3 para área das exatas) e geral (média de 72,5 para área da saúde e 70,4 para área das exatas) de qualidade de vida.

Artigo 12,17     2017           J. Phys. Educ. (Maringá)

Qualidade de vida em acadêmicos ingressantes em cursos de educação física

A média da qualidade de vida geral foi de 74,9 pontos. Verificou-se melhor qualidade de vida nos domínios físico e social e pior no ambiental. Observaram-se diferenças na qualidade de vida geral e nos domínios físico, psicológico e social entre as categorias da imagem corporal. Houve diferença também na qualidade de vida geral e nos domínios físico e ambiental entre os níveis de atividade física. Conclui-se que os acadêmicos apresentaram boa qualidade de vida.

Artigo 13,18  2017           Rev. Enferm. UFPI

Qualidade de vida e bem-estar dos estudantes universitários de enfermagem: revisão integrativa

Observou-se que a qualidade de vida e o bem-estar encontram-se moderadamente bem na avaliação dos estudantes de enfermagem avaliados nos estudos, e que apesar dos estressores decorrentes do curso, os estudantes resolvem as situações estressantes com algumas técnicas de relaxamento e enfrentamento, mas também recorrendo ao uso de álcool e fumo.

Artigo 14,19 2017           Cogitare Enferm.

Qualidade de vida e transtornos mentais comuns em estudantes de medicina

O menor domínio da qualidade de vida entre os indivíduos com transtornos mentais comuns foi o meio ambiente com mediana de 56,4 (IQ 46,9-68,8), seguido pelo psicológico 56,9 (IQ 50-66,6); físico 57,1 (IQ 46,6-67,8); e relações sociais 65,5 (IQ 50-83,3). Vislumbra-se que a totalidade dos domínios da qualidade de vida foram reduzidos em indivíduos com suspeição de transtornos mentais comuns, tendo o modelo final da regressão evidenciado os domínios físico e psicológico como fator de proteção para os mesmos.

Artigo 15,20 2017           Rev. Enferm. UFSM

Percepções de estudantes de enfermagem referente àqualidade de vida na trajetória acadêmica

Emergiram duas categorias: “A universidade... Entre promotora e não promotora da qualidade de vida” e “Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso como causa dos problemas de saúde”.As dimensões promotoras da QV foram: atividades em grupo, interação entre comunidade científica-comunidade e, conhecimentos transformados na universidade. Quanto às não promotoras da QV percebe-se: alimentação inadequada; exigência dos docentes; extensa carga horária e demanda de tempo elevada; e atividades práticas das disciplinas.

Artigo 16,21  2018           Cad. Bras. Ter. Ocup.

Qualidade de vida e o cotidiano acadêmico: uma reflexão necessária

Demonstraram diminuição, embora não haja diferença significativa, na qualidade de vida dos ingressantes do primeiro ano dos três cursos, quando comparados aos estudantes do último; o que pode ser justificado pelo impacto e pelas transições que o ingresso à universidade produz.

Artigo 17,22 2018           Rev. Psicol. (Fortaleza), Online

Qualidade de vida em universitários viajantes do interior do Ceará

Os resultados indicaram que a qualidade de vida dos estudantes pesquisados se apresentou prejudicada, e algumas das variáveis envolvidas na qualidade de vida se diferenciavam em função do semestre e da situação laboral. Entretanto, não foram observadas relações entre as variáveis e o tempo de viagem.

Artigo 18,23  2018           Rev. Enferm. UFPE (online)

Fatores de risco cardiovasculares e qualidade de vida em universitários

55% da amostra possuem qualidade de sono ruim e que 15% distúrbio do sono. Quanto ao nível de atividade física, 65% dos que trabalham foram classificados com sedentários. Com relação aos domínios de “dor”, foi observada uma diferença estatisticamente significativa (p = 0,01) apontando que os universitários que trabalham apresentam mais dor.

Artigo 19,24 2018           Rev. Enferm. UFPE (online)

Fatores intervenientes na qualidade de vida do estudante de enfermagem

Constatou-se que a QV destes alunos conforme as dimensões do questionário foi classificada como média a baixa. Afirma-se,uma carência dos estudantes em relação ao domínio de recreação, em decorrência das extensas cargas horárias e falta de tempo para realização de outras atividades.

Fonte: Dados da pesquisa organizados pelas autoras, Pelotas-RS, 2019.

 

DISCUSSÃO

 

Realiza-se a discussão dos resultados na relação entre a avaliação da qualidade de vida dos estudantes de graduação com a abordagem utilizada nos estudos, emergindo: avaliação da qualidade de vida na abordagem quantitativa, avaliação da qualidade de vida na abordagem qualitativa, avaliação da qualidade de vida na abordagem quanti-qualitativa.

 

 

 

 

Avaliação da qualidade de vida na abordagem quantitativa

 

O WHOQOL-Bref nos Artigos (03,05-08,10-12,14,16-18), é considerado o instrumento de avaliação da Qualidade de Vida predominante nesta abordagem. O instrumento WHOQOL presente no Artigo 04, foi desenvolvido pelo Grupo de Qualidade de Vida da OMS, o World Health Organization Quality Of Life, por meio de um projeto multicêntrico que resultou na elaboração do WHOQOL-100, composto por 100 itens avaliativos da qualidade de vida, o qual está distribuído em seis (06) domínios e facetas: físico, psicológico, nível de independência, relações sociais, ambiente, e aspectos espirituais/religião/crenças pessoais. Diante da necessidade de obter instrumentos curtos, com exíguo tempo para ser respondido, permitiu que o grupo WHOQOL desenvolvesse uma versão abreviada do WHOQOL-100, o chamado WHOQOL- Bref.(3)

 

O WHOQOL- Bref está constituído por 26 questões escolhidas entre as que obtiveram os melhores desempenhos psicométricos extraídos do WHOQOL-100 (versão completa), em que duas questões são gerais e as outras 24 são facetas extraídas da versão completa. O instrumento é composto por quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. A descrição sobre o instrumento WHOQOL-Bref, na versão em português, faz parte de um projeto desenvolvido por meio do Grupo de Estudos em Qualidade de Vida, 23 cujo instrumento foi validado no Brasil, sob a coordenação de Marcelo Pio de Almeida Fleck, vinculado a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.(25)

 

Ressalta-se que esse instrumento apresenta o meio ambiente (espaço) como um domínio de avaliação da qualidade de vida. Esse fato é de grande relevância, já que o espaço onde o ser humano está inserido apresenta inter-relação, interdependência, e influencia mutua, com as diversas dimensões de saúde do ser vivo, influenciando desse modo a sua promoção da saúde, qualidade de vida. Pois, o ambiente demonstrado como uma totalidade/unidade num espaço/tempo determinado, no qual o ser humano vive, trabalha e se desenvolve, pode ser considerado um ecossistema do qual o ser humano é um dos elementos.(2)

 

O domínio meio ambiente apresenta as seguintes facetas: Segurança física e proteção, ambiente no lar, recursos financeiros, cuidados de saúde e sociais (disponibilidade e qualidade), oportunidades de adquirir novas informações e habilidades, participação/oportunidades de recreação/lazer, ambiente físico (poluição/ruído/trânsito/clima), e transporte.(25)

 

Nos Artigos analisados(07,08,10,11,12,20), de modo explícito, apresenta-se o meio ambiente como domínio de menor escore de avaliação da qualidade de vida. Já o Artigo 05, referenciou o meio ambiente como a dimensão de maior escore de qualidade de vida dos estudantes de graduação, ao ser comparado com os outros domínios. Destaca-se que quanto maior o escore mais positiva é a avaliação do domínio, na qualidade de vida. Observa-se ainda nos resultados dos estudos que utilizaram o WHOQOL-Bref, que a qualidade de vida dos acadêmicos ingressantes do primeiro ano demonstrou diminuição ao ser comparado com estudantes do último ano, constatando-se que o Artigo16 aborda o fator tempo como determinante na qualidade de vida do estudante.

 

Constatou-se, também, como instrumentos da avaliação da Qualidade de Vida o SF-36 utilizado no Artigo 02 e o FLANAGAN  no Artigo 19. O primeiro, o Medical Outcomes Short-Form Health Survey(SF-36), é um instrumento de avaliação genérica de Saúde, originalmente criado na língua inglesa, constituído de 36 questões, que contemplam oito componentes: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental, avaliados por 35 questões, e mais uma questão comparativa entre a saúde atual e de um ano atrás.(26) Salienta-se, em relação aos resultados encontrados pelos autores que os estudantes de enfermagem dos anos intermediários tem baixa qualidade de vida, inferindo-se que o tempo também é um fator que influencia na avaliação da qualidade de vida dos estudantes de graduação.(7)   

 

Suscita-se ainda, a Escala de Flanagan, considera a qualidade de vida a partir de cinco dimensões, mensuradas através de quinze itens: bem-estar físico e material; relações com outras pessoas; atividades sociais, comunitárias e cívicas; desenvolvimento pessoal e realização; recreação.(24) O Artigo(19)  que utilizou essa escala teve como conclusão que a qualidade de vida foi classificada como média baixa, sendo que os autores afirmaram que  foi constatada  carência em relação ao domínio de recreação, dos estudantes, atribuída pela extensa carga horária e falta de tempo dos estudantes para realizarem outras atividades. Infere-se a relação desses resultados negativos da avaliação da qualidade de vida com a população do estudo, por serem concluintes do curso de graduação; avaliando-se assim que o fator tempo poderá influenciar negativamente ou positivamente na qualidade de vida do ser humano, assim como o artigo abordado acima.

 

Indica-se nesta abordagem também, o estudo (13) do tipo revisão que utilizou os descritores “qualidade de vida”, “enfermagem”, “estudantes de enfermagem” e “educação em enfermagem”, em que os autores observaram que a qualidade de vida e o bem-estar encontram-se moderadamente bem na avaliação dos estudantes de enfermagem avaliados nos estudos, e que apesar dos estressores decorrentes do curso, os estudantes resolvem as situações estressantes com algumas técnicas de relaxamento e enfrentamento, mas também recorrendo ao uso de álcool e fumo.

 

Avaliação da qualidade de vida na abordagem qualitativa

 

Em um estudo(01) foi identificado que a abordagem qualitativa que delineou os aspectos físicos, psicológicos, sociais e ambientais, por meio da técnica de grupo focal, os aspectos do meio ambiente/espaço que influenciam na qualidade de vida dos estudantes de graduação são: mudança de cidade, saída da casa dos pais/nova moradia, condições de moradia, lazer, e a estrutura.

 

Um outro estudo(15), utilizou a entrevista semiestruturada e o diário de campo, em que um dos achados foi que a extensa carga horária e a demanda de tempo elevada são um dos fatores que não promovem a qualidade de vida dos estudantes concluintes do curso de graduação. Destacando-se diante disso, o fator tempo e a sua relação na avaliação da qualidade de vida dos estudantes.

 

Avaliação da qualidade de vida na abordagem quanti-qualitativa

 

Apontou-se o Artigo(09) em que os autores utilizaram Whoqol-Bref para abordagem quantitativa e grupo focal para a parte qualitativa para avaliar a qualidade de vida de estudantes do primeiro ao quarto ano de enfermagem. Os autores obtiveram como resultados que a qualidade de vida propriamente dita 45% dos entrevistados declararam-se satisfeitos com a situação em que viviam e somente 3,33% se dizem insatisfeitos com a vida que vivenciavam. Além disso, perceberam que no decorrer dos quatro anos houve uma variação no índice de satisfação dos acadêmicos, apresentando um declínio considerável do 1º para o 2º ano, seguida de discreta melhora para o 3º ano, com uma recuperação observada no 4º ano.(14) Constata-se assim, que o fator tempo influencia na qualidade de vida dos estudantes de graduação.

 

Salienta-se, do mesmo artigo, os resultados apontados das facetas do domínio meio ambiente em que a segurança foi considerada pela maioria estudantes de graduação com 36,67% de satisfação regular; já o lazer, a maioria dos estudantes consideraram como insatisfeito correspondendo 36,67%; e o aprendizado foi a faceta do meio ambiente com maior índice de satisfação ao representar 70% como satisfeito/bastante.(14)

 

Frente ao exposto, pode ser avaliada a relação iminente entre meio ambiente e tempo na avaliação da qualidade de vida dos estudantes de graduação. Assim, indica-se buscar alternativas que colaboram na boa qualidade de vida do ser humano, nos aspectos relacionados ao espaço/ meio ambiente e sua relação com o tempo, para ajudar na ampliação da visão que o ser humano tem de si ao avaliar a sua qualidade de vida. Um ponto importante nesse item refere-se o trabalho do Arquiteto.  Pois, a formação profissional em Arquitetura e Urbanismo, com base artística e humana, envolve disciplinas que possuem como objetivo principal formar arquitetos capazes de planejar, projetar e desenhar os espaços/ambientes urbanos e rurais visando melhorar a qualidade de vida das pessoas que neles vivem, se desenvolvem e trabalham. 

 

Ressalta-se porém, a inexistência de estudo nas bases de dados selecionadas sobre a avaliação da qualidade de vida dos acadêmicos de graduação da arquitetura e urbanismo, sendo uma limitação encontrada nesse trabalho. Essa observação torna-se pertinente na medida em que esse grupo de estudantes estarem sendo preparados para cuidar dos espaços/ambientes em que o ser humano está inserido. Entretanto, um ponto forte desta revisão foi interligar a abordagem metodológica utilizada nos estudos aos instrumentos que avaliam a qualidade de vida do ser humano, pois identificou-se os termos “meio ambiente” e “fator tempo” como determinantes que influenciam positivamente ou negativamente na qualidade de vida dos mesmos, englobando, assim, o pensamento ecossistêmico no presente artigo.

 

CONCLUSÃO

 

Os artigos científicos publicados entre os anos de 2014 a 2018 em relação à Saúde e Qualidade de Vida de acadêmicos dos cursos de graduação, nas diversas áreas do conhecimento, à luz do Pensamento Ecossistêmico possibilitaram novos conhecimentos com a analise feita. Essa especificidade de analisar os dados à luz do Pensamento Ecossistêmico, introduzindo alguns dos princípios que sustentam essa teoria filosófica demonstra um outro olhar nos elementos  bióticos e abióticos que integram o espaço/ambiente traz clareza a respeito da necessidade de contextualizar todo e qualquer espaço em estudo.

 

A maioria dos artigos foi publicada em 2016 com n=06 (31,58%), utilizaram a abordagem quantitativa com n=16 (84,21%), e a coleta de dados deu-se, na maioria das vezes, com o instrumento WHOQOL-Bref (n=12), com estudantes de graduação em enfermagem (n=07, 36,84%). A relação dos resultados com o pensamento ecossistêmico pode ser constada por meio dos termos, encontrados nos artigos, “meio ambiente” e “fator tempo” ao estarem inter-relacionados, interligados, e interdependentes, com a avaliação da qualidade de vida dos estudantes de graduação, influenciando, assim, positivamente ou negativamente na mesma.  Verificou-se a inexistência de resultados ao associar um quarto e quinto descritor “ecossistema” e “arquitetura” para delimitar ainda mais temática.

 

REFERÊNCIAS

 

1. Santos MC, siqueira HCH. Saúde coletiva na perspectiva ecossistêmica: uma possibilidade de ações do enfermeiro. Rev gaúch enferm. 2009 dez; 30(4): 750-754. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1983-14472009000400023

2.  Siqueira HCH, Thurow MRB, Paula SF, Zamberlan C, Medeiros AC, Cecagno D, et al. Health of human being in the ecosystem perspective. J Nurs UFPE on line. 2018 Feb 01;12(2):559-64. Doi: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i2a25069p559-564-2018 

3. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Health promotion glossary. Geneva, 1998.

4. Zamberlan C, Paula SF, Siqueira HCH, Backes DS, Ventura J. Guidance for children of fathers/mothers with heart disease: possibilities and approaches. Rev Enferm UERJ. 2018; 26:e28057. Doi: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2018.28057 

5. Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM.  Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto contexto enferm. 2008 dez;17(4):758-64. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018

6. Figueiredo AM de, Ribeiro GMReggiani ALM, Pinheiro BA, Leopoldo GODuarte JAHOliveira LB deAvelar LM. Percepções dos estudantes de medicina da ufop sobre sua qualidade de vida. Rev bras educ méd [Internet]. 2014 [cited Sep 01]; 38(4):435-43. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v38n4/04.pdf

7. Araujo MAN deLunardi Filho WDLeite LRC, Ma RTKSilva AA daSouza JC. Qualidade de vida de estudantes de enfermagem. Rev RENE [Internet]. 2014 nov-dez [cited Aug 10]; 15(6):990-7. Available from: http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/3297/2536

8. Chazan ACSCampos MRPortugal FB. Quality of life of medical students at the state University of rio de Janeiro (UerJ), measured using Whoqol-bref: a multivariate analysis. Ciênc saúde coletiva. 2015; 20(2):547-56. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015202.05182014

9. Fabro BR, Bertoldi EG. Fatores de risco cardiovascular e qualidade de vida de acadêmicos de Medicina da Universidade Federal de Pelotas. Rev AMRIGS [Internet]. 2015 jul-set[cited Aug 20]; 59(3): 186-91. Available from:

https://www.amrigs.org.br/revista/59-03/05_1498_Revista%20AMRIGS.pdf

10. Baraldi SBampi LNSPereira MFGuilhem DBMariath ABCampos ACO. Avaliação da qualidade devida de estudantes de nutrição. Trab educ saúde [Internet]. 2015 [cited Aug 15]; 13(2):515-31. Available from: http://www.scielo.br/pdf/tes/v13n2/1981-7746-tes-13-02-0515.pdf 

11. Gama ASM. Qualidade de vida de estudantes de enfermagem do Amazonas, Brasil. Revista Baiana de Enfermagem. Rev baiana enferm. 2016 out-dez; 30(4):1-9. Doi: http://dx.doi.org/10.18471/rbe.v30i4.17011

12. Raquel ACS, Kuroishi RCSMandrá PP. Quality of life of students in speech, language and hearing sciences. Rev CEFAC. 2016; 18(5):1133-40. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620161853916  

13. Moura IHNobre RS, Cortez RMACampelo VMacêdo SFSilva ARV. Quality of life of undergraduate nursing students.  Rev gaúch enferm. 2016; 37(2):e55291. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2016.02.55291  

14. Pereira MOPinho PHCortes JM. Qualidade de vida: percepção de discentes de graduação em enfermagem. J Nurs Health [Internet]. 2016 [cited aug 20]; 6(2):321-33. Available from:   https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/view/5780/6048 

15.Damasceno ROBoery RNSORibeiro ÍJSAnjos KFSantos VCBoery EN. Uso de álcool, tabaco e outras drogas e qualidade de vida de estudantes universitários. Rev baiana enferm. 2016 jul-set; 30(3):1-10. Doi: http://dx.doi.org/10.18471/rbe.v30i3.15533

16. Langame AP, Chehuen Neto JAMelo LNB, Castelano ML, Cunha MFerreira RE. Quality of life of university students and their academic performance. Rev bras promoç saúde [Internet]. 2016 jul-set [cited Aug 15]; 29(3):313-25. Available from:https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/4796/pdf 

17. Claumann GSMaccari FERibovski MPinto AAFelden ÉPG, Pelegrini A. Qualidade de vida em acadêmicos ingressantes em cursos de educação física. J Phys Educ(Maringá). 2017; 28 e2824. Doi: http://dx.doi.org/10.4025/jphyseduc.v28i1.2824

18. Gouveia MTO, Santana HSSantos AMRCosta GRFernandes MA. Qualidade de vida e bem-estar dos estudantes universitários de enfermagem: revisão integrativa. Rev enferm UFPI. 2017 jul-set; 6(3):72-8. Doi: https://doi.org/10.26694/reufpi.v6i3.6074 

19. Santos LSRibeiro ÍJSBoery ENBoery RNSO. Quality of life and common mental disorders among medical students. Cogitare enferm. 2017; 22(4): e52126. Doi: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v22i4.52126 

20. Freitas AMCBárbara JFRSVale PRLF, Carvalho SSCarvalho LFNery GS. Percepções de estudantes de enfermagem referente à qualidade de vida na trajetória acadêmica. Rev enferm UFSM. 2017 abr-jun;7(2):152-66. Doi: http://dx.doi.org/10.5902/2179769225391

21. Anversa ACSantos Filha VAV, Silva EB, Fedosse E. Qualidade de vida e o cotidiano acadêmico: uma reflexão necessária. Cad Bras Ter Ocup. 2018;26(3):626-31. Doi:http://dx.doi.org/10.4322/2526-8910.ctoao1185  

22. Moura DPFSilva LFSousa EMPCosta TM. Qualidade de vida em universitários viajantes do interior do Ceará. Rev psicol [Internet]. 2018 [cited Aug 15]; 9(2):31-9. Available from: http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/19303

23. Vale MEGMelo MLVIsidório UAFeitosa ANASousa MNAAraújo WACustódio PPAssis EV. Cardiovascular risk factors and quality of life in university students. Rev enferm UFPE on line. 2018; 12(10):2743-52. Doi: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i10a237491p2743-2752-2018

24. Freitas ACMMalheiros RMMLourenço BSPinto FFSouza CAlmeida ACL. Intervening factors in the quality of life of nursing student. Rev enferm UFPE on line. 2018 Sep; 12(9):2376-85.Doi: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i8a230110p2376-2385-2018

25. Fleck MPA, Fachel O, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da organização mundial da saúde (WHOQOL-100) 1999. Rev Bras Psiquiatr.1999;21:19-28. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44461999000100006

26. Ciconelli RM. Tradução pata português e validação do questionário genérico de avaliação da qualidade de vida “Medical Outcomes Study 36-Itens Short-Form Health Survey(SF-36)”. São Paulo, 1997. 148p. Tese(Doutorado em Medicina)- Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 1997.