REVISTA NORTE MINEIRA
DE ENFERMAGEM
ISSN: 2317-3092
Recebido em:
28/11/2023
Aprovado em:
23/12/2023
Como citar este artigo
Santos MHC, Araújo IS, Leandro MLM, Lucas TL,
Formiga NPF, Beltrão ICSL. Aula prática sobre
aplicação do protocolo de Manchester: relato
de experiência. Rev Norte Mineira de enferm.
2023; 12(2):14-22.
Autor correspondente
Maria Helena da Conceição Santos
Universidade Regional do Cariri
Correio eletrônico:
mariahelena.conceicaosantos@urca.br
RELATO DE EXPERIÊNCIA
AULA PRÁTICA SOBRE APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE
MANCHESTER: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Practical class on the application of the Manchester triage system:
experience report.
Maria Helena da Conceição Santos1, Ingrid da Silva Araújo2, Maria Letícia de Moura Leandro3, Thays
Lopes Lucas4, Natália Pinheiro Fabricio Formiga 5, Izabel Cristina Santiago Lemos de Beltrão 6.
1 Graduanda em Enfermagem, Universidade Regional do Cariri, Crato, CE, BR,
mariahelena.conceicaosantos@urca.br, ORCID: https://orcid.org/0009-0006-9762-5542 .
2 Graduanda em Enfermagem, Universidade Regional do Cariri, Crato, CE, BR, ingrid.silva@urca.br,
ORCID: https://orcid.org/0009-0007-6787-7826
3 Graduanda em Enfermagem, Universidade Regional do Cariri, Crato, CE, BR,
marialeticia.moura@urca.br, ORCID: https://orcid.org/0009-0005-6803-122X
4 Graduanda em Enfermagem, Universidade Regional do Cariri, Crato, CE, BR, thays.lopes@urca.br,
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0746-9269
5 Enfermeira, Mestre pela Universidade Regional do Cariri CE, Universidade Regional do Cariri,
Crato, CE, BR, natalia.fabricio@urca.br, ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4589-9534
6 Enfermeira, Doutora pela Universidade Federal de Pernambuco PE, Universidade Regional do
Cariri, Crato, CE, BR, izabel.lemos@urca.br, ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3236-5616.
DOI: https://doi.org/10.46551/rnm20230202
Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem sobre a
aplicação do Protocolo de Manchester durante uma aula prática. Método:
Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, no qual se
descreve a vivência de acadêmicos de enfermagem durante uma aula prática
da disciplina Processo de Cuidar do Adulto em Situações Clínicas e Cirúrgicas
em 04 de agosto de 2022. Resultados: Os alunos demonstraram empenho na
resolutividade dos casos, uma vez que foram capazes de desenvolver
habilidades compatíveis com situações reais observadas nos serviços de
Pronto-Atendimento. Consideração finais: Comprova-se a eficiência do método
utilizado, pois além de ter sido essencial para a aprendizagem dos discentes,
também evidenciou a importância da atuação dos enfermeiros na aplicação do
Protocolo de Manchester.
DESCRITORES: Aprendizagem Ativa; Triagem; Avaliação de Risco; Educação em
Enfermagem.
To report the experience of nursing students on the application of the
Manchester Triage System during a practical class. This is a descriptive study, in
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the form of an experience report, which describes the experience of nursing
students during a practical class in the course "Process of Adult Care in Clinical
and Surgical Situations" on August 4, 2022. The students demonstrated
commitment to resolving cases, as they were able to develop skills compatible
with real situations observed in Emergency Care services. The efficiency of the
method used is proven, as it was essential for the students' learning and also
highlighted the importance of nurses' roles in applying the Manchester Triage
System.
DESCRIPTORS: Active Learning; Triage; Risk Assessment; Nursing Education.
INTRODUÇÃO
O Sistema de Triagem de Manchester (MTS), criado no Reino Unido e implementado no Brasil em 2008, é uma ferramenta
importante para definir o atendimento prioritário. Desse modo, é usado como classificador de risco em serviços de urgência e
emergência e em contextos de catástrofes, possui 55 fluxogramas (53 são utilizados para situações rotineiras e outros dois
para situação de múltiplas vítimas), e utiliza discriminadores gerais e específicos que visam orientar a coleta e análise de
sinais/sintomas apresentados pelo paciente. (1)
O método de aplicação baseia-se na queixa principal, na coleta de dados, seguida da aplicação do fluxograma selecionado e
classificação em um dos cinco níveis de prioridade clínica, com cores e tempos diferentes de espera. As cores correspondem à
vermelho, laranja, amarelo, verde e azul com os tempos zero minuto, 10 minutos, 60 minutos, 120 minutos e 240 minutos
classificados em atendimento imediato, muito urgente, urgente, pouco urgente e não urgente respectivamente. (2)
O Protocolo de Manchester configura-se como indispensável nos serviços de saúde, pois proporciona benefício mútuo aos
profissionais e unidades que o aplicam. Dentre os tais, a organização do atendimento (evita a superlotação e proporciona uma
assistência ágil, segura e eficiente), o alinhamento entre todos os profissionais da unidade, e o encaminhamento correto de
cada caso, que contribui para a redução dos índices de agravos e óbitos. (3-4)
Nessa perspectiva, o enfermeiro é o profissional ideal para a aplicação do Protocolo de Manchester, uma vez que a triagem é
constituinte intuitivo da assistência de enfermagem em serviços de pronto atendimento. (5) O enfermeiro, quando capacitado e
em condições adequadas para atendimento, tem como atividade privativa a classificação de risco e priorização da assistência
no âmbito da Equipe de Enfermagem. (6)
Ainda, reforça-se a relevância dessa categoria na própria criação do protocolo, já que esse foi desenvolvido, também, para dar
suporte às ações de enfermagem no ato de designar prioridade clínica. (7) Além do enfermeiro possuir atributos e
conhecimentos que o tornam capazes de executar a classificação de risco pelo Sistema Manchester, muitas vezes, ele é o
principal agente a estabelecer uma relação com o paciente. (8)
Dessa forma, o ensino do MTS ainda na graduação é uma excelente estratégia para o desenvolvimento de competências
exigidas de um enfermeiro na urgência e emergência. (9) Além de prover melhor aplicação do MTS nos serviços de saúde e
trazer segurança para atuação profissional futura. (10)
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Nessa perspectiva, estudos mostram que a Metodologia da Problematização e as simulações realistas são os principais
métodos ativos utilizados no ensino superior para desenvolvimento de competências essenciais à formação acadêmica e ético-
profissional. No entanto, para o uso dessas abordagens é necessário a fundamentação teórica, ou seja, as metodologias
tradicionais de ensino-aprendizagem. (11)
Compreende-se, portanto, que é primordial a participação efetiva dos distintos mecanismos para construção técnico-científica
dos futuros profissionais, pois aproxi-los à prática assistencial através do raciocínio crítico e tomada de decisão
fundamentada no código de ética, possibilitará uma assistência de qualidade fundamentada em princípios holísticos.
O presente estudo tem por objetivo relatar a experiência de um grupo de acadêmicas de enfermagem sobre a aplicação do
Protocolo de Manchester durante uma aula prática, enfatizando a importância da utilização de diferentes metodologias ativas
de ensino no âmbito acadêmico.
MÉTODO
Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, que busca valorizar a experiência
vivida em âmbito acadêmico através da escrita científica, crítica, explicativa e reflexiva, assim como do embasamento
metodológico. (12)
Por se tratar de um relato de experiência, o estudo seguiu protocolo proposto pelos Autores Mussi, Flores e Almeida cujas
etapas metodológicas seguem descritas na figura 1. (12)
Figura 1 Etapas metodológicas conforme roteiro de Mussi, Flores e Almeida. Crato, CE, Brasil, 2023.
Fonte: Elaborada pelos autores.
pública cearense em 4
de agosto de 2022
de Manchester
Aula prática
enfermagem inscritos na
disciplina Processo de
Cuidar do Adulto em
Situações Clínicas e
de dados e dispositivo
audiovisual
prático da grade
curricular do curso de
graduação em
Enfermagem
Não houve necessidade
de cuidados éticos
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Em relação ao período temporal e público-alvo, a atividade ocorreu em uma instituição universitária pública cearense em
quatro de agosto de 2022, tendo como público-alvo os acadêmicos de enfermagem inscritos na disciplina Processo de Cuidar
do Adulto em Situações Clínicas e Cirúrgicas. Explicitando o eixo da experiência e da intervenção, descreve-se uma aula prática
desenvolvida como componente teórico-prático da grade curricular do curso de Enfermagem.
A atividade teve como objetivo trabalhar a aplicação do Protocolo de Manchester por meio de metodologia ativa na sala de
aula que possibilitasse a mimetização do sistema Trius®. Visando uma melhor condução, a ação foi dividida em dois rodízios
com dois grupos cada, nesses rodízios a facilitadora fez uma breve revisão do protocolo MTS a fim de despertar nos alunos a
capacidade de análise crítica e correlação entre a teoria e a prática. Para tanto, fez-se o uso de recursos como, um formulário
para coleta de dados e um dispositivo audiovisual para apresentação dos casos clínicos hipotéticos (Figura 2).
Figura 2 - Casos clínicos utilizados para classificação pelo MTS. Crato, CE, Brasil, 2023.
Fonte: Elaborada pelos autores.
Logo após a exposição, um tempo de três minutos foi estipulado aos grupos para análise da situação problema e utilização do
formulário de classificação de risco que permitia a anotação dos dados informados de modo a direcionar e facilitar o processo
de triagem. Dessa forma, os alunos precisavam identificar a queixa principal do paciente do caso apresentado e relacionar com
os discriminadores gerais (risco de morte; dor; hemorragia; nível de consciência; temperatura e agravamento) para
estabelecer a cor correspondente ao tempo de atendimento.
Salienta-se que o tempo de três minutos foi delimitado, pois é o recomendado para a classificação (1), sendo implementado nos
programas hospitalares de classificação de prioridade para atendimento, mediante o uso do Trius®. Todavia, a resolução do
Conselho Federal de Enfermagem 661/2021 estabelece que, para fins de promover a segurança do paciente, o tempo de
classificação pode ser de até quatro minutos, com 15 classificações por hora. (6)
Após a decisão de cada equipe, respeitando o tempo estabelecido, os resultados foram discutidos e os fluxogramas do MTS
analisados para verificar se a classificação proposta por cada grupo estava adequada ao protocolo. Nesse processo, a
orientadora buscou compreender as respostas ao estimular os grupos a justificarem suas escolhas, isso possibilitou discutir as
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triagens divergentes e a compreensão dos reais motivos que colocassem em evidência a conduta mais assertiva. Ao final de
toda a atividade, era apresentado o desempenho de cada equipe no que diz respeito à classificação empreendida.
Através de uma observação qualitativa dos dados resultantes da vivência e de uma avaliação somativa dos mesmos, foi
possível analisar e identificar os resultados a serem apresentados no estudo. Esperava-se que os alunos construíssem a
capacidade de julgamento, atendo-se à necessidade da tomada de decisão pontual em um curto período e principalmente,
frente a situações esperadas na realidade dos serviços de saúde. Assim, foi indispensável a implementação e articulação de
estratégias que intensificaram o trabalho em grupo, como o compartilhamento de ideias e a melhor gestão do tempo entre os
acadêmicos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados da aplicação dessa metodologia foram divididos em habilidades requeridas, potencialidades, e fragilidades que
impactaram na sua execução, como pode ser observado no quadro 1.
Quadro 1- Resultados obtidos na aula prática de aplicação do Protocolo de Manchester. Crato, CE, Brasil, 2023.
Habilidades
Potencialidades
Fragilidade
Uso do raciocínio clínico
Utilização casos clínicos
potencialmente reais
Ausência do simulador específico
Associação da teoria à prática
Simulação do sistema Trius®
Uso de técnicas para tomada de decisão
compartilhada
Estímulo ao trabalho em equipe
Fonte: Elaborado pelos autores.
No momento de classificação de cada caso, mesmo que por vezes os alunos não atingissem a conduta correta, a partir da
complementação dos seus conhecimentos, conseguiam propor uma classificação de risco no tempo estipulado.
O entrave encontrado para a realização da atividade diz respeito à falta de estrutura concedida pela instituição universitária
para atingir o potencial máximo desejado. Apesar da eficácia encontrada na metodologia aplicada com os poucos instrumentos
disponíveis, numa visão docente, a presença do simulador do referido sistema traria uma fidedignidade maior com relação à
realidade assistencial.
Frente aos resultados obtidos, pôde-se observar uma superioridade dos aspectos positivos em relação a fragilidade
encontrada, de modo que a falta do equipamento específico para simulação não interferiu no desenvolvimento do momento
proposto.
A mimetização do sistema Trius® em conjunto à utilização dos casos clínicos hipotéticos, exigiu dos estudantes a necessidade
de raciocínio lógico mais efetivo para realizar a associação das patologias, identificar terminologias e apresentações
sintomatológicas. Sendo assim, entende-se que a equivalência dos contextos utilizados no exercício propicia o estudante a
refletir e integrar o conhecimento adquirido com possíveis casos encontrados nos campos profissionais futuros. (13)
Observou-se, ainda, que a resolução dos casos em grupo sob condução da docente permitiu aos alunos o desenvolvimento da
habilidade de tomada de decisão compartilhada. Na prática em saúde, essa competência faz parte da dinâmica laboral, seja
entre iguais ou diferentes classes profissionais, respeitando preceitos de ética e ponderando conflitos com foco final no bem-
estar dos usuários atendidos. (14)
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Ao identificar fragilidades e potencialidades no recurso exposto, reforça-se a importância de aprofundar a reflexão acerca das
metodologias ativas existentes, visando uma melhor inclusão e adaptação de seus mecanismos nos contextos de ensino.
Tendo em vista que o conhecimento técnico-científico é essencial para o direcionamento de uma conduta eficaz e segura no
âmbito da assistência, é primordial que o estudante de enfermagem fundamente suas práticas na teoria, mas que também
tenha consciência da realidade dos serviços de saúde. Desse modo, o uso de abordagens simuladoras pode impactar
positivamente no desenvolvimento de habilidades para um determinado procedimento ou situação, visto que proporciona a
aproximação do acadêmico com a sua atuação. (15)
Tendo em vista que graduação em Enfermagem requer do aluno a capacidade de articular a teoria aprendida em sala de aula
com a prática do serviço de saúde, é indispensável a aquisição de critérios inerentes à formação do bom profissional
enfermeiro, dentre as tais, criticidade, compromisso ético e habilidades técnico científicas com foco em uma conduta
humanizada segura para si e o paciente assistido. Assim, a prática também constitui elemento fundamental para trabalhar
esses requisitos. (16)
Desse modo, a aplicação de metodologias de ensino que possibilitem a autonomia do estudante na resolução de problemas ou
tomada de decisões, tem se destacado por favorecer a transição/ transformação de um sujeito passivo para um sujeito ativo,
ou seja, o estudante é o protagonista do próprio processo de aprendizagem. Em consonância com o achado de um estudo (17),
esse tipo de abordagem facilita a percepção e análise do desempenho do aluno e do método aplicado, além de contribuir com
a promoção de um ambiente seguro para treinamento.
A decisão de aliar a prática com a teoria instiga o estudante a associar os temas vistos em sala de aula com a vivência dentro
dos campos de estágios. Dessa forma, o uso dessas novas tecnologias educacionais evidencia melhor preparo dos estudantes
para lidar com as situações corriqueiras da rotina. (9) Um estudo de cunho quanti-qualitativo realizado com 150 estudantes
através de um questionário online, observou que apesar dos benefícios proporcionados pelas metodologias ativas, poucos
docentes adotaram-nas demonstrando dificuldade em sua aceitação. (18)
De acordo com o relato de experiência de egressos da faculdade de enfermagem da Universidade Federal de Pelotas, as
metodologias ativas de ensino e aprendizado proporcionam a entrega ao mercado de trabalho de um tipo de profissional com
capacidade para tomada de decisões. (19) Esse modelo possibilita a interação docente-discente de uma forma mais participativa
com troca de saberes, substituindo o aprendizado mecanizado com memorização de informações. (20)
Nesse sentido, entende-se que o uso de abordagens práticas contribui a formação profissional, justamente por exigir a
execução de uma postura ética-profissional e fortalecer a segurança e a autonomia do acadêmico de enfermagem. (21) Todavia,
é necessário pontuar que a postura do docente, os critérios aplicados para avaliação do aluno e a integração ensino-serviço,
constituem aspectos que interferem na qualidade da aula prática e experiência do estudante. Assim, a formação continuada do
docente e a construção de espaços de aprendizagem fundamentados nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), são
essenciais para a efetividade dessa metodologia. (22)
O estudo apresenta limitações a medida em que não houve acesso a todos os materiais necessários para sua execução,
sabendo-se que contribuiriam, ainda mais, para identificar benefícios. De outra forma, este estudo contribui para a melhoria
do ensino em enfermagem, pois demonstra o uso de uma abordagem metodológica diversa das técnicas clássicas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em síntese, a atividade explicitada demonstrou-se efetiva, uma vez que propiciou aprendizado e evidenciou a importância da
atuação dos enfermeiros na correta aplicação do Protocolo de Manchester. Contudo, enfatiza-se que apesar da fácil
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reprodutibilidade no meio acadêmico, os resultados e qualidade da prática podem sofrer influência positiva ou negativa a
depender da abordagem pedagógica, interação docente-discente, recursos tecnológicos e individualidades dos estudantes.
Portanto, quanto antes forem trabalhados esses fatores, melhor será a experiência e partilha de saberes entre os
participantes.
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