REVISTA NORTE MINEIRA
DE ENFERMAGEM
ISSN: 2317-3092
Recebido em:
06/09/202
3
Aprovado em:
23/11/202
3
Como citar este artigo
Souza DA, Andrade RQ, Fonseca CP, Januário
GC. Conhe
cimento de enfermeiros da atenção
primária à saúde acerca do método canguru
.
Rev Norte Mineira de enferm. 2023; 12(2):01
-
13.
Autor correspondente
Gabriela da Cunha Januário
Universidade do Estado de Minas Gerais-
MG
Correio eletrônico: gabriela.januario@uemg.br
ARTIGO ORIGINAL
CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE ACERCA DO MÉTODO CANGURU
Antioxidant effect of lipoic acid on cutaneous wounds in diabetic
rats induced by alloxan
Alves de Souza
1
,
Raquel Dully de Andrade
2
,
Camila de Paula Fonseca
3
,
Gabriela da Cunha
Januário 4.
1 Enfermeira pela Universidade do Estado de Minas Gerais-MG,
Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, MG, BR, daianealves12344@gmail.com,
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3351-0106
2 Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo-
SP, Universidade do Estado de Minas Gerais, Passos, MG, BR, raquel.andrade@uemg.br, ORCID:
https://orcid.org/0000-0002-1515-098X.
3 Mestre em Enfermeira pela Universidade de São Paulo-SP,
Universidade do Estado de Minas Gerais, Passos, MG, BR, camila.fonseca@uemg.br,
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0477- 978X.
4 Doutora em Enfermeira pela Universidade Federal do
Triângulo Mineiro-MG, Universidade do Estado de Minas Gerais Passos, MG, BR,
gabriela.januario@uemg.br, ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6425-7433.
DOI: https://doi.org/10.46551/rnm20230201
Objetivo: avaliar o conhecimento dos enfermeiros que atuam na Atenção
Primária à Saúde, acerca do Método Canguru. Métodos: Estudo qualitativo e
descritivo. Para coleta de dados foi elaborado um formulário contendo
perguntas relacionadas ao método canguru, que posteriormente foi submetido
à validação por especialistas. Os dados foram coletados através de entrevistas
com os enfermeiros, sendo estas gravadas, transcritas e analisadas. Resultados:
a amostra foi constituída por 18 participantes, a maioria mulheres, com idade
entre 32 e 53 anos. Após análise das entrevistas, os resultados foram separados
em duas categorias: I) conhecimentos dos enfermeiros acerca do MC; e II)
obstáculos que limitam a inserção e desenvolvimento do método canguru na
Estratégia Saúde da Família. Considerações finais: O conhecimento dos
enfermeiros apresentou- se limitado e superficial, existindo obstáculos que
impedem a inserção do método canguru nas unidades de saúde. Faz-se
necessário que estes profissionais sejam capacitados a respeito do assunto.
DESCRITORES: Método Canguru; Enfermeiros; Atenção Primária à Saúde.
Objective: To investigate the antioxidant effects of lipoic acid (ALA) in the
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treatment of injuries skin in diabetic rats induced by alloxan. Method: An pre-
clinical experimental test was used, consisting of the following steps: Definition
of animals with the characteristics necessary for the experiment; induction of
experimental diabetes; trichotomy and production of cutaneous wound after
confirmation of Diabetes Mellitus; treatment protocol: G1 (control group), G2
(100 mg/kg ALA) and G3 (200 mg/kg ALA) for 1, 7 or 14 days; analysis of
antioxidant effect; and finally the statistical analysis of the collected data.
Results: Through statistical analysis, it was noted that ALA reduced the
concentration of malonyldialdehyde (MDA) and increased the concentration of
glutathione peroxidase (GPx) in acute treatment or in repeated doses for 7 or
14 days. Conclusion: ALA is a systemic dermoprotector capable of treating
changes caused by alloxan in the parameters of MDA, nitrite/nitrate and PGx in
rat’s wounds.
DESCRIPTORS: Wound Healing; Tissue Repair; Thioctic Acid; Alloxan; Oxidative
Stress.
INTRODUÇÃO
No Brasil, o Método Canguru (MC) é um modelo assistencial voltado ao cuidado humanizado do Recém- Nascido (RN) de
baixo peso e sua família, através da promoção do contato pele a pele que evolui para a posição canguru, visando uma
mudança na abordagem e no cuidado materno-infantil (¹).
O MC é destinado à mulheres com gestação de risco, RN prematuros e baixo peso, aos pais e a família, e mostrou-se eficaz no
sucesso da amamentação, manutenção da temperatura ideal do RN, ganho de peso, redução do estresse e da dor do RN,
diminuição do tempo de hospitalização, além de diversos benefícios para a mãe, como redução da ansiedade, aumento da
tranquilidade e da autoestima(2).
A Atenção Primária à Saúde (APS) possui uma importante participação no desenvolvimento do MC. O cuidado com o RN deve
ser realizado tanto no ambiente hospitalar, quanto após a alta, requerendo políticas e planos específicos para tal(3).
O enfermeiro como parte da equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF), possui diversas competências que englobam a
liderança, educação permanente, ética, comunicação, trabalho em equipe, gestão de pessoas e gerenciamento de recursos
materiais, cuidado à saúde e tomada de decisão(4).
Na APS, nas consultas da terceira etapa do MC, os profissionais devem auxiliar os pais a entenderem sobre os cuidados com
os filhos no domicílio, uma vez que essa continuidade da assistênc ia é necessária para fortalecer o vínculo dos pais com o
filho, que é prejudicado durante a hospitalização (5).
Dessa forma, podemos dizer que o profissional enfermeiro possui um importante papel no desenvolvimento do MC, visto que
as ações desenvolvidas pelos profissionais de enfermagem irão possibilitar que o recém-nascido atinja o peso adequado e
receba alta. Autores (6) relatam em sua pesquisa que os enfermeiros da APS têm conhecimento reduzido sobre o método
canguru. Ainda, nos traz que diversos obstáculos que impedem que este profissional realize essa prática, como a falta de
capacitação sobre a temática, falha de comunicação entre a unidade e a maternidade e ausência de informações sobre a
puérpera e o seu filho após o parto.
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Portanto, é fundamental que o profissional enfermeiro esteja capacitado para lidar com a prática do MC em sua rotina diária,
e por isso a presente pesquisa se faz necessária, uma vez que possibilita avaliar o conhecimento deste profissional em relação
ao MC e sua posterior atuação juntamente com o RN e os familiares.
Neste sentido, o objetivo deste estudo é avaliar o conhecimento dos enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde,
acerca do MC.
MÉTODO
Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, que foi realizado nas Unidades de Saúde da Família (USF) da cidade de Passos-
Minas Gerais (MG), entre os meses de junho a novembro de 2022.
O município referido está localizado no sudoeste do estado de MG, tendo uma população estimada de 115.970 pessoas, com
área territorial de 1338.070 km²(7), contando atualmente com 24 USF (8).
A população do estudo envolveu profissionais enfermeiros que atuam na APS do município de Passos-MG. Para validação de
face e conteúdo do formulário elaborado pelas próprias autoras foram convidadas cinco enfermeiras especialistas na área de
saúde da criança. Como critérios de exclusão foram retirados os enfermeiros que no momento da coleta de dados estavam
de férias e/ou licença.
O estudo contemplou duas etapas:
A primeira etapa ocorreu entre os meses de agosto e setembro de 2022, através da validação de face e conteúdo de um
formulário com dez questões abertas, elaborado pelas próprias autoras, a respeito do conhecimento dos(as) enfermeiros(as)
da APS acerca do MC.
Para validação do formulário, inicialmente, foi enviado um convite, via e-mail, para cinco enfermeiras especialistas na
temática estudada. O e-mail continha informações acerca da pesquisa e um link para acesso ao formulário elaborado pelas
autoras através do Google Forms. Neste instrumento estava presente o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), e
perguntas a respeito do MC, seguido de um questionamento sobre a compreensão dos especialistas em relação as questões
elaboradas. A validação de face e conteúdo foi necessária para certificar que os itens foram descritos de maneira clara e
compreensível para o público-alvo.
Para as modificações propostas pelo comitê de juízes, foi adotado o nível de concordância de 80% e o Índice de Validade de
Conteúdo (IVC-I) de cada item e da média geral do instrumento. Esta medida é feita por meio da proporção de juízes que
obtiveram consenso quanto aos itens do instrumento, e deve ser calculado utilizando- se a soma do número de juízes que
marcaram 3 (item que necessita de pequena revisão para ser representativo) ou 4 (item relevante ou representativo),
dividido pelo número total de participantes que responderam ao item em questão(9).
A segunda etapa foi realizada no mês de outubro e novembro de 2022, nas USF, de forma presencial, em um local apropriado
escolhido pelo enfermeiro. O pesquisador se deslocou até as USF, para apresentar o estudo e convidar o profissional a
participar da pesquisa.
No momento da coleta de dados, foi solicitado ao enfermeiro, a assinatura do TCLE, e mediante aceite, foi aplicado um
formulário sociodemográfico, contendo as variáveis idade, sexo, anos de atuação na área, maior titulação e se possui alguma
especialização. Em seguida, o pesquisador realizou uma entrevista semiestruturada, abordando questões relacionadas ao seu
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conhecimento sobre o MC. A duração média para cada entrevista foi de aproximadamente 15 minutos, sendo estas gravadas
em mídia digital e posteriormente transcritas na íntegra.
Para as respostas dos enfermeiros, a análise de dados seguiu as etapas propostas por Minayo e Costa (2019)(10), em que, o
material coletado nas entrevistas gravadas foi transcorrido a organização das falas em uma ordem determinada, para que
seja possível realização da análise temática. Posteriormente, observando o objetivo proposto, procedemos à leitura exaustiva
e repetitiva para se obter as estruturas mais relevantes. Em seguida, foi elaborada a categorização mediante leitura
transversal, com posterior enxugamento da classificação e reagrupamento de temas mais importantes.
Todos os aspectos éticos foram respeitados e a realização da pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), com
o parecer 5.677.657. Todos os participantes foram esclarecidos quanto aos objetivos do estudo, incluindo os riscos e
benefícios. Sua participação foi voluntária, podendo retirar seu consenso a qualquer momento. Para resguardar o anonimato
dos profissionais, as falas foram codificadas com a abreviação “ENF” seguido de numeração correspondente à ordem
cronológica de realização das entrevistas.
RESULTADOS
Quanto a validação de face e conteúdo do instrumento realizado pelos autores, foi utilizado o IVC-I (Tabela 1), para calcular o
nível de concordância dos juízes para cada questão do instrumento. Sua pontuação variou de 0,79 a 1. Em relação ao IVC-I
médio total dos itens da escala este correspondeu a 0,96, demonstrando boa concordância.
Tabela 1 - Índice de validade de conteúdo (IVC-I) para a validação de face e conteúdo realizada pelos juízes. Passos, MG, Brasil,
2022
Questão IVC-I Questão IVC-I Questão IVC-I Questão IVC-I
Questão 01 0,79
Questão 02
1
Questão 03
1
Quest
ão 04 1
Questão 05 1
Questão 06
1
Questão 07
1
Questão 08
1
Questão 09 1
Questão 10
1
Questão 11
0,85
Fonte: Elaborada pelos autores, 2022.
Em seguida, do total de 24 enfermeiros que atuam nas unidades de saúde do município, 18 aceitaram participar do presente
estudo. Foram excluídos seis enfermeiros que se recusaram a participar da pesquisa no momento da coleta de dados.
Na Tabela 2 foram descritos o perfil sociodemográfico dos participantes entrevistados, sendo a maioria do sexo feminino
(88,8%), com idade entre 32 e 53 anos, referindo possuir alguma especialização (66,6%), e com o maior tempo de atuação na
área de 15 a 20 anos (33,3%)
Tabela 2 – Perfil sociodemográfico dos enfermeiros participantes da pesquisa. Passos- MG, Brasil. 2022
Variáveis sociodemográficas N %
Sexo
Feminino
16
88,8%
Conhecimento de enfermeiros da atenção primária à saúde acerca do método canguru
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Masculino 2 11,1%
Idade
30-40
41-50
51-60
09
08
01
50,0%
45,0%
5,0%
Titulação
Doutorado
Mestrado
Especialista
Graduação
-
4
12
2
-
22,2%
66,6%
11,1%
Tempo de atuação na área
Até 5 anos
5- 10 anos
10- 15 anos
15- 20 anos
20-25 anos
1
3
4
6
4
5,5%
16,6%
22,2%
33,3%
22,2%
Fonte: dados da pesquisa (2022).
Em relação ao formulário a respeito do conhecimento sobre o MC, após transcrição, leitura e análise das entrevistas, foi
possível caracterizar os resultados em duas categorias: I) conhecimentos dos enfermeiros acerca do MC; e II) obstáculos que
limitam a inserção e desenvolvimento do MC na ESF.
Conhecimentos dos enfermeiros acerca do MC
Os enfermeiros entrevistados relataram o que compreendem acerca do MC, sendo possível observar que todos ouviram
falar sobre o assunto, porém, grande parte dos profissionais limitam a política apenas à posição canguru e a criação de
vínculo entre o binômio mãe-filho e acreditam que o MC é de responsabilidade da equipe que atua na atenção hospitalar.
“Ah é um método que na rede hospitalar utiliza para os bebês prematuros né? para ficar mais próximo do
contato da mãe.” (ENF3). “Método canguru? É um método que faz com que a criança, o bebezinho, ele fica mais
perto da mãe, né? porque é aquele método que a mãe fica segurando o bebê eu acho que é isso.” (ENF5).
“O método canguru é aquele método que é fomentado pra poder aproximar a mãe ter um vínculo mais
afetivo com o filho, né? Ali após as primeiras horas do parto e durante o período do domicílio.” (ENF6). “Ah, pelo que
a gente conhece, método canguru é o contato entre mãe e filha, né? Corpo a corpo. É mais visto assim, que a gente
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tem visto mais em hospital, né?” (ENF14).
Quanto ao desenvolvimento do MC na ESF, este apresentou-se limitado. Alguns enfermeiros relataram que deve ser
implementado através de orientações a respeito do aleitamento materno. Entretanto, grande parte dos entrevistados
disseram não inserir o MC no contexto de sua atuação na unidade de saúde.
“Em alguns momentos durante a puericultura a gente orienta sim, principalmente nas mães de prematuro,
ou bebês que estão com baixo peso, com muita cólica, e eu faço esse tipo de orientação.” (ENF9). “A gente sempre
orienta o aleitamento, né? Porque isso faz parte, né? É um processo do mais pro canguru, né? Não pro mesmo fim
né, mas a gente sempre incentiva, porque se você tá amamentando, você tá próximo, pela pele, né?” (ENF11).
“Eu oriento as mães, né? Então acaba que implementa na medida do possível, porque ele é mais utilizado no
hospitalar depois saiu pra fora algumas mães colocam sim.” (ENF13). “Então, na estratégia a gente enfatiza muito é
o vínculo mãe-filho, contato, mas o método canguru de estar assim pele a pele, algumas vezes alguns recém-nascidos
prematuros quando chegam pra gente ficou um bastante tempo na UTI. Então eles estão tipo assim passou de
dois quilos e duzentos. Então o tem assim de a gente estar orientando muito realização do método canguru.”
(ENF14). “Não, eu não implemento na unidade que eu trabalho.” (ENF6).
Em relação as suas etapas, nenhum enfermeiro soube responder corretamente. Nesse contexto, ao serem questionados
sobre “qual o peso mínimo necessário para que o RN possa receber alta da terceira etapa”, muitos não souberam a
resposta e/ou responderam através de suposições.
“Hum, essa eu não sei, dois quilos e meio mais ou menos? ENF5: Eu acho que é dois quilos.” (ENF2). “Não sei
por que eu não conheço, desconheço as etapas também.” (ENF6). “Não pelo que a gente viu. A gente nunca
teve um treinamento assim de específico né? Não sei de etapas.” (ENF14).
Outros, equivocaram-se com as etapas para realização da posição canguru.
“Etapas? Eu só sei que tira toda a fraldinha, tira toda roupinha, né? E coloca ele, pele a pele com a mãe, a
mãe sem sutiã, sem nada. e depois envolve ele, né? Para ficar em contato com ele pele a pele. Etapa certinho,
certinho, não sei te falar não.” (ENF2). “As etapas de forma categórica eu não sei eu não, sei que a gente tira a
roupinha do bebê né? De a mãe também tem que estar com o colo despido coloca o contato pele a pele, se a mãe
quiser colocar uma cobertinha pra envolver, mas não há necessidade, agora etapa, eu não sei.” (ENF9).
No que se refere aos benefícios do MC, é notório que grande parte dos enfermeiros conhecem ao menos um benefício que
o método trás, sendo o aumento do vínculo entre mãe-bebê o mais relatado por eles.
“Eu imagino que a questão de imunidade prevenção de agravos, de doenças, principalmente recém-nascidos
que precisam de cuidados intensivos, né? Na UTI, é na questão até mesmo da descida do leite, dele sentir o cheiro da
mãe, de proximidade mesmo, de vínculo, né? Com a mãe. (ENF2). Os benefícios é tipo aumentar esse vínculo, né?
Afetivo entre mãe e criança, benefícios em relação a qualidade do sono da criança, tranquilidade, equilíbrio.(ENF6).
“Benefício físico, psicológico, porque a interação, né? Do corpo, da mãe com o filho, do pai com o filho,
principalmente pra prematuros, é um desenvolvimento psicomotor, porque sente a pulsação do corpo, da batida do
coração, ele se sente na vida intrauterina e é um vínculo afetivo, fortalecido. Então assim, psicologicamente e
fisiologicamente, a criança fica fortalecida e com isso, a imunidade aumenta, porque o psicológico é somático, né?
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Então assim, tudo isso pra mim é muito interessante, faz todo um trabalho pra melhorar a condição da saúde do
bebê, né.” (ENF15).
Quanto a destinação do MC, e considerando-se que a sua realização deve iniciar-se durante o pré-natal, quando
questionados a quem o MC é destinado, os enfermeiros disseram que é à mãe/pai ou familiar, e ao recém-nascido, não
incluindo a gestante no público alvo.
“A ao bebê e a mãe e até o pai também, né? O pai também pode fazer.” (ENF2). “A criança e a quem estiver
com ela, pai e mãe nem sempre né? Quem for o responsável ali ou com outra pessoa. É creio eu que mais entre pai e
mãe e criança.” (ENF7). “Acho que toda a família, né? mãe, pai e os bebês, ? Se o pai quiser fazer também o
nada que impeça, a gente fala mais sobre mães porque a gente sempre tem contato maior durante a puericultura e
os pais estão sempre trabalhando, mas pode ser feito com a mãe ou com o pai.” (ENF9).
Em relação a posição canguru, a maioria dos enfermeiros sabem parcialmente como deve ser realizada para proporcionar o
contato pele a pele entre a mãe/pai e o recém-nascido. Apenas um enfermeiro disse não saber como é feita a posição
canguru e duas (ENF8 e ENF15) relataram de forma parcialmente incorreta.
“Entre o seio materno da mãe. eu acredito que seja entre tipo a criança pelada em contato direto com pele a
pele com a mãe entre o seio materno.” (ENF6). “O bebezinho de frente pra e, né? Deitado na região do tórax da
mãe. Em posição como se ele tivesse na posição fetal, entendeu? (...).” (ENF10). “Cabeça pra cima, perninha pra
baixo, e põe o neném barriga com barriga.” (ENF8). “Posição lateralizada assim como se fosse dar o de mamar que
eu aprendi esse método, mas tem gente que coloca ele mais assim em pezinho.” (ENF15).
Obstáculos que limitam a inserção e desenvolvimento do MC na ESF
A falta de conhecimento, treinamentos e capacitações sobre o tema, foram muito relatados pelos enfermeiros como um
impedimento para o desenvolvimento do MC na APS.
“Eu acho que não é obstáculo, é falta de conhecimento mesmo, porque assim, se existe políticas públicas
não é divulgado, não temos conhecimento, ou qualquer outro meio de incentivo quanto a isso.” (ENF7). “Acho que é
falta de treinamento mesmo. Porque geralmente eles fazem pra quem trabalha no hospital, né? Treinamentos,
essas coisas, a gente na atenção básica a gente não tem esse treinamento e não utiliza.” (ENF8).
“Falta de conhecimento mesmo. E falta de curso né? Para poder estar relembrando, que é tanta coisa que a
gente tem que fazer, sobrecarga de trabalho, a gente mal consegue atender direito a puericultura.” (ENF11). “Então,
pra mim nunca foi pensado em trabalhar esse método. Pra mim que a gente muito além disso, aqui dentro do PSF
a gente faz a puericultura, orienta sobre o aleitamento materno, acompanha tudo, mas, o método canguru pra mim
é novidade.” (ENF16).
Outro obstáculo apresentando foi quanto aos RN prematuros e/ou baixo peso que necessiram ficar no hospital/maternidade
por mais tempo, fazendo com que a APS tenha um contato limitado com o RN.
“Eu acho que o tipo de atendimento nosso aqui na atenção primária a gente não tem tanto contato assim
no pós né? Às vezes é mais uma visita domiciliar que a gente orienta, mas a gente não tem aquele, não é o contato
vinte e quatro horas com o paciente, igual tem às vezes no nível hospitalar (...) então acho que ... os obstáculos, né?
No caso eu acho que é você não ficar o tempo em tempo integral com o paciente...” (ENF2). “A porque na atenção
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básica a gente não utiliza, o bebê vem pra gente e tem 7 dias mais ou menos né? Quando é recém-nascido
muita das vezes fica internado, né? Na Santa Casa, né? No hospital. E aí chega pra gente já em um estado que já não
tá utilizando mais o método, então a gente não tem tanto contato assim com o método. (ENF3).
“Na atenção primária eu acredito que é porque a gente tem pouco, é, a gente não tem um contato, a gente
faz orientações e o paciente vai pra casa né? A gente não tem um ambiente favorável pro paciente ficar aqui então
eu acredito que é essa dificuldade na atenção primária (...)” (ENF9).
Em relação as estratégias que visam aumentar o conhecimento dos enfermeiros sobre esta política, os entrevistados
sugeriram capacitações, treinamentos, educação continuada, atualizações, definição de metas e divulgações da política.
“Acho que treinamentos, né? mas não treinamento na parte teórica, também na parte prática, né? Da
gente ver como que é realizado, né?” (ENF2). “Acredito que a divulgação da política ou de algum material que
fomente e intensifique entre os profissionais, a importância que o método tem, quais os benefícios que ele traz, né? O
encorajamento do Ministério da Saúde acerca da adesão, essa prática entre os profissionais, né? Com o intuito de
gerar benefícios tanto pra família quanto pro RN quanto pra criança e também como uma maneira de incentivar
também a adesão e a inserção de de metas, metas a serem alcançadas e com benefícios, né? Que aí vai intensificar e
encorajar pra que os profissionais possam aderir e gerar um resultado melhor, um indicador melhor dessa atividade,
né? Dessa intervenção dentro do contexto da atenção primária.” (ENF6).
“Treinamento né, a gente aprende um pouco na faculdade mas tudo tem que ser aprimorado as coisas se
modificam muito, a ciência está se aprimorando, então acho que seria interessante a gente ter aprimoramentos e ver
também qual que é a aplicação pra de fato atenção primária porque às vezes a gente vai em treinamentos foca
muito na atenção hospitalar, no bebê que está na neonatal e nas enfermeiras, nesse contexto e acaba falando muito
pouquinho da atenção primária visto essa dificuldade que a gente tem. Então acho que tem que trazer alguma coisa
mais pra atenção primária mesmo e pra como que a gente vai desenvolver isso na casa do paciente é como que a
gente pode gerar benefício pra essa mãe, trazer tranquilidade em outros pontos mais.” (ENF9).
Apesar de muitos enfermeiros relatarem não desenvolver o MC na ESF, grande parte soube identificar a importância de sua
atuação no todo. Apenas um dos entrevistados o conseguiu identificar seu protagonismo, visto que acredita que era
desenvolvido apenas no contexto hospitalar, não conseguindo refletir sobre como seria sua atuação na ESF (ENF10).
Sim eu acho que é de suma importância, ainda mais para as crianças que retornam do hospital, quando
vem assim é muito importante a gente às vezes dar continuidade no que foi feito no hospital né, porque às vezes a
gente não sabe como dar essa continuidade, a importância de continuar esse método canguru em casa né, a gente
nunca foi orientado, mas eu acredito que seja muito importante continuar esse vínculo, né?” (ENF14).
“Eu sei que é uma prática que traz benefícios, né? Não tenho conhecimento assim, uma propriedade sobre o
assunto. Mas uma vez que é uma prática que é desempenhada e que a gente estudos que demonstram os
resultados, benefícios que isso tem e que traz também alguns estudos, as dificuldades de implementação, né? Entre
outras coisas de fato é válido, né? Mas pensando aí na sobrecarga de trabalho, do enfermeiro, é no número de
atividades que ele precisa fazer de fato é algo que pra ser inserido precisa de um sentido maior.” (ENF6).
“Sim, é muito importante pra estar orientando a e corretamente sobre isso.” (ENF13). “Eu não vejo uma
atuação, eu o vejo assim uma importância tão grande quanto é no nível hospitalar, por a gente o usar, né?
Então assim, só se tiver uma necessidade mesmo, tiver uma alta e precisar continuar, mas eu não vi bebê ainda ter
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alta e ir pro domicílio com indicação, nunca recebi.” (ENF10).
DISCUSSÃO
Conhecimentos dos enfermeiros acerca do MC
O MC é um termo amplo que engloba diversas ações e estratégias voltadas ao RN e sua família. Assim, com base nas
respostas dos participantes a respeito do seu conhecimento, pode-se observar que, grande parte dos profissionais o
conseguiram assimilar este termo a sua abrangência, limitando sua execução apenas à posição canguru, excluindo o
conjunto de estratégias de intervenções biopsicossociais voltadas ao recém-nascido e sua família.
Neste contexto, o MC o é conhecido integralmente pelos enfermeiros atuantes na APS do município, o que corrobora
com outro estudo encontrado na literatura, em que as mães que desenvolveram o MC, juntamente com os profissionais da
saúde, reduzem o método à posição canguru e considera-os sinônimos(6).
Em relação a posição correta de colocar o RN em posição canguru, a maioria dos profissionais desconhecem a maneira
certa da sua realização. De acordo com o MS, para que sua execução seja efetiva é necessário que seja feita de forma
orientada, segura e acompanhada por profissionais adequadamente capacitados, respeitando os requisitos existentes (¹).
A posição consiste em manter o RN em contato pele a pele com a mãe ou familiar responsável, na posição vertical, junto ao
tórax dos pais, e permanecer por tempo necessário(¹). Para que a e possa dar continuidade no método no domicílio, é
necessário apoio dos profissionais de saúde e da família, destacando-se o profissional enfermeiro pela sua postura
acolhedora e compartilhamento de saberes (11).
No que diz respeito à implementação do MC no contexto da APS, muitos enfermeiros acreditam que é uma prática voltada
às Unidades de Terapia Intensiva, e não à APS. Esse pensamento transfere a responsabilidade de apresentação e aplicação
do MC aos profissionais que atuam no contexto hospitalar.
Vale ressaltar que a apresentação do MC a gestante/parturiente não é de responsabilidade exclusiva dos profissionais que
atuam na atenção hospitalar, pois, de acordo com as recomendações do MS(¹), o método deve ser iniciado durante o pré-
natal, pelos profissionais que acompanharam a gestante, tanto na APS quanto nos serviços especializados de alto risco.
Quanto às etapas que constituem este método, não era do conhecimento de nenhum dos entrevistados. Destaca-se aqui a
importância do conhecimento das etapas que compõem este método, visto que, ao saber que a primeira etapa se inicia no
pré-natal é possível refletir sobre possibilidades de inclusão desse assunto durante o acompanhamento da gestante, seja
individualmente ou coletivamente.
Considerando isso, o pré-natal não deve ser baseado em consultas e solicitação de exames, é necessário adotar estratégias
que envolvem o acolhimento e o reconhecimento de todas as necessidades de saúde, a fim de contribuir para aumento do
vínculo entre as gestantes, família e a unidade de saúde(12).
As rodas de conversa constituem uma excelente estratégia para promoção da saúde das gestantes, pois permite que elas
relatem seus anseios e necessidades, podendo ser abordado diversos temas, como o Método Canguru(13). As atividades
educativas em grupo é uma estratégia que pode potencializar os cuidados com RN, pois através de orientações é possível
contribuir significativamente para o conhecimento dos pais, acerca de diferentes assuntos (14).
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Dessa forma, é possível a inserção do MC no pré-natal, o que irá contribuir para o aumento do conhecimento das gestantes
e sua família principalmente aquela com gestação de alto risco.
Nesse contexto, o enfermeiro desenvolve um importante papel na terceira etapa do MC, que é onde se inicia após a alta
hospitalar e os RN prematuros e/ou baixo peso devem ser acompanhados de forma compartilhada pela equipe hospitalar e
pela APS.
Em relação a essa etapa, os participantes não souberam responder qual o peso mínimo para que o RN possa receber alta do
MC. Para desenvolver a terceira etapa do MC o enfermeiro deve saber quais são os critérios para iniciá-la, que engloba
aspectos relacionados à e, ao RN e à equipe de saúde. Para início da terceira etapa, a comunicação entre o hospital ou
maternidade com a APS é essencial.
Obstáculos que limitam a inserção e desenvolvimento do MC na ESF
Os principais obstáculos apresentados pelos enfermeiros, que impedem a inserção e desenvolvimento do MC na APS são:
falta de conhecimento e contato limitado com o RN após o parto devido à internação.
Reichert e colaboradores (2020)(6), ressaltam em sua pesquisa que os obstáculos que impedem que os enfermeiros
desenvolvam o MC são a falta de capacitação sobre a temática, falha de comunicação entre a unidade e a maternidade e
ausência de informações sobre a puérpera e o seu filho após o parto.
Quanto à comunicação entre os profissionais do contexto hospitalar e os da APS, os participantes referiram que este
contato é falho. Segundo estudo os profissionais da atenção hospitalar entendem a necessidade da articulação entre os
níveis de atenção, porém o sabem como realizar essa comunicação. Ainda, infere que os profissionais da APS
apresentaram dificuldades em reconhecer sua responsabilidade com o RN de risco(15).
Esta falta de comunicação, pode ser justificada pela ausência de relatórios de alta hospitalar aos profissionais da APS, e pelo
registro incompleto da caderneta de saúde da criança(16). Ainda, segundo outro estudo, as mães recebem o relatório de alta
e compartilham com os profissionais da APS, porém muitas não reconhecem a importância desse documento, podendo
sugerir uma possível fragilidade na comunicação entre os dois níveis de atenção(17).
Considerando que o MC é destinado aos RN baixo peso, a família necessita de orientações sobre diversas questões, visto
que o baixo peso ao nascer é um fator que está associado à necessidade de internação em Unidades de Terapia Intensiva,
nos casos de prematuridade (18).
Sendo assim, faz-se necessário o planejamento de estratégias que auxiliem os profissionais para superar as dificuldades
existentes e realizem uma comunicação entre si de forma planejada e efetiva. Existem maneiras que permitem a
comunicação entre os hospitais/maternidades e a equipe de ESF, como por exemplo, a equipe do hospital realizar contato
com a APS ainda na segunda etapa; e orientar e estimular a família a realizar o acompanhamento na APS após alta(19).
Diante isso, é necessário que os profissionais envolvidos passem por capacitações e treinamentos que o ênfase a
importância dessa comunicação. Superando os obstáculos citados, torna-se possível a realização da atenção compartilhada
entre os dois níveis de atenção, promovendo uma atenção qualificada à saúde do RN e sua família.
A maioria dos enfermeiros relataram que a falta de conhecimento é o principal obstáculo que impede o desenvolvimento
do MC na APS, visto que não receberam capacitações sobre essa política e desconhecem sua abrangência. Essa questão
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corrobora com estudo realizado(6) concluem que o conhecimento dos enfermeiros da APS no MC é bastante limitado e
superficial. Silva et al., (2022)(20) aborda que o déficit no conhecimento e falta de preparo dos profissionais da saúde pode
trazer prejuízos à qualidade do cuidado prestado à criança, deixando-as vulneráveis.
Corroborando com uma pesquisa encontrada na literatura(16), os profissionais sugerem que para aumentar o conhecimento
quanto ao MC na APS, é necessário a realização de treinamentos e capacitações, pois os profissionais ainda possuem
dúvidas em sua prática assistencial.
Além do mais, é importante considerar que a maioria dos profissionais que participaram da pesquisa apresentaram mais de
15 anos de atuação na área, reforçando a necessidade de educação continuada e permanente, como excelente opção para
melhorar o conhecimento a respeito da temática. Essas estratégias, no contexto multiprofissional da APS, englobam no seu
processo o aprimoramento profissional, permitindo a construção do saber constante e um eficiente cuidado com os
usuários do SUS(21).
Sendo assim, pode-se adotar estratégias recomendadas pela Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS),
que objetiva transformar as práticas em saúde, com vistas a propiciar uma melhoria na gestão, na atenção e na assistência
em saúde, principalmente no âmbito do SUS (22).
Na PNEPS, o MS e as Secretarias estaduais e municipais de saúde, são responsáveis por planejar a formação e a educação
permanente dos trabalhadores em saúde necessários ao SUS(23). Além disso, cursos voltados à capacitação sobre o MC,
ofertados pelo Ministério da Saúde. O Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes
Figueira, em parceria com o Ministério da Saúde através da Fundação Oswaldo Cruz, possui uma plataforma digital de
cursos voltados à área materno-infantil. Em 2022, foi lançado uma segunda oferta do curso “Sensibilização da Atenção
Humanizada ao Recém-nascido Método Canguru”, autoinstrucional, com carga horária de 60 horas, voltado aos
profissionais que atuam na atenção primária e hospitalar(24).
Também é ofertado uma nova oferta do curso Atenção Humanizada ao Recém- nascido: Método Canguru no contexto
hospitalar”, que embora não seja voltado aos profissionais que atuam na APS, é uma estratégia que irá aumentar o
conhecimento dos profissionais que atuam no MC na atenção hospitalar(24). Ainda, o Sistema Universidade Aberta do SUS
(UNA-SUS), do Ministério da Saúde, disponibiliza aos profissionais da saúde diversos cursos de educação a distância,
gratuitamente, que engloba vários assuntos, incluindo cursos voltados à área materno-infantil(25).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização desta pesquisa permitiu observar que o conhecimento dos enfermeiros da APS do município acerca do MC
apresentou- se inadequado, limitando o desenvolvimento do método durante suas atuações profissionais. Isso implica
diretamente na qualidade da assistência ofertada ao RN e sua família, uma vez que a política do MC incorpora tecnologias
simples e práticas humanizadas, com o objetivo de qualificar a assistência e aumentar a sobrevida de RN baixo peso e/ou
prematuros e/ou gravemente enfermos.
Neste sentido, faz-se necessário que sejam realizados treinamentos e atualizações sobre o tema no contexto da ESF, para
que seja possível sua implementação e realização de forma correta e efetiva. Essas estratégias de educação podem ser
realizadas pela gestão da APS por meio de capacitações e educação permanente aos profissionais que atuam nas unidades
de saúde.
Assim, a realização deste estudo possibilitou identificar lacunas no conhecimento dos enfermeiros que atuam na APS do
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município em questão, e portanto possibilitar a criação de estratégias que possam melhorar a compreensão dos
profissionais que trabalham nas USF, visando o cuidado mais adequado ao RN e seus familiares. Como limitação, o estudo
foi realizado em um único município e não abordou o número total de participantes.
Os autores declaram não haver conflitos de interesse.
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