E X P E R I Ê N C I A S , R E L A T O S E
D E M O N S T R A Ç Õ E S D A P R Á T I C A C L Í N I C A
ANAIS DO SIMLIGA 2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FIP-MOC
ISSN: 2317-3092 | RENOME, MONTES CLAROS, V.11, N. ESPECIAL, 2022
COMISSÃO CIENTÍFICA
Prof. Dr. Antônio Prates Caldeira (UNIFIPMoc, UNIMONTES).
Profa. Dra. Lanuza Borges Oliveira (UNIFIPMoc, UNIMONTES).
Profa. Ma. Fátima Maria Barbosa Horta (UNIFIPMoc, UNIMONTES).
Prof. Me. Frederico Marques Andrade (UNIFIPMoc, UNIMONTES).
Prof. Me. Igor Monteiro Lima (UNIFIPMoc).
EDITOR CHEFE DA RENOME REVISTA NORTE MINEIRA DE ENFERMAGEM
Prof. Me. Frederico Marques Andrade (UNIFIPMoc, UNIMONTES).
COMISSÃO ORGANIZADORA
Wender Soares Coelho (Graduando em Medicina UNIFIPMoc, Presidente do Centro Acadêmico).
Laura Maria Câmara Silveira (Graduanda em Medicina UNIFIPMoc).
Bianca Damasceno Janhaki Mota (Graduanda em Medicina UNIFIPMoc).
Marcela Nogueira Chagas Felipe (Graduanda em Medicina UNIFIPMoc).
Pedro Henrique Fleury da Silva (Graduando em Medicina UNIFIPMoc).
Gleyka de Melo Ribeiro (Graduanda em Medicina UNIFIPMoc).
Taynnah Maria de Freitas Gontijo e Barcellos (Graduanda em Medicina UNIFIPMoc).
Ana Carolina Coelho Normanha Medina (Graduanda em Medicina UNIFIPMoc).
Nikole Vieira kyriakidis (Graduanda em Medicina UNIFIPMoc).
Henrique de Castro Reis (Graduando em Medicina UNIFIPMoc).
Emily Alencar Silva (Graduanda em Medicina UNIFIPMoc).
A IMPORTÂNCIA DA IDENTIFICAÇÃO E ABORDAGEM DA SÍNDROME DE WELLENS
Andressa Lopes Pinto¹, Leonardo Jancer Ribeiro Barbosa¹, Ester Dias Nunes¹, Gabriel Fernandes de Souza¹, Émerson Patrick
Alves Veloso¹, Yure Batista de Sousa¹, Karina Andrade de Prince².
1Centro Universitário Faculdade Integradas Pitágoras (UNIFIPMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
E-mail: andressa.pinto@aluno.unifipmoc.edu.br
2 Centro Universitário Faculdade Integradas Pitágoras (UNIFIPMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
E-mail: karinaprince0708@gmail.com
INTRODUÇÃO: A síndrome de Wellens (SW) representa um tipo de angina instável marcado por alterações eletrocardiográficas
especificas da onda T, estando associada à importante estenose do segmento proximal do ramo descendente anterior da artéria
coronária esquerda. OBJETIVO: Analisar a importância da abordagem precoce da Síndrome de Wellens. MÉTODO: Trata-se de uma
revisão integrativa, em que foi realizada uma revisão bibliográfica dos últimos cinco anos, 2017 a 2022, nas bases de dados Scielo
e PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando-se os descritores “angina instável”, “síndrome coronariana aguda” e “infarto
do miocárdio” em idioma inglês, português e espanhol. RESULTADOS: A SW apresenta padrões eletrocardiográficos estabelecidos
como: supradesnivelamento de ST com ondas T bifásicas e inversão de onda T em precordiais. A identificação desses padrões
diante de um quadro de suspeita de uma síndrome coronariana aguda se faz necessária, pois a maior parte dos pacientes evoluem
para infarto agudo do miocárdio de parede anterior extenso se mantiverem apenas tratamento clínico, com prognóstico
desfavorável. CONCLUSÃO: Conclui-se que apesar de ter pouca evidência bibliográfica com relação à propedêutica, é de extrema
importância identificar a síndrome de Wellens para proceder com estudo hemodinâmico precoce devido a sua alta taxa de
mortalidade.
PALAVRAS CHAVE: Angina instável; Síndrome coronariana aguda; Infarto agudo do miocárdio.
REFERÊNCIAS:
1 SILVA, A.; MARCELO CAMPOS, M. Síndrome de Wellens. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 94, n. 4, p. 116-119, 2010.
2 FONSECA, E.; NUNES, K. U. Correlação Angiotomográfica - Eletrocardiográfica na Síndrome de Wellens, v. 116, n. 2, p. 363-366, 2021. Disponível em:
https://doi.org/10.36660/abc.20200200. Acesso em 23 out. 2022.
3 ALVES, V. "Síndrome de Wellens: um padrão ignorado." Salutis Scientia-Revista de Ciências da Saúde da ESSCVP, v. 12, p. 2 7, 2020.
A IMPORTÂNCIA DA REPOSIÇÃO DE FERRO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E
DEFICIÊNCIA DE FERRO
Lara Cristina Dias Simões¹, Luiz Eduardo Bessa Silveira¹, Antônio Henrique Batista Jorge¹, Gustavo Santos Viana¹, Ademário da
Rocha Ribeiro Neto¹, Yure Batista de Sousa¹, João Augusto Freitas Leão¹, Karina Andrade de Prince².
1Centro Universitário Faculdade Integradas Pitágoras (UNIFIPMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
E-mail: lara.simoes@aluno.unifipmoc.edu.br
2Centro Universitário Faculdade Integradas Pitágoras (UNIFIPMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
E-mail: karinaprince0708@gmail.com
INTRODUÇÃO: Metade dos pacientes com insuficiência cardíaca tem deficiência de ferro (ferritina sérica < 100 mg/L ou ferritina
entre 100 e 299 mg/L com saturação da transferrina < 20%), o que causa posterioremente uma piora da sintomatologia,
capacidade de exercício e qualidade de vida nesses pacientes. OBJETIVO: Avaliar o melhor método para reposição de ferro em
pacientes com insuficiência cardíaca e deficiência de ferro e o impacto do tratamento nesses indivíduos. METODOLOGIA: Trata-se
de uma revisão integrativa de literatura com buscas de dados nas bases Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS e Medline. Os
descritores foram “Insuficiência Cardíaca” e “Deficiência de Ferro”. Foram utilizados os critérios de inclusão, artigos publicados nos
últimos cinco anos, em idioma inglês, português e espanhol. RESULTADOS: Os estudos evidenciaram que o tratamento oral com
ferro é ineficaz, sendo a Carboximaltose ferríca endovenosa a melhor opção em pacientes com deficiência de ferro e insuficiência
cardíaca com fração de ejeção reduzida, resultando em aumento da capacidade de exercício, qualidade de vida e redução de
hospitalização. CONCLUSÃO: A ferropenia influencia no prognóstico dos pacientes com IC, com isso, se faz necessário um
diagnóstico precoce da deficiência, seguido da terapêutica adequada, prevenindo desfechos e outras complicações.
PALAVRAS-CHAVE: Insuficiência Cardíaca; Deficiência de Ferro; Carboximaltose ferríca.
REFERÊNCIAS:
1 LÓPEZ-VILELLA, R.; LOZANO-EDO, S.; MARTIN, P. A.; JOVER-PASTOR, P.; EZZITOUNY, M.; ROMERO, J. S.; ASENSIO, M. C.; JULIA MARTÍNEZ-SOLÉ, J.; CERVERA,
B. G.; TRENADO, V. D.; SÁNCHEZ-LÁZARO, I. Impact of intravenous ferric carboxymaltose on heart failure with preserved and reduced ejection fraction. Wiley
Online Library, v. 9, n.1, p. 133-145, 2021.
2 CHOPRA, V. K.; ANKER, S. D. Anaemia, iron deficiency and heart failure in 2020: facts and numbers. Wiley Online Library, v. 7, n.1, p. 2007-2011, 2020.
IMPACTOS DA HANSENÍASE NA VIDA DO INFECTADO
1FREIRE, Júlia Assunção; 1ZUBA, Ana Júlia Americano; 1MIRANDA; Anna Cecília Ferreira; 1GOMES, Lucas Matheus Silva;
1KYRIAKIDIS, Nikole Vieira; 1SILVA, Pedro Henrique Fleury da; 1BARCELLOS, Taynnah Maria de Freitas Gontijo e;
2PINHEIRO; Sara Borges.
1 UnifipMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. julia_freire@yahoo.com; anajuliazuba@hotmail.com; annacfmiranda@gmail.com;
lucas.theus11@yahoo.com; nikolekk@hotmail.com; phfleurysilva@hotmail.com; taynnaht@gmail.com
2 UnifipMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. saraborgespinheiro@hotmail.com
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença neuro-infecciosa que propicia a ocorrência de lesões dermatológicas e neurais (SANTANA
et. al, 2022). No Brasil, ela ainda representa um grave problema de saúde pública, sendo o segundo país com o maior número de
casos da doença. OBJETIVO: Compreender a fisiopatologia e as formas clínicas da Hanseníase, considerando as principais sequelas
que a doença pode causar ao infectado. MÉTODO: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. As bases eletrônicas utilizadas
foram Google Acadêmico e Scielo. Foram encontrados 16 artigos, no idioma português, dentre os quais 11 trabalhos foram
selecionados, todos inseridos entre o período de 2012 a 2022. RESULTADOS: As manifestações tardias da hanseníase levam ao
prejuízo estético e funcional, gerando repercussões na esfera socioeconômica como um todo. Dentre as complicações neurológicas,
destaca-se as mononeuropatias periféricas, responsáveis por comprometer a realização das atividades laborais, além das
atividades de vida diária (TIAGO et. al, 2021). Ainda ressalta-se o dano estético e funcional em decorrência da lesão à mucosa
nasal, quando não tratada precocemente. CONCLUSÃO: É evidente a importância do tratamento precoce e do seguimento correto
das recomendações médicas para reduzir a possibilidade de desenvolvimento de sequelas físicas e danos estéticos nas pessoas
infectadas.
PALAVRAS-CHAVE: Hanseníase; Saúde pública; Manifestações clínicas; Sequelas.
REFERÊNCIAS:
SANTANA, Janaina Sousa et al. O papel do enfermeiro no controle da hanseníase na atenção básica. Research, Society and Development, v. 11, n. 4, 2022.
TIAGO, Liliane Marques de Pinho et al. Seguimento tardio da descompressão neural periférica na hanseníase: resultados funcionais e clínicos. Arquivos de
Neuro-Psiquiatria, v. 79, p. 716-723, 2021.
PERFIL DAS INTERNAÇÕES POR CÂNCER DE ESÔFAGO NO BRASIL
NETO, Alexandre Carneiro de Abreu¹; GONÇALVES, Ana Luísa Rocha¹; LAMOUNIER, Arthur Moraes¹; DOURADO, Beatriz Coutinho¹;
SILVA, Luiz Gabriel Quaresma Lemos da¹; MELO, Nikole Oliveira¹; MENDES, Tarcísio Gomes².
¹UNIFIPMoc Afya, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: acarneiro220@gmail.com
¹UNIFIPMoc Afya, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: analuisarochagoncalves@gmail.com
¹UNIFIPMoc Afya, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: arthurm.lamounier13@gmail.com
¹UNIFIPMoc Afya, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: beatrizdouradoc@gmail.com
¹UNIFIPMoc Afya, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: ganpro.lol@gmail.com
¹UNIFIPMoc Afya, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: nikole.melo@yahoo.com
² UNIFIPMoc Afya, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: tarcisiogm@hotmail.com
INTRODUÇÃO: Neoplasia de Esôfago (NE) é um dos principais carcinomas malignos do mundo, bem como do Brasil. Possui dois
subtipos principais: Carcinoma de Células Escamosas e Adenocarcinoma, relacionados com a predisposição genética e à exposição
aos fatores de risco para a doença. OBJETIVO: Analisar o perfil e as taxas de internações por NE no Brasil, entre 2012 a 2022.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caráter epidemiológico, quantitativo, transversal e descritivo, fundamentado em dados
do período entre 2012 e 2022, com base no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), a partir do
Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). RESULTADOS: Entre setembro de 2012 a agosto de 2022 registraram-se 175.097
internações por NE, com média de 14.592 internações por ano. A faixa etária mais acometida está entre 60 a 69 anos (32,1%).
A população com mais internações foi a masculina (76,7%) e caucasiana (40,5%). CONCLUSÃO: Houve prevalência
significativamente maior no sexo masculino e na raça caucasiana. Logo, homens brancos possuem maior risco de desenvolverem
a doença, sendo fundamental a promoção da saúde, principalmente masculina, a fim de reduzir a incidência da Neoplasia de
Esôfago no Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: Neoplasia; Maligna; Esôfago; Internações.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS, Sistema de Informações Hospitalares.
https://datasus.saude.gov.br/acesso-a-informacao/morbidade-hospitalar-do-sus-sih-sus.
SILVA, D. L. S.; OLIVEIRA, M. E. S; PINTO, G. Â. G.; SILVA, G. C. S.; FARIAS, L.G.; MARTINS, G. V. F.; Qualidade de vida em pessoas acometidas por câncer de
esôfago: uma Revisão de literatura/ Quality of life in people with esophageal cancer: a literature review. Revista: Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n.2,
p. 7455-7463 mar./apr. 2021.
COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA FIMOSE PATOLÓGICA
Iury Marcos da Silva Pessoa1, Gustavo Miranda Oliveira1, Laura Fernandes Barbosa1, Esther Pinto Veloso Mendes1, Ítalo Luiz
Azevedo Santos1, Gustavo Caires Gasperazzo1, Lucas Linhares Costa1, Karina Andrade de Prince2.
1Centro Universitário Faculdade Integradas Pitágoras (UNIFIPMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
E-mail: iurysilvamg@hotmail.com.
2 Centro Universitário Faculdade Integradas Pitágoras (UNIFIPMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
E-mail: karinaprince0708@gmail.com
INTRODUÇÃO: A fimose se refere ao estreitamento parcial ou total do prepúcio, comprometendo a exposição da glande1. Cerca de
96% dos recém nascidos do sexo masculino possuem fimose fisiológica, que possui resolução espontânea com avançar da idade.
A fimose patológica é originada de causas adquiridas, como traumas e infecções, gerando fibrose no prepúcio2. OBJETIVO: Analisar
as complicações decorrentes da fimose patológica. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com buscas
nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde e SciELo. Os descritores foram “fimose”, “complicações”, “infecções”,
“carcinoma”. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em inglês, português e espanhol entre os anos de 2012 a 2022.
Foram encontrados 27 artigos e 8 deles foram selecionados. RESULTADOS: Os estudos evidenciam que crianças com fimose
patológica possuem maior risco de desenvolver infecções do trato geniturinário, como as balanospostites, devido à higienização
da glande. Em relação aos adultos, as principais complicações observadas foram a maior susceptibilidade à infecções de doenças
sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV e AIDS e o aparecimento de carcinoma epidermóide de pênis. CONCLUSÃO: A fimose
patológica deve ser tratada, pois pode causar repercussões graves no sexo masculino tanto na infância quanto na fase adulta.
PALAVRAS-CHAVE: Fimose; Infecções; Complicações; Carcinoma.
REFERÊNCIAS:
1. GUIMARÃES, Flávio Manuel Gomes; MARTINS, Albino Monteiro. Eficácia do uso de corticoides tópicos no tratamento da fimose primária em crianças e
adolescentes. Revista brasileira de medicina de família e comunidade, Rio de Janeiro, V. 12, n. 39, p. 1-6, 2017
2. SHAHID, Sukhbir Kaur. Phimosis in children. ISRN Urology, Egito, v. 2012, p. 1-6, 2012.
EFETIVIDADE DA VACINA CONTRA INFLUENZA NA REDUÇÃO DA HOSPITALIZAÇÃO DE PESSOAS
COM DIABETES
Ana Júlia Pereira Santos1; João Víctor Ferreira Santos1; Júlia Paraíso Rocha1; Maria Isabel Maia Rocha1; Mariana Heyden Barbosa1;
Sofia Ramos Santos1; Thiago Alves Barbosa1; Vitor Hugo Figueiredo Santos Neto1; Érika Fernanda Sales Martuscelli 2
1 Acadêmico do curso de Medicina da instituição Unifipmoc/Afya, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
E-mail: joaovsantos1711@gmail.com
2 Professora do curso de Medicina da instituição Unifipmoc/Afya, Montes Claros, Minas gerais, Brasil.
E-mail: erikamartuscelli@gmail.com
INTRODUÇÃO: Todos os anos, aproximadamente 5-15% da população mundial é infectada pelo vírus Influenza. O vírus Influenza
tipo A normalmente causa uma infecção aguda e limitada, porém, em populações vulneráveis, como os diabéticos, a infecção pode
ter consequências mais sérias, como pneumonia, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico e causar mortes
prematuras. OBJETIVO: Analisar a efetividade da vacina contra influenza na redução de complicações e internações em diabéticos.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada em setembro de 2022, com busca nas bases de dados
PubMed, SciELO e UpToDate. Foram cruzados com o operador booleano “AND” os descritores “influenza”, “diabetes”,
“vaccination” e “hospitalization”. Os critérios de inclusão foram: artigos completos, publicados em inglês, entre os anos de 2015
a 2022. RESULTADO: Após a vacinação para influenza, houve diminuição de todas as causas de hospitalizações, dentre elas para
influenza e pneumonia em 79%, além de reduzir bronquite, coma diabético, cetoacidose e influenza em 80%. Diabetes triplica o
risco de hospitalização com influenza, quadruplica o risco de admissão em unidade de tratamento intensivo e dobra o risco de um
resultado fatal. CONCLUSÃO: Deve-se conscientizar as pessoas diabéticas de que a vacinação contra influenza é de máxima
importância para eles.
PALAVRAS-CHAVE: Diabetes Mellitus; Influenza Humana; Vacinação.
REFERÊNCIAS:
VAMOS, E. P.; PAPE, U. J.; CURCIN, V.; HARRIS, M. J.; VALABHJI, J. V. MAJEED, A.;. MILLETT, C. Effectiness of the influenza vaccine in preventing admission to
hospital and death in people with type 2 diabetes. Research. V. 188, n. 14, 2016.
SAMSON, S. I.; KONTY, K.; LEE, W. N.; QUISEL, T.; FOSCHINI, L.; KERR, D.; LISKA, J.; MILLS, H.; HOLLINGSWORTH, R.; GREENBERG, M.; BEAL, A. C. Quantifying
the impacto f influenza among persons with type 2 diabetes mellitus: a new approch to determine medical na physical activity impact. Journal of Diabetes
Science and Technology. V. 15, n. 1, p. 44-52, 2021.
RUIZ, P. L. D.; TAPIA, G.; BAKKEN, I. J.; HABERH, S.E.; HUNGNES, O.; GULSRTH, H.L.; STENE, L.C. Pandemic influenza and subsequente risk of type 1 diabetes:
a Nationwide cohort study. Diabetologia. V. 61, p. 1996-2004, 2018.
MARSHALL, R. J.; AMART, P.; HULME, K. D.; CHEW, K. Y.; BROWN, A. C.; HANSBRO, P. M.; BLOXHAM, C. J.; FLINT, M.; RONACHER, K.; BIELEFELDT-OHMANN, H.;
GALLO, L. A.; SHORT, K. R. Glycemic variabilityin diabetes increses the severity of influenza. mBio. Honk Kong, v. 11, n. 2, abril, 2020.
CASOS DE NOTIFICAÇÃO POR LER/DORT EM MINAS GERAIS NO PERÍODO DE 2020-2022: UMA
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA
Anna Luiza Rocha Costa¹; Matheus de Freitas Villela¹; Gabriel Duarte Paulino¹; Larissa de Macedo Rocha Barbosa¹; Michelle
Raissa Barbosa Jardim¹; João Vitor Moreira Silva¹; Carlos Emanuel Pereira Silva¹; Mariano Neto Fagundes Soares²
¹ UNIFIPMOC, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Email: annaluiza0204@gmail.com
² UNIFIPMOC, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Email: marianofagundesneto@hotmail.com
INTRODUÇÃO: As Lesões por Esforço Repetitivo assim como os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT)
são afões de músculos, nervos, tendões e scias que limitam as atividades cotidianas. As mudanças no mercado de trabalho
têm aumentado o afastamento de trabalhadores por conta desses problemas. OBJETIVO: Analisar as notificações no SINAN NET
com o CID LER/DORT no período de 2020-2022, correlacionando com as respectivas faixas etárias. METODOLOGIA: Foi feita uma
pesquisa descritiva, longitudinal quantitativa e sistemática com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN
Net) do Departamento de informática do SUS (DATASUS). Os dados utilizaram foram: CID LER/DORT em linhas e idades em colunas.
RESULTADOS: No totoal, houveram 1.801 notificações do CID LER/DORT entre 2020 e 2022. Foram observados transtornos dos
nervos, raízes e plexos nervosos em pessoas jovens (25% em 35-44 anos) comparado a 3% naqueles com 65 anos ou mais. Além
disso, houve notificação por artrose nas pessoas entre 45 e 64 anos (46% comparado às outras faixas etárias). CONCLUSÃO: A
discopatia é a principal causa de afastamento de trabalho em adultos e consequentemente gera prejuízo para a economia. O
tratamento é subestimado pelo paciente, optando pelo afastamento à de medidas fisioterapêuticas.
PALAVRAS-CHAVE: LER/DORT; Afastamento; Ciatalgias.
REFERÊNCIAS
DATASUS. tabnet.datasus.gov.br/tabnet/tabnet.htm. Disponível em: <http://www.datasus.gov.br>. Acesso em out. 2022.
ZAVARIZZI, Camilla de Paula; ALENCAR, Maria do Carmo Baracho de. Afastamento do trabalho e os percursos terapêuticos de trabalhadores acometidos por
LER/Dort. Saúde em Debate, v. 42, p. 113-124, 2018.
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA EM IDOSOS
1RIBAS, Maria Clara Bandeira; 1DOURADO, Beatriz Coutinho; 1FERNANDES, Ana Beatriz Paixão; 1FERREIRA, Danilo Rafael
Pereira; 1FREIRE, Júlia Assunção; 1NUNES, Valéria Araújo Prates; 1PAIVA, Ana Luíza Alves; 2MAIA, Luciana Colares.
1 Acadêmicos do curso de medicina da UnifipMoc
2 Professor do curso de medicina da UnifipMoc
INTRODUÇÃO: A hipotensão ortostática (HO) é definida como uma queda da pressão arterial sistólica maior ou igual a 20 mmHg
ou por uma queda da pressão arterial diastólica de ao menos 10 mmHg após a mudança de posição do paciente de decúbito para
o ortostatismo. Ocorre, principalmente, em idosos devido às alterações fisiológicas e a maior prevalência de doenças que cursam
com alterações hemodinâmicas nesta fase. OBJETIVO: Compreender as características epidemiológicas, as alterações
fisiopatológicas, os fatores de risco, bem como os principais impactos na vida do idoso acometido pela hipotensão ortostática.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. As bases eletrônicas pesquisadas foram Pubmed, Google
Acadêmico, Scielo e Uptodate. Foram encontrados 12 artigos, dentre os quais 10 foram selecionados, todos inseridos entre os
anos de 2010 a 2022 e escritos na língua pátria. Os descritores utilizados para pesquisa foram: “hipotensão ortostática” e “idoso”.
Para especificar a busca, foram utilizados os seguintes termos: epidemiologia; fisiopatologia; fatores de risco; impactos.
RESULTADOS/DISCUSSÃO: A análise dos trabalhos demonstra que a HO guarda relação com a idade e estado clínico do paciente1.
É comumente encontrada em idosos, como processo fisiológico, em decorrência da redução da capacidade de resposta dos
barrorreceptores, ou associada a patologias, como baixo Índice de Massa Corporal (IMC), desidratação, Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS), Acidente Vascular Encefálico (AVE), Acidente Isquêmico Transitório (AIT), Diabetes Mellitus (DM) ou uso de
medicamentos2. A presença de HO predispõe, principalmente os idosos, a maior fragilidade física, levando a uma redução de sua
capacidade funcional3. Nesse sentido, apesar de ser assintomática, na maioria das vezes, ocorre uma maior predisposição a
tonturas, alterações visuais, náuseas, vômitos, síncopes, quedas, fraturas, AIT's e eventos cardiovasculares, como Infarto Agudo
do Miocárdio, implicando, no geral, em aumento da morbimortalidade4. CONCLUSÃO: A hipotensão ortostática é uma condição de
extrema importância para a população idosa, visto que predispõe esses indivíduos à adversidades graves. Assim, com o atual
processo de inversão da pirâmide etária, a investigação de fatores de risco e sintomas da HO é de fundamental importância para
prevenção e tratamento dessa condição, objetivando uma maior qualidade de vida para os portadores e redução de suas
complicações.
PALAVRAS-CHAVE: Hipotensão ortostática; idoso; fisiopatologia; epidemiologia; fatores de risco; impactos
REFERÊNCIAS:
1.AZEVEDO, Ana Amélia Raposo da Silva Azevedo. Hipotensão Ortostática: uma nova moda ou uma preocupação? Orientador: Doutor Manoel de Carvalho
Rodrigues. 2019. 49 F. Dissertação (Mestrado) - Curso de Medicina, Universidade de Beira interior, Corvilhã, 2019.
2.PINHEIRO, S. B. et al. Hipotensão ortostática e o risco de doenças cardiovasculares em idosos: uma revisão de literatura. Revista Pesquisa em fusioterapia.
2015.
3.CARVALHO, Inês Isabel Branco de. Hipotensão Ortostática - Revisão de literatura e prevalência no idoso. Orientadores: Professor Doutor Manuel Teixeira
Veríssimo; Doutor Helder Filipe da Cunha Esperto. 2015. 32 F. Dissertação - Mestrado Integrado em Medicina - Área científica de geriatria, Coimbra, 2015.
4.SANTOS, A. J; VALENTIM, B.T.M.M; COELHO, Patrícia; RODRIGUES, F.; PIRES, J.. Hipotensão ortostática no Idoso - Revisão Sistemática. Sociedadd Portuguesa
de hipertensão, 2022.
O PAPEL DO ACONSELHAMENTO GENÉTICO PARA PORTADORES DE ANEMIA FALCIFORME
MENDES, Ester Fernanda Honório 1; DURÃES ,Izadora Vieira 1 ; RODRIGUES, Lorena Luiza 1; MARTINS, Maria Luiza Macedo 1;
MUNDIM, Mariana Guimarães 1; MELO, Nikole Oliveira1; MARTINS, Tainá Reis1 ; RODRIGUES, Humberto Gabriel2
1 Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros - MG, Brasil. Email: ester.fernanda7@gmail.com
1 Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros - MG, Brasil. Email: izadoravd@gmail.com
1 Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros - MG, Brasil. Email: lorenaluizar@gmail.com
1 Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros - MG, Brasil. Email: malumrtins@hotmail.com
1 Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros - MG, Brasil. Email: marigmundim@hotmail.com
1 Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros - MG, Brasil. Email: nikole.melo@yahoo.com
1 Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros - MG, Brasil. Email: taina2002@hotmail.com
2 Professor do curso de Medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros - MG, Brasil. Email: humbertobriel@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO: A anemia falciforme caracteriza-se pela presença da hemoglobina S (HbS), por substituição das bases nitrogenadas,
adenina por timina, gerando complicações sistêmicas para o indivíduo. OBJETIVO: Analisar a importância do mapeamento genético
para portadores de anemia falciforme, visando uma melhor qualidade de vida para o indivíduo MÉTODO: Trata-se de uma revisão
narrativa. A busca na literatura foi realizada nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Web of Science e
National Library of Medicine (PubMed/Medline), Google Acadêmico e Banco de Arquivos do Ministério da Saúde. RESULTADOS:
Acerca do aconselhamento genético e da anemia falciforme foram buscadas 24 referências e 12 publicações foram selecionadas.
A anemia falciforme é uma condição autossômica recessiva que altera o formato das hemácias, Zago e Pinto (2007) descrevem
as sintomatologias relacionadas principalmente com a oclusão vascular. Nesse estudo, tratou-se do aconselhamento genético para
guiar casais e portadores da doença, acerca dos sintomas e das complicações advindas da doença para, segundo Alcantara et
al.(2021), garantir entendimento e adaptação diante da condição. CONCLUSÃO: Conclui-se com o estudo a importância do
aconselhamento genético acerca da hemoglobinopatia, para reduzir impactos negativos, melhorando a qualidade de vida do
portador e dos familiares, por meio de orientação e oferta de informações.
PALAVRAS-CHAVE: Anemia Falciforme; Aconselhamento Genético; Hemoglobinopatia.
REFERÊNCIAS
1 ZAGO, M. A. Anemia falciforme e doenças falciformes. Manual de doenças mais importantes por razões étnicas na população afro-descendente. Brasília:
Ministério da Saúde. p. 13-35, 2001.
2 ALCANTARA, Patrícia Giselle Almeida de; BENITHÁH, Inessa da Silva; SILVA-JUNIOR, Alexander Leonardo; SANTOS, Rahyja Teixeira dos. O papel da
biomedicina no diagnóstico e aconselhamento genético nos casos de anemia falciforme. Brazilian Journal of Development. Curitiba,v.7,n.6, p. 56590-56605.
jun,. 2021.
HEMATOMA INTRAMURAL DE AORTA COM TROMBOSE DE ARTÉRIA ESPINAL ANTERIOR: RELATO
DE CASO
¹KYRIAKIDIS, Nikole Vieira, ¹TORRES, Luana Souza, ¹SILVA, Sarah Stéfany Lopes; ¹LANA, Gabriel Brito Silva, ¹SANTOS, Nathália
Versiani Xavier; ¹MENDES, Victor Carvalho Narciso; ¹REIS, Fernando Augusto Boa Sorte; ²CARDOSO, Leide Daiana S.
¹Centro Universitário FipMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: nikolekk@hotmail.com; luana_torres@yahoo.com;
sarahlopes10@hotmail.com; gabrielbslana@gmail.com; nathaliaaver2017@outlook.com; nandoboasorte@hotmail.com;
victornascisoadv@gmail.com;
²Santa Casa, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
INTRODUC!ÃO: O hematoma intramural é considerado uma variação da dissecção de aorta clássica, apresentando hemorragia da
parede aórtica sem sinais de rotura da túnica íntima. Engloba as síndromes rticas agudas e tem a hipertensão arterial como
principal fator de risco. A abordagem terapêutica do HI está relacionada ao seu curso clínico, podendo regredir ou evoluir para
dissecção, dilatação aneurismática ou rotura. O quadro pode cursar de um déficit motor menor até paraplegia. OBJETIVO: Relatar
o caso de um paciente portador de oclusão aterosclerótica da aorta abdominal. MÉTODO: As informações contidas foram obtidas
por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, métodos diagnósticos e revisão da literatura. DISCUSSÃO: Trata-se
de paciente, masculino, 62 anos, dislipidêmico, hipertenso, tabagista, etilista, chega em serviço com queixa de dor precordial de
forte intensidade que se irradiava para o dorso associado com paraparesia de membros inferiores. Concluiu que se tratava de
hematoma intramural de manifestação atípica, com comprometimento isquêmico trombótico da artéria espinal anterior cujo
diagnóstico é difícil e possível ser feito através da complementação com angiotomografia e RM da coluna. CONCLUSÃO: Trata-
se de um caso raro e de difícil diagnóstico evidenciando a existência da oclusão e da vascularização através das colaterais
mesentéricas.
PALAVRAS-CHAVE: Hematoma Intramural; Aorta; Trombose; Artéria Espinal Anterior
REFERE"NCIAS:
PONTE, Marta; FERREIRA, Nuno Dias; BETTENCOURT, Nuno; CAEIRO, Daniel; FONSECA, Marlene; ALBUQUERQUE, Aníbal; VOUGA, Luís; GAMA, Vasco. Hematoma
intramural da aorta: evolução (im)previsível?. Revista Portuguesa de Cardiologia, [S.L.], v. 33, n. 7-8, p. 467-473, jul. 2014.
EVANGELISTA, A, et al. Long-term follow--up of aortic intramural hematoma: predictors of outcome..Circulation. 2003;108:583-9.
MULLEN, M, MCGARVEY, M. (2018). Spinal cord infarction: Vascular anatomy and etiologies. 2019, diciembre 3, de UpToDate Recuperado de
https://www.uptodate.com/contents/spinal-cord-infarction-vascular-anatomy-and-
etiologies?search=ANTERIOR%20SPINAL%20CORD%20SYNDROME&topicRef=1117&source=see_link
MULLEN, M, MCGARVEY, M. (2019). Spinal cord infarction: Clinical presentation and diagnosis. 2019, diciembre 3, de UpToDate Recuperado de
https://www.uptodate.com/contents/spinal-cord-infarction-clinical-presentation-and-
diagnosis?search=ANTERIOR%20SPINAL%20CORD%20SYNDROME&topicRef=1125&source=see_link
EISEN, A FRCPC. (2019). Disorders affecting the spinal cord. 2019, diciembre 3, de UpToDate Recuperado de https://www.uptodate.com/contents/disorders-
affecting-the-spinal-cord?search=ANTERIOR%20SPINAL%20CORD%20SYNDROME&topicRef=1117&source=see_link
A IMPORTÂNCIA DO ESTADO NUTRICIONAL PARA REDUZIR O DIABETES MELLITUS E A DOENÇA
RENAL CRÔNICA
Arthur Pimenta Ribeiro1 ;Fernanda Julliana Freitas Santos¹; Fernanda Reis Guimarães1; Maria Eduarda Neves Moreira1; Nathália
Luisa Saraiva Santos1; Fernanda Quadros Mendonça Marques2
1
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil - fernandafreitasmed@gmail.com.
1
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil – arturprp2552@gmail.com
1
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil -fernandarguimaraes@yahoo.com
1
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil – duda9840@gmail.com
1
Acadêmico
de Medicina do Centro Universitário FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil – nathy-saraiva@hotmail.com
2Corpo Clínico do Hospital do Rim de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
INTRODUÇÃO: Considerada uma doença multifatorial, a obesidade é um dos problemas prevalentes atualmente. Associa-se a uma
adoção de um balanço energético positivo e um estilo de vida sedentário resultando em uma morbimortalidade importante e
aparecimento de doenças como diabetes mellitus (DM) e doença renal crônica (DRC) reduzindo a qualidade e expectativa de vida
dos indivíduos. OBJETIVO: Destacar a importância do estado nutricional da população como forma de prevenir o DM e DRC. MÉTODO:
Trata-se de uma revisão sistemática realizada por meio de dados de artigos científicos obtidos nas bases SCIELO e PUBMED,
utilizando como descritores: obesidade, diabetes mellitus e doença renal crônica. Consideraram publicações entre 2018 a 2022,
numa população de adultos. Encontraram-se 293 trabalhos, dos quais 12 foram selecionados para a pesquisa. RESULTADOS: A
obesidade causa uma inflamação crônica do tecido adiposo e expressão de adipocinas inflamatórias e consequentemente o
aparecimento da DRC e DM. Percebe-se a necessidade de manter hábitos de vida saudáveis, dieta rica em nutrientes e atividades
físicas diárias. CONCLUSÃO: Diante da prevalência da obesidade, necessita-se de ações educativas de promoção em saúde visando
a melhoria dos hábitos nutricionais e exercício físico para prevenir o aparecimento de complicações crônicas como DM e da doença
renal.
Palavras-chave: obesidade, diabetes mellitus, doença renal crônica.
REFERÊNCIAS:
AZEVEDO, G. S, S, Diabetes tipo Il na infância e adolescência: há influência da alimentação inadequada? Pesquisa & Educação a distância, América do Norte,
dezembro, 2020.
BERNINI, L.S. et al. O impacto do diabetes mellitus na qualidade de vida de pacientes da Unidade Básica de Saúde. Caderno Brasileiro de Terapia Ocupacional.
São Carlos, v. 25, n. 3, p. 533-541, 2017.
GULIGOWSKA, A., Corsonello, A., Piglowska, M., Roller-Wirnsberger, R., Wirnsberger, G., Arnlöv, J., & Kostka, T. Association between kidney function, nutritional
status and anthropometric measures in older people. BMC geriatrics, v.20(1), p.1-12.2020.
KOLCHRAIBER, F. et al. Nivel de atividade física em pessoas com diabetes mellitus tipo 2.Revista Cuidarte, 9(2):p. 2105-16.2018.
TAXA DE MORTALIDADE POR CÂNCER DE PRÓSTATA DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA NO BRASIL
Bianca Damasceno Janhaki Mota 1;Luís Gustavo Gomes Oliveira 1; Fernanda Moreira Fagundes Veloso 1; Letícia Ferrão de
Oliveira 1; Maria Luísa Vilas Boas Alves Pereira 1; Angélica Thaís de Freitas Santos 1; Dayane Thaís Batista Silva 1; Cláudia Cristina
Teixeira 2.
1 Centro Universitário FipMoc (UniFipMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: biancadamascenojm@gmail.com.
2 Santa Casa Montes Claros, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: tacclaudia@gmail.com
INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é a segunda neoplasia com maior incidência e taxa de mortalidade entre os homens no Brasil.
É uma neoplasia considerada da terceira idade, já que 65% dos casos ocorrem a partir dos 65 anos. OBJETIVO: Analisar a taxa de
mortalidade do câncer de próstata de acordo com a faixa etária no Brasil. MÉTODO: Foi realizada a coleta de dados através da
plataforma Atlas On-line da mortalidade, o período foi de 2018 a 2020, em todo território nacional, usando como base a população
brasileira de 2010, selecionando o câncer de próstata (CID-10 61) para obtenção dos dados. RESULTADOS: Ao analisar os dados
obtidos foram descritos 47.000 óbitos no período de 2018 a 2020. Observa-se um aumento expressivo nos óbitos com idade
superior a 80 anos. Nessa faixa etária houve 20.913 óbitos; 15.965 dos 70 a 79 anos; 8.315 dos 60 a 69 anos; 1.916 dos 50
a 59 anos e 216 dos 40 a 49 anos. CONCLUSÃO: Infere-se que com o avançar da idade e consequente fragilidade dos idosos a
taxa de mortalidade tende a aumentar. Assim, o rastreio dessa neoplasia faz-se necessário para realizar o diagnóstico precoce,
impedindo a progressão e morte dos pacientes acometidos.
PALAVRAS-CHAVE: Câncer de próstata; Mortalidade; Idade; Brasil.
REFERÊNCIAS:
1 INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA). Estimativa 2020: câncer de próstata. Disponível em: https://www.inca.gov.br/estimativa/sintese-de-resultados-e-
comentarios. Acesso em: 22 out 2022.
2 Taxas de mortalidade por câncer, brutas e ajustadas por idade pelas populações mundial e brasileira, por 100.000, segundo sexo, faixa etária, localidade
e por período selecionado. Atlas on-line da Mortalidade. Instituto Nacional de Câncer. Disponível
em:https://mortalidade.inca.gov.br/MortalidadeWeb/pages/Modelo03/consultar.xhtml#panelResultado. Acesso em: 23 out 2022.
FISIOPATOLOGIA E ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS NO TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
BORDERLINE: UMA REVISÃO SISTÊMICA
Rafaela Zilio Bandeira¹, Ronaldo Urias Mendonça Junior¹, Sálua Trigo El-Khouri Bernardes¹, Ana Júlia Castro Santos¹ Antônio
Felipe Gonçalves Nobre¹, Isabela Morais Machado Sales¹, Elvina Gabriela Ramos Martins¹, Karina Andrade de Prince²
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: rafaelaziliob@gmail.com
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: ronaumj@hotmail.com
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: saluatrigo@hotmail.com
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: anajuliacastrosantoss@gmail.com
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: antoniofelipenobre7@gmail.com
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: isabelamoraisms@gmail.com
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: elvinagabrielaramos@gmail.com
²UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: karina.prince@professor.unifipmoc.edu.br
INTRODUÇÃO: O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é caracterizado como um padrão global de instabilidade dos
relacionamentos interpessoais, da auto-imagem e dos afetos, sentimento crônico de vazio, medo de abandono, autolesão, ameaças
suicidas, além de acentuada impulsividade que começa no inicio da idade adulta. OBJETIVO: Analisar a fisiopatologia e o tratamento
nos pacientes com TPB. MÉTODO: Trata-se de uma revisão sistemática realizado pelo levantamento de dados a partir de artigos
obtidos nas bases de dados Scielo e PUBMED, com os descritores “Transtorno de Personalidade Borderline”, “Impulsividade” e
"Estigma Social" no período de 2007 a 2022. RESULTADOS: O TPB possui uma fisiopatologia mal compreendida, resultante da
interação multifatorial entre fatores ambientais, biológicos e genéticos, que afetam o desenvolvimento cerebral por vias neuronais
e endócrinas, na região frontolímbica. Além da associação a experiências traumáticas na infância, abuso físico/sexual, negligencia.
O tratamento se baseia em psicoterapia e farmacoterapia, pode-se utilizar anti-psicóticos ou antidepressivos, varia com a
sintomatologia apresentada. CONCLUSÃO: O Transtorno de Personalidade Borderline é uma condição que afeta a qualidade de vida
do portador, sendo de extrema importância as medidas terapêuticas envolvendo uma aliança, além do vínculo médico-paciente ser
muito importante para a adesão ao tratamento.
PALAVRAS-CHAVE: Transtorno de Personalidade Borderline; Impulsividade; Estigma Social.
REFERÊNCIAS:
1 LAMONT, Emma; DICKENS, Geoffrey. Mental health services, care provision, and professional support for people diagnosed with borderline personality
disorder: systematic review of service-user, family, and carer perspectives. Journal of Mental Health, 2019.
2 MATIOLI, Matheus Rozário; ROVANI, Érica Aparecida; NOCE, Mariana Araújo. O Tratamento do Transtorno de Personalidade Borderline em diferentes
perspectivas. Cad. De Pesq. Interdisc. Em Psicologia: Fund. Teóricos, históricos e epidemiológicos do pensamento psicológico. São Paulo, vol. 2, p. 72-87,
agosto 2018.
3 MELO, Hellen Pereira et al. Caracterização do transtorno de personalidade Borderline: Uma revisão de literatura. Research, Society and Development, v.
10, n. 3, 2021.
4 POLLIS, Ariane Alves et al. Transtorno de personalidade borderline e assistência de enfermagem na emergência psiquiátrica. Disciplinarum Scientia|
Saúde, v. 20, n. 1, p. 15-36, 2019.
5 TANESI, Patrícia Helena Vaz et al. Adesão ao tratamento clínico no transtorno de personalidade borderline. Estudos de Psicologia. Natal, v. 12, p. 71-78,
2007.
6 WAROL, Pedro Henrique Almeida et al. Uma análise acerca das características do transtorno de personalidade borderline: revisão de literatura. Revista
Eletrônica Acervo Saúde, v. 15, n. 3, p. e9871-e9871, 2022.
USO DA ELETROCONVULSOTERAPIA NO TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
Isabela Morais Machado Sales¹, Elvina Gabriela Ramos Martins¹, Maria Clara Serrat Guimarães Ferreira Silva¹, Tatyana Maria
Pessoa Martinelli¹, Ronaldo Urias Mendonça Junior¹, Rafaela Zilio Bandeira¹, Karina Andrade de Prince².
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: isabelamoraisms@gmail.com
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: elvinagabrielaramos@gmail.com
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: claraserrat15@gmail.com
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: taty.martinelli@hotmail.com
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: ronaumj@hotmail.com
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: rafaelaziliob@gmail.com
¹UNIFIPMoc, Montes Claros, MG, Brasil. E-mail: karina.prince@professor.unifipmoc.edu.br
INTRODUÇÃO: O Transtorno Depressivo Maior (TDM) apresenta uma elevada prevalência e morbimortalidade, principalmente nos
quadros resistentes, definidos como uma falha terapêutica a diferentes antidepressivos. Nesses casos pode-se utilizar a
eletroconvulsoterapia (ECT), que consiste na indução de uma convulsão, com efeitos antidepressivos. OBJETIVO: Identificar a
relação entre a depressão e o uso da ECT. MÉTODO: Trata-se de uma revisão sistemática, com artigos buscados nas bases de
dados PUBMED e SCIELO, utilizando-se os descritores “transtorno depressivo maior”, “depressão resistente” e
“eletroconvulsoterapia”, de 2013 à 2022. RESULTADOS: A ECT é indicada no TDM. Em estudo retrospectivo que avaliou, durante
20 anos, o seu uso, notou-se que, predominantemente, o resultado psiquiátrico foi favorável, com melhora da sintomatologia e
baixo índice de complicações, sendo elas principalmente leves e temporárias. A ECT é o tratamento mais assertivo no TDM severo
e resistente, sendo eficaz na população geriátrica, nos sintomas psicóticos e ideação suicida. CONCLUSÃO: O TDM é um problema
de saúde grave, com elevada incidência e prevalência. uma associação direta entre a aplicação da ECT e a melhora dos sintomas
depressivos, principalmente, nos casos refratários, nos idosos e associado a complicações, como sintomas psicóticos e ideação
suicida. Com isso, compreende-se a importância desse tratamento.
PALAVRAS-CHAVE: Transtorno Depressivo Maior; Depressão Resistente; Eletroconvulsoterapia.
REFERÊNCIAS:
1 JOHNSTON, K.; et al. The burden of treatment-resistant depression: a systematic review of the economic and quality of life literature. Journal of Affective
Disorders, Deerfield, p. 1-67, 2018.
2 ALTINAY, M.; et al. Administration of Sub-anesthetic Dose of Ketamine and Electroconvulsive Treatment on Alternate Week Days in Patients with Treatment
Resistant Depression: A Double Blind Placebo Controlled Trial. Psychopharmacology Bulletin, Cleveland, v. 49, p. 8-16, 2019.
3 SALIK, I.; MARWAHA, R. Electroconvulsive Therapy. In: StatPearls. Treasure Island: StatPearls Publishing, p. 1-11, 2022.
4 SANTOS, J. R. A.; et al. Twenty years of electroconvulsive therapy in a psychiatric unit at a university general hospital. Trends Psychiatry Psychother, v. 35, n.3, p.
229-233, 2013.
5 DIERMEN, L. V.; et al. Prediction of electroconvulsive therapy response and remission in major depression: meta-analysis. Br J Psychiatry, v. 212, n.7, p. 71-
80, 2018.
PREVALÊNCIA DA NEOPLASIA MALIGNA DE MAMA EM MULHERES NO BRASIL
Bruna Thamara Gonçalves Froes1, Letícia Rego Borborema2, Nathan Pinheiro Fernandes3, Pedro Juliano Pumarega Silva4, Karina
Andrade de Prince5
1Centro Universitário UNFIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: btgfroes1996@gmail.com
2Centro Universitário UNFIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: leticiarborborema@gmail.com
3Centro Universitário UNFIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: nathan.09pinheiro@gmail.com
4Centro Universitário UNFIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: pumaregapedro@gmail.com
5Centro Universitário UNFIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: karinaprince0708@gmail.com
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é uma doença multifatorial. No Brasil, esse é a segunda neoplasia mais incidente nas mulheres.
O sinal mais comum é o aparecimento de nódulo palpável. OBJETIVO: Analisar a prevalência da neoplasia maligna de mama em
mulheres no Brasil, entre 2013 e 2022. METODOLOGIA: Estudo descritivo, retrospectivo, epidemiológico, baseado na coleta da
base de dados secundários do DATASUS no período de janeiro de 2013 a março de 2022. As variáveis sociodemográficas utilizadas
foram região do Brasil, ano do diagnóstico, faixa etária e estadiamento, reconhecendo a limitação do estudo, devido ao acesso a
dados secundários. RESULTADOS: Registrou-se 416.065 casos de Neoplasia Maligna de Mama, com maior prevalência na região
Sudeste, 189.901 (45,6) e menor no Norte com 15.871 (3,8%). Predomínio em 2021, 53.331 (12,8%), na idade de 50-54 anos,
56.920 (13,6%), com estadiamento 3, 103.835 (29,9%). CONCLUSÃO: Infere-se que discrepância entre a região Norte e
Sudeste, necessitando de estudos para avaliar a acessibilidade aos serviços de saúde. Há maior predomínio na idade adulta e no
estadiamento 3, sendo imprescindível o diagnóstico precoce e a identificação de fatores de risco, visando melhor prognóstico.
PALAVRAS-CHAVE: Prevalência; Mulher; Neoplasia Maligna De Mama.
Prevalência das Internações por Acidente Vascular Cerebral não especificado hemorrágico ou
isquêmico no Brasil
Analice Veloso Dias1, Lívia Gabriela de Souza Cardoso2, Marcelle Miranda Soares3, Melline Mota Bispo Froes4 Maria Suzana
Marques5
1Centro Universitário FIPMoc (UNIFIPMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: analice.dias@aluno.unifipmoc.edu.br
2Centro Universitário FIPMoc (UNIFIPMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: gabi.cardoso.1983@gmail.com
3Centro Universitário FIPMoc (UNIFIPMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: marcellem35@gmail .com
4Centro Universitário FIPMoc (UNIFIPMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: mellinemotabispofroes784@gmail.com
5Centro Universitário FIPMoc (UNIFIPMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: maria.suzana@unifipmoc.edu.br
INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um evento súbito que cursa com interrupção do fluxo sanguíneo cerebral. pode
ser de etiologia hemorrágica, pelo rompimento de vasos, ou isquêmica, por trombose e/ou embolias. No Brasil, 85% dos casos
são de origem isquêmica. OBJETIVO: Analisar a prevalência de internações por AVC no Brasil, de 2016 a 2021. MÉTODO: Estudo
descritivo, retrospectivo, quantitativo e coletado do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), por meio do programa
TABNET. RESULTADOS: De janeiro de 2016 a dezembro de 2021, foram registradas 937.617 internações por AVC não especificado
hemorrágico ou isquêmico, sendo 52,13% do sexo masculino (490.441), 26,13% na faixa de 70-79 anos (245.071) e 35,22%
da cor/raça parda (330.242). Das internações documentadas, 97,36% apresentaram caráter de urgência (912.891) e 42,33%
encontravam-se domiciliadas na região Sudeste (396.927). Entre 2016-2019 houve aumento de 1,44% nas internações, com
decréscimo de 1,00% em 2020, porém com novo aumento de 0,88% em 2021. CONCLUSÃO: Os dados indicaram alta e progressiva
prevalência de internações urgentes devido AVC, principalmente entre homens pardos de 70-79 anos e residentes no Sudeste.
Tais informações reforçam a necessidade de adotar medidas de prevenção voltadas para referida população visando mitigar as
internações decorrentes do agravos em estudo.
PALAVRAS-CHAVE: Acidente vascular cerebral; AVC; Acidente vascular cerebral hemorrágico; Acidente vascular cerebral isquêmico;
Acidentes cerebrovasculares.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Linha de Cuidado do Acidente Vascular Cerebral (AVC) no adulto [recurso eletrônico]
/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Banco de dados do sistema único de Saúde- DATASUS. Disponível em:
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sih/cnv/niuf.def. Acesso: 23 out. 2022.
MANIVA, S. J. C. F.; CARVALHO, Z. M. F.; GOMES R. K. G.; CARVALHO, R.E. F. L.; XIMENES L. B.;FREITAS C. H.A. Educational technologies for health education
on stroke: an integrative review. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, supl. 2, p. 785-791, 2018.
ENTRAVES SOBRE A PRÁTICA DA MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Ana Teresa Torquato Y Gonzalez¹, Beatriz de Sousa Guimarães¹, Gabriel Felipe Silveira Ferreira¹, Giovani Siervi Andrade Filho¹,
Henrique de Almeida Fraga III ¹, Liliane Cássia Serafim Lima ¹, Marcella Maria Oliveira Guimarães da Silveira ¹, Mariano Fagundes
Neto Soares²
1 Centro Unversitário FIPMoc - UniFIPMoc , Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
Email:
tetorquato@live.com; biadsousaguimaraes@gmail.com; gabrielfelipe464@gmail.com; giovani.filho@aluno.unifipmoc.edu.br;
henrique.iii@aluno.unifipmoc.edu.br; liliane.lima@aluno.unifipmoc.edu.br; marcella.silveira@aluno.unifipmoc.edu.br;
2 Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
E-mail: marianofagundesneto@hotmail.com.
INTRODUÇÃO: A prática da medicina moderna não poderia ser imaginada na ausência da Medicina Baseada em Evidências (MBE),
definida como uso consciente, explícito e judicioso das melhores evidências para a tomada de decisões sobre o cuidado individual
dos pacientes1,2. OBJETIVO: Descrever os principais entraves da aplicação da Medicina Baseada em Evidências na Atenção Primária.
MÉTODO: Trata-se de um estudo qualitativo, em que se utilizou de técnica de revisão narrativa como ferramenta metodológica.
Para levantamento dos dados, utilizou-se as palavras-chave “Medicina Baseada em Evidências”, “Atenção primária” e “Atenção
básica”, em bases de dados indexadas. Foram selecionados 10 artigos, considerando a relação com o tema, a originalidade e o
aporte científico. RESULTADOS: Na Atenção Primária, dificuldade de se colocar em prática a MBE, tanto devido a deficiência de
conhecimentos e ausência de habilidades, quanto à falta de tempo e incentivo dos profissionais. Estudos indicam que maior tempo
de profissão e grau de qualificação são fatores capazes de aumentar a prática baseada em evidências.3,4,5 CONCLUSÃO: Deficiência
de conhecimentos e habilidades, além da falta de tempo, foram alguns dos entraves encontrados. Resultados apontam para
necessidade de treinamento continuado dos profissionais, em especial, no início da carreira.
PALAVRAS-CHAVE: Medicina Baseada em Evidências; Atenção Básica; Saúde.
REFERÊNCIAS:
KAMATH, S.; GUYATT, G.. Importance of evidence-based medicine on research and practice. Indian Journal of Anaesthesia, Mumbai, v. 60, n. 9, p. 622-625,
set. 2016. Disponível em:
ttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5037940/#:~:text=In%20summary%2C%20EBM%20addresses%20the,evidence%20to%20clinical%20car
e%20decisions. Acesso em: 26 abril 2022.
SACKETT, D. L.; ROSENBERG, W. M. C.; GRAY, J. A. M.; HAYNES R B.; RICHARDSON W. S. Evidence Based Medicine: What it is and what ir isn’t. British Medical
Journal, Londres, v. 312, n. 1, p. 71-2, jan. 1996. Disponível em: https://www.bmj.com/content/312/7023/71.full. Acesso em: 25 abril 2022.
ZANARIDAH, M. N.; NORHAYATI, M. N.; ROSNANI, Z. Knowledge, attitude and practice of evidence-based medicine among primary care practitioners in
Malaysia: a cross-sectional study. BMJ Open, v. 11, n. 6, p. e044372, jun. 2021
CSERTŐ, M. et al. Self-reported attitudes, knowledge and skills of using evidence-based medicine in daily health care practice: A national survey among
students of medicine and health sciences in Hungary. PLOS ONE, v. 14, n. 12, p. e0225641, 27 dez. 2019.
BAIRD, L. M. G.; MILLER, T. Factors influencing evidence-based practice for community nurses. British Journal of Community Nursing, v. 20, n. 5, p. 233
242, 2 maio 2015.
SELETIVIDADE ALIMENTAR EM PORTADORES DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
ALMEIDA, Amanda Godinho Balisa¹; FERREIRA, Ana Luísa Guimarães Souza¹; VIEIRA, Brenda Nicole Pereira¹; FROES, Bruna
Thamara Gonçalves ¹; SOARES, Sâmela Vitória Moura¹; ALVES, Victória Alkmim¹;. DE PRINCE, Karina Andrade².
¹ Discente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros, MG, Brasil. Email: amandabalisa@hotmail.com
¹ Discente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros, MG, Brasil. Email: ana.luisa.gsf@gmail.com
¹ Discente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros, MG, Brasil. Email: brendanicolepv@gmail.com
¹ Discente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros, MG, Brasil. Email:btgfroes1996@gmail.com
¹ Discente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros, MG, Brasil. Email: ammoura1909@gmail.com
¹ Discente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros, MG, Brasil. Email: victoria_alkmim@live.com
² Docente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc, Montes Claros, MG, Brasil. Email:
karina.prince@professor.unifipmoc.edu.br
INTRODUÇÃO: O Transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado por conjunto de sinais e sintomas, predominantemente comportamentais
e comunicativos. Os critérios diagnósticos do DSM-5 abordam duas maneiras de manifestação, prejuízo na comunicação e interação social, e
padrões restritivos e repetitivos de comportamento, interesses e/ou atividades. OBJETIVO: Analisar as características da seletividade alimentar
em pacientes com Transtorno do Espectro Autista. METODOLOGIA: Revisão integrativa de literatura. Utilizou-se as bases eletrônicas Scielo
(Scientific Eletronic Library Online), Google acadêmico e SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), entre 2019 e 2022. RESULTADOS: Foram
analisados 3 acervos, que evidenciaram que a seletividade alimentar é uma característica frequente, se manifestando por hipersensibilidade
sensorial, consumo restrito de alimentos, além de hábitos repetitivos em relação as condutas alimentares, em diversos âmbitos, cor, textura,
aparência, odor, consistência e marca do produto. Em relação aos grupos alimentares, existe tendência de maior consumo de carboidratos e
lipídios, e menor de proteínas, vitaminais e sais minerais. CONCLUSÃO: É essencial uma intervenção multidisciplinar e educação adequada, com
apoio de um nutricionista, para ampliar a variedade dos alimentos ingeridos por essa população visto que, um aumento na incidência de
TEA nas últimas décadas, sendo imprescindível o reconhecimento sobre a importância da abordagem adequada desse tema.
PALAVRAS CHAVE: Transtorno; Seletividade alimentar; Autismo.
REFERÊNCIAS:
1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Transtorno do Espectro do Autismo-Manual de Orientação, 2019.
2. MORAES, L. S.; BUBOLZ, V. K.; MARQUES, A. C.; BORGES, L. R.; MUNIZ, L. C. BERTACCO, R. T, A. Seletividade alimentar em crianças e adolescentes com
transtorno do espectro autista. Revista da Associação brasileira de Nutrição, v. 12, n.1, p.42-58, 2021.
3. FERNANDES, A. D. S. A.; SPERANZA, M.; MAZAK, M. S. R.; GASPARIN, D. A.; CID, M. F. B. Desafios cotidianos e possibilidades de cuidado com crianças e
adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) frente à COVID-19. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, v.29, n.21, p.1-12, 2021.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍNDROME DA INFECÇÃO CONGÊNITA PELO ZIKA VÍRUS EM MINAS
GERAIS
GOMES, Isabella Ribeiro¹; OLIVEIRA, Laís Cristina Montenegro¹; ALENCAR, Melline Ribeiro¹; ROCHA, Luiza Rodrigues Ramos¹;
CARDOSO, Maria Teresa Borges Ferreira¹; CARDOSO, Bianca Thays Gonçalves¹; DE PRINCE, Karina Andrade².
1Discente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc - Montes Claros, MG, Brasil. Email: bella.r.gomes@gmail.com
¹Discente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc - Montes Claros, MG, Brasil. Email:
contatolaismontenegro@hotmail.com
¹Discente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc - Montes Claros, MG, Brasil. Email: mellineralencar@gmail.com
¹Discente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc - Montes Claros, MG, Brasil. Email:
luiza.rodriguesramos.rochaa@gmail.com
¹Discente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc - Montes Claros, MG, Brasil. Email: maitebfc@gmail.com
¹Discente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc - Montes Claros, MG, Brasil. Email: biancathays41@gmail.com
²Docente do curso de medicina do Centro Universitário FipMoc - Montes Claros, MG, Brasil. Email:
karina.prince@professor.unifipmoc.edu.br
INTRODUÇÃO: A síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika compreende um conjunto de anomalias congênitas que
ocorrem em fetos expostos durante a gestação, transmitido pelo artrópode Aedes aegypti, também causador da dengue e da
chikungunya no Brasil. OBJETIVO: Analisar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, o perfil epidemiológico da síndrome
da infecção congênita pelo Zika vírus em Minas Gerais. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Foram
utilizados estudos transversais e longitudinais, publicados nos últimos 7 anos. A coleta de dados ocorreu por meio de busca nas
plataformas Scielo e DATASUS. RESULTADOS: Nos últimos 5 anos, foram registrados 1110 novos casos de infecção congênita pelo
Zika vírus em Minas Gerais. A epidemiologia aponta a prevalência do sexo masculino, sendo identificados, entre 2017 e 2022, um
total 594 casos, em comparação ao sexo feminino que registrou 437 casos. A pesquisa aponta também que a doença é detectada,
em sua maioria, no período pós-parto, com 740 casos. A microcefalia representa a maioria das infecções registradas, no total de
684 casos. CONCLUSÃO: Conclui-se a necessidade de estratégias intervencionistas de educação em saúde e fiscalização de fatores
comportamentais de risco, que favorecem a sobrevivência e reprodução do vetor.
PALAVRAS CHAVE: Epidemiologia; Infecções congênitas; Zika vírus.
REFERÊNCIAS:
1. DATASUS- Ministério da saúde.
2. Aragão MFV, van der Lindem V, Brainer-Lima AM, Coeli RR, Rocha MA, Silva PS, et al. Clinical features and neuroimaging (CT and MRI) findings in
presumed Zika virus related congenital infection and microcephaly: retrospective case series study. BMJ 2016; 353:i1901.
3. Campos GS, Bandeira AC, Sardi SI. Zika virus outbreak, Bahia, Brazil. Emerg Infect Dis 2015; 21:1885-6.
4. Miranda-Filho DB, Martelli CMT, Ximenes RAA, Araújo TVB, Rocha MAW, Ramos RCF, et al. Initial description of the presumed congenital Zika syndrome.
Am J Public Health 2016; 4:598-600.
ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E ECONÔMICOS ASSOCIADOS AO DIAGNÓSTICO E MANEJO DA
FEBRE REUMÁTICA: UMA REVISÃO NARRATIVA
Antônio Felipe Gonçalves Nobre¹, Carlos Emanuel Pereira Silva¹, Eduardo Leite de Vasconcelos¹, Giulia Pacheco Souza¹, Herick
Santhyago de Jesus Botelho¹, Mateus Domingues Oliveira¹, Matheus Xavier Guimarães²
1,2 Centro Unversitário FIPMoc - UniFIPMoc , Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
E-mail: antonio.nobre@aluno.unifipmoc.edu.br; carlos.silva@aluno.unifipmoc.edu.br ;
eduardo.vasconcelos@aluno.unifipmoc.edu.br; giuliapachecosouza12@gmail.com; herick.botelho@aluno.unifipmoc.edu.br;
mateus.oliveira@aluno.unifipmoc.edu.br; matheus.guimaraes@unifipmoc.edu.br;
INTRODUÇÃO: A Febre Reumática é uma doença causada pelo estreptococo do grupo A, cujas alterações provocadas no organismo
podem levar à degeneração valvar cardíaca. O diagnóstico e o manejo correto e precoce da doença e de suas sequelas possuem
grande relevância na diminuição das elevadas taxas de mortalidade encontradas¹. OBJETIVO: Descrever visão geral sobre os
aspectos sociodemográficos e econômicos associados ao diagnóstico e manejo da Febre Reumática. MÉTODO: Trata-se de um
estudo qualitativo, em que se utilizou de técnica de revisão narrativa como ferramenta metodológica. Para levantamento dos dados,
utilizou-se as palavras-chave “febre reumática”, “diagnóstico”, “economia” e “social”, em bases de dados indexadas como SciELO,
LILACS, MEDLINE e PUBMED. Foram selecionados 12 artigos, considerando a relação com o tema, a originalidade e o aporte
científico. RESULTADOS: Em países emergentes, as complicações provocadas pela FR são mais prevalentes quando comparadas a
países como os Estados Unidos². No Brasil, houve um aumento da prevalência superior a 200% de 1998 a 2016, e os gastos pela
doença em 2019 giraram em torno de 27 milhões de reais³. CONCLUSÃO: A Febre Reumática apresenta-se diretamente ligada à
pobreza e a marginalização das sociedades e grupos sociais acometidos.
PALAVRAS-CHAVE: Febre Reumática; Socio-demográfico; Manejo.
REFERÊNCIAS:
1) DASSEL, JL; RALPH, AP; CARAPETIS, JR. Controlling acute rheumatic fever and rheumatic heart disease in developing countries: are we getting closer?
Currrent Opinion in Pediatrics, Filadélfia , v. 27, p. 116-123, 2015.
2) BISNO, AL; GERBER, MA; GWALTNEY, JM; KAPRAN, EL; SCHWARTZ, RH. Infectious Diseases Society of America. Practice guidelines for the diagnosis and
management of group A streptococcal pharyngitis. Infectious Diseases Society of America. Clinical Infectious Diseases, v. 35, p. 113-125, 2002.
3) FIGUEIREDO, ET; AZEVEDO, L; REZENDE, ML. Alves LG. Febre reumática: uma doença sem cor. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. São Paulo, v. 113,
p. 345-354, 2019.
ANEURISMA DISSECANTE DE ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA EM LACTENTE DE TRÊS MESES: RELATO
DE CASO
Pedro Lopes Prates¹; Anna Julia Antunes Pereira¹; Gabriel Araújo Eduardo¹; Nathália Versiani Xavier Santos¹; Daniel
Ferreira Fagundes².
1UNIFIPMOC, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Email: pedrolopesprates@hotmail.com.
2Hospital Santa Casa, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
APRESENTAÇÃO DO CASO: Lactente de 3 meses, feminino, com relato de primeira crise convulsiva da vida. Ao exame apresentava-
se em bom estado geral, fontanela anterior normotensa, sem rigidez de nuca e afebril. Paciente evolui com crises convulsivas
reentrantes, associadas a hemiparesia esquerda persistente. Tomografia de crânio evidenciou hemorragia aguda em fissura
Sylviana à direita. Angiografia cerebral evidencia aneurisma dissecante em bifurcação da artéria cerebral média direita. Feito
embolização aneurisma cerebral com micromolas de platina destacáveis, utilizando um total de 10 unidades. Angiografia de controle
evidenciou oclusão aneurismática. Evolução pós-operatória satisfatória, tendo alta hospitalar no 3 º dia pós-operatório. DISCUSSÃO:
Aneurismas cerebrais são raros na faixa pediátrica. Em relação à população adulta, sua apresentação se distingue quanto a
incidência, tamanho e localização. Dentre fatores de risco da população pediátrica merecem destaque o trauma, os aneurismas
micóticos, história familiar, doenças do colágeno (Elher-Danlos, síndrome de Marfan, neurofibromatose Tipo I e doença renal
policística) e patologias congênitas. COMENTÁRIOS FINAIS: Devido a menor incidência dos aneurismas intracranianos na população
pediátrica, a literatura científica carece de evidências robustas que apontem para a melhor opção terapêutica. Nosso caso visa
contribuir para o escopo literário científico como evidência de uma abordagem bem-sucedida por via endovascular.
ENCEFALITE VIRAL SECUNDÁRIA À INFECÇÃO POR SARS-COV-2: ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS E
CLÍNICOS
Anna Julia Antunes Pereira1, Nathalia Versiani Xavier Santos1, Pedro Lopes Prates1, Gabriel Araújo Eduardo1, Daniel Ferreira
Fagundes2.
1 UNIFIPMOC, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: antunesannaju@gmail.com
2 Santa Casa de Montes Claros, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
INTRODUÇÃO: A Encefalite Viral é a inflamação do parênquima cerebral, que resulta em disfunção do Sistema Nervoso Central (SNC).
Embora a COVID-19 comprometa primariamente o sistema respiratório, alguns pacientes desenvolvem complicações neurológicas.
OBJETIVO: Analisar a Encefalite Viral secundária à COVID-19, sua fisiopatologia e clínica. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão
narrativa, compreendida entre 2019 a 2022, realizada a partir de artigos científicos em inglês, português e espanhol, obtidos nas
bases de dados SCIELO, BVS e PubMED. Os critérios de inclusão foram: disponibilidade de texto completo em suporte eletrônico e
publicação a partir de 2019. RESULTADOS: Constatou-se que a fisiopatologia da Encefalite viral pela COVID-19 é multifatorial.
Destacam-se: a via hematogênica – a liberação de citocinas, aumenta a permeabilidade da barreira hematoencefálica, e possibilita
a entrada do vírus -, e a via neuronal - o vírus pode infectar terminações nervosas e migrar através do transporte neuronal,
infectando o trato olfatório e SNC. Clinicamente, manifesta-se um quadro neurológico agudo, com cefaleia, rebaixamento do
sensório, convulsões, déficits focais, vômitos em jato, papiledema ou mudança comportamental, associado a manifestações
constitucionais. Em idosos, constatou-se que delirium pode ser o sintoma inicial. CONCLUSÃO: É necessária compreensão dessa
patologia pelos médicos para favorecer o reconhecimento precoce e minimizar sequelas.
PALAVRAS-CHAVE: Encefalite Viral; COVID19; Infecção pós COVID19.
REFERÊNCIAS:
1.ABILDOA, M.J. Abenza; ATIENZA, S.; MONTEIRO, G. Carvalho; AGUIRRE, M.e. Erro; AGUAYO, L. Imaz; ÁLVAREZ, E. Freire; GARCÍA-AZORÍN, D.; MONTESINOS, I. Gil-Olarte;
LEZAMA, L.B. Lara; PÉREZ, M.P. Navarro. Encefalopatías y encefalitis durante la infección aguda por SARS-CoV2. Registro de la Sociedad Española de Neurología SEN COVID-
19. Neurología, [S.L.], v. 36, n. 2, p. 127-134, mar. 2021. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.nrl.2020.11.013.
2. COSTA, Bruna Klein da; SATO, Douglas Kazutoshi. Viral encephalitis: a practical review on diagnostic approach and treatment. Jornal de Pediatria, [S.L.], v. 96, p. 12-19,
mar. 2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2019.07.006.
3. GASMI, Amin; TIPPAIROTE, Torsak; MUJAWDIYA, Pavan Kumar; BENAHMED, Asma Gasmi; MENZEL, Alain; DADAR, Maryam; BJØRKLUND, Geir. Neurological Involvements of
SARS-CoV2 Infection. Molecular Neurobiology, [S.L.], v. 58, n. 3, p. 944-949, 16 out. 2020. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s12035-
020-02070-6.
4. KUMARI, Pratima; ROTHAN, Hussin A.; NATEKAR, Janhavi P.; STONE, Shannon; PATHAK, Heather; STRATE, Philip G.; ARORA, Komal; BRINTON, Margo A.; KUMAR, Mukesh.
Neuroinvasion and Encephalitis Following Intranasal Inoculation of SARS-CoV-2 in K18-hACE2 Mice. Viruses, [S.L.], v. 13, n. 1, p. 132, 19 jan. 2021. MDPI AG.
http://dx.doi.org/10.3390/v13010132.
5. GLAVIN, Diarmuid; KELLY, Denise; WOOD, Greta Karen; MCCAUSLAND, Beth Ms; ELLUL, Mark Alexander; VARATHARAJ, Aravinthan; GALEA, Ian; THOMAS, Rhys Huw;
MICHAEL, Benedict Daniel; GALLEN, Brian. COVID-19 Encephalitis with SARS-CoV-2 Detected in Cerebrospinal Fluid Presenting as a Stroke Mimic. Journal Of Stroke And
Cerebrovascular Diseases, [S.L.], v. 30, n. 9, p. 105915, set. 2021. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jstrokecerebrovasdis.2021.105915.
6. MCABEE, Gary N.; BROSGOL, Yuri; PAVLAKIS, Steven; AGHA, Rabia; GAFFOOR, Mohamed. Encephalitis Associated with COVID-19 Infection in an 11-Year-Old Child. Pediatric
Neurology, [S.L.], v. 109, p. 94, ago. 2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.pediatrneurol.2020.04.013.
7. OOSTHUIZEN, Katryn; STEYN, Elizabeth Christina; TUCKER, Lawrence; NCUBE, Innocent Vusumusi; HARDIE, Diana; MARAIS, Suzaan. SARS-CoV-2 Encephalitis Presenting as
a Clinical Cerebellar Syndrome. Neurology, [S.L.], v. 97, n. 1, p. 27-29, 14 abr. 2021. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health).
http://dx.doi.org/10.1212/wnl.0000000000012051.
8. SHARIFIAN-DORCHE, Maryam; HUOT, Philippe; OSHEROV, Michael; WEN, Dingke; SAVERIANO, Alexander; GIACOMINI, Paul s; ANTEL, Jack P; MOWLA, Ashkan. Neurological
complications of coronavirus infection; a comparative review and lessons learned during the COVID-19 pandemic. Journal Of The Neurological Sciences, [S.L.], v. 417, p.
117085, out. 2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jns.2020.117085.
9. WU, Yeshun; XU, Xiaolin; CHEN, Zijun; DUAN, Jiahao; HASHIMOTO, Kenji; YANG, Ling; LIU, Cunming; YANG, Chun. Nervous system involvement after infection with COVID-19
and other coronaviruses. Brain, Behavior, And Immunity, [S.L.], v. 87, p. 18-22, jul. 2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.bbi.2020.03.031.
ANÁLISE DOS ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE NA MACRORREGIÃO DO NORTE DE
MINAS GERAIS
Laura Mendes Vilaça¹; Giulia Pacheco Souza2; Marina Teixeira Carvalho de Abreu e Silva Bailo3; Pedro Henrique Fleury da
Silva4 Luciano Freitas Fernandes5
¹Discente do curso de medicina da instituição Centro Universitário FIPMOC, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Email:
lauramendesvila@gmail.com. 2Discente do curso de medicina da instituição Centro Universitário FIPMOC, Montes Claros, Minas
Gerais, Brasil. Email: giuliapachecosouza12@gmail.com 3Discente do curso de medicina da instituição Centro Universitário
FIPMOC, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Email: marinabailo2@gmail.com 4Discente do curso de medicina da instituição
Centro Universitário FIPMOC, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Email: phfleurysilva@hotmail.com 5Docente do curso de
medicina da instituição Centro Universitário FIPMOC, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Email: fernandeslfreitas@gmail.com
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa ocasionada pelo Mycobacterium leprae, no qual apresenta
principalmente, manifestações dermatológicas e neurológicas. Mesmo com ações governamentais a hanseníase permanece como
um problema de saúde pública no Brasil, sendo a macrorregião norte mineira altamente prevalente para esta patologia. OBJETIVO:
Compreender a prevalência da Hanseníase na macrorregião norte mineira. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo qualitativo, a
partir da elaboração de uma revisão bibliográfica com a utilização de artigos científicos em português encontrados na base de dado
Scielo entre os anos de 2012 e 2016 a partir dos seguintes descritores: “Hanseníase”, “Epidemiologia” e “Brasil”. RESULTADOS:
A partir dos artigos utilizados para o estudo, compreende-se que a região apresenta elevada prevalência da doença, tendo em
vista que fatores socioeconômicos, sociais, culturais são fundamentais para sua propagação. Em adição, possui uma média de 66
novos casos por ano, sendo o principal grupo alvo homens, 31-45 anos, pretos e pardos, baixa escolaridade, residentes da zona
urbana, na forma dimorfa (multibacilar). CONCLUSÃO: Diante do estudo realizado, conclui-se que a Hanseníase é uma doença que
merece atenção na região estudada, sendo necessária qualificação dos profissionais de saúde no diagnóstico precoce e instrução
da população aos cuidados necessários para prevenção.
PALAVRAS-CHAVES: Hanseníase; Infectocontagiosa; Prevalência.
REFERÊNCIAS:
1. BRASIL. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública: manual técnico-operacional. Ministério da Saúde, Brasília, p.1-
60, 2016.
2. ESPÍRITO SANTO, L. R.; et al. Perfil epidemiológico da hanseníase no município de brasileiro no período de 2005 a 2009. Motricidade, Vila Real, v. 8, n. 2, p. 212-219,
2012.
3. RIBEIRO JÚNIOR, A. F.; VIEIRA, M. A.; CALDEIRA, A. P. Perfil epidemiológico da hanseníase em uma cidade endêmica no Norte de Minas Gerais. Revista Brasileira de Clínica
Médica, São Paulo, v. 10, n. 4, p. 272-277, 2012.
DIABETES COMO UM FATOR ASSOCIADO AO PIOR PROGNÓSTICO EM PACIENTES COM COVID-19
Ana Júlia Pereira Santos1; João Víctor Ferreira Santos1; Júlia Paraíso Rocha1; Maria Isabel Maia Rocha1; Mariana Heyden Barbosa1; Sofia
Ramos Santos1; Thiago Alves Barbosa1; Vitor Hugo Figueiredo Santos Neto1; Erika Sales Martucelli2
1 Acadêmico do curso de Medicina da instituição Unifipmoc/Afya, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
E-mail: sofiaramos.santos32@gmail.com
2 Professora do curso de Medicina da instituição Unifipmoc/Afya, Montes Claros, Minas gerais, Brasil.
E-mail: erikamartuscelli@gmail.com
INTRODUÇÃO: A pandemia pela COVID-19, iniciada em 2019, se sobrepôs a uma pandemia pré-existente, a do Diabetes Mellitus
Tipo 2 (DM2). Foi demonstrado que o DM2 constitui fator de risco para a evolução desfavorável da COVID-19, assim como para
contraí-la, o que significa uma maior suscetibilidade ao vírus. OBJETIVOS: Analisar a associação entre o Diabetes Mellitus e o pior
prognóstico em pacientes com COVID-19. METODOLOGIA: Consiste em uma revisão bibliográfica, com artigos pesquisados nas
bases de dados, biblioteca virtual em saúde (BVS), SciELO, LILACS e Medline. Sendo “Diabetes Mellitus”, “Covid-19” e “Pandemia”
as palavras chaves utilizadas. RESULTADOS: Estudos mostraram que pacientes com DM e COVID-19 têm maior risco de severidade
e mortalidade, quando comparados àqueles com COVID-19 e sem DM. Logo, pessoas com diabetes têm risco aumentado para
infecções severas produzidas por diferentes agentes, incluindo o SARS-Cov-2. CONCLUSÃO: Nota-se que a relação entre as duas
pandemias distintas, da COVID-19 e Diabetes, impactou negativamente no prognóstico do paciente, principalmente pela
sobreposição da doença inflamatória crônica causada pelo DM2 e a inflamação decorrente da COVID-19.
PALAVRAS-CHAVES: Diabetes Mellitus; COVID-19; Pandemia.
REFERÊNCIAS:
ANGHEBEM, M. I.; REGO, F. G. M.; PICHETH, G. COVID-19 e Diabetes: a relação entre duas pandemias distintas. RBAC, v. 52, n. 2, p. 154 159, 2020.
BLOOMGARDEN, Z. T. Diabetes e COVID-19. Journal of Diabetes, v. 12, p. 347-349, 2020.
GARCES, T. S.; SOUSA, G. J. B.; CESTARI, V. R. F.; FLORÊNCIO, R. S.; DAMASCENO, L. L. V.; PEREIRA, M. L. D.; MOREIRA, T. M. M. Diabetes como um fator associado ao óbito
hospitalar por Covid-19 no Brasil, 2020. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 31, n. 1, 2022.
TORQUATO, M. T. C. G.; SANTIS, G. C.; ZANETTI, M. L. Diabetes e Covid-19: o que aprendemos com as duas pandemias em curso. Revista Latino Americana de Enfermagem,
2021.
CÂNCER DE PULMÃO: EPIDEMIOLOGIA, FATORES PREDISPONENTES E DIAGNÓSTICO
MORAIS, Jéssica Danielle Cardoso Albuquerque1; MORAIS, André Renato Albuquerque1; MENDES, Camila Ferreira1; CAMPOS, Gabriela Luiza
Ferreira1; COELHO, Luís Henrique Castro Fonseca1; ZAMBON, Maria Helena1; MAYA, Leandro Dias de Godoy2
1 Centro Universitário Funorte, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: jeh.cam@gmail.com
1 Centro Universitário Funorte, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: armoraismed@gmail.com
1 Centro Universitário FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: camila.mendes8@gmail.com
1 Centro Universitário Funorte, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: gabrielaluizafaculdade@gmail.com
1 Centro Universitário FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: lucfc22@gmail.com
1 Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: marihzambon@gmail.com
2 Centro Universitário Funorte, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: leogodoymoc@hotmail.com
INTRODUÇÃO: O câncer de pulmão é considerado o tumor maligno mais comum do mundo e configura a principal causa de
mortalidade por câncer no Brasil. O diagnóstico precoce geralmente não ocorre e justifica o quadro clínico debilitante com
prognóstico desfavorável na grande maioria das vezes (1,2). OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo descrever a
epidemiologia, fatores predisponentes e diagnóstico do câncer de pulmão baseando-se na literatura científica atualizada. MÉTODO:
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, com busca de artigos em banco de dados, como PubMed e Scielo, utilizando as
palavras-chave do DeCS - “câncer” e “pulmão” - em idioma Português no intervalo de 2012 a 2022. RESULTADOS: A importância
epidemiológica do câncer de pulmão decorre, principalmente, da sua elevada mortalidade, pois representa 30% do total de mortes
por tumores (1). Dentre os diversos fatores de risco para o câncer pulmonar encontra-se principalmente o tabagismo (2,3,4). No
Brasil, apesar da variedade de procedimentos disponíveis para detectar o câncer de pulmão, o diagnóstico é tardio, dificultando
ainda mais o tratamento (6). CONCLUSÃO: Pode-se inferir que o câncer de pulmão apresenta grande relevância na análise das
doenças que impactam na mortalidade da população e o seu diagnóstico tardio ainda representa um grande obstáculo ao
tratamento eficaz.
PALAVRAS-CHAVE: Câncer; Pulmão; Epidemiologia; Diagnóstico.
REFERÊNCIAS:
1 ARAUJO, L. H.; BALDOTTO, C.; JUNIOR, G. C.; FERREIRA, C. G.; MATHIAS, C.; MASCARENHAS, F. G. et al. Câncer de pulmão no Brasil. Jornal Brasileiro de Pneumologia. Cir.
v.44, n.1, p.55-64; 2018.
2 KNUST, R. E.; PORTEL, M. C.; PEREIRA, C. C. A.; FORTES, G. B. Estimativa dos custos da assistência do câncer de pulmão avançado em hospital público de referência. Rev.
de Saúde Pública. 51:53; 2017.
3 RODRIGUES, W. P.; NASCIMENTO, A. M.; SANTOS, N. A.; TEIXEIRA, J. S.; REIS, J. R.; MARTINS, F. L. Câncer de pulmão e suas consequências na qualidade de vida. Rev. Saúde
em Foco. Edição: nº10, p.101-110; 2018.
4 MOREIRA, L. K.; OLIVEIRA, A. M. Fatores de risco para o câncer de pulmão. Disponível em:
http://www.faculdadealfredonasser.edu.br/files/pesquisa/RISCO%20FATORES%20DE%20PARA%20O%20C%C3%82NCER%20DE%20PULM%C3%83O.pdf. Acesso em: 15
ago.2018.
5 FRANCESCHINI, J.; JARDIM, J. R.; FERNANDES, A. L. G.; JAMNIK, S.; SANTORO, I. L. Relação entre a magnitude de sintomas e a qualidade de vida: análise de agrupamentos
de pacientes com câncer de pulmão no Brasil. Jornal Brasileiro de Pneumologia. Cir. v.39, n.1, p.23-31; 2013.
6 SOUZA, J.; ROCHA, H.; SANTOS, M.; & CHERCHIGLIA, M. L. Fatores associados ao tempo para o início do tratamento do câncer de pulmão em Minas Gerais, Brasil. Ciência &
Saúde coletiva, 27(3), 11331146; 2022.