ABORDAGEM FAMILIAR COMO ESTRATÉGIA DE CUIDADO INTEGRAL E INTERDISCIPLINAR EM ESQUIZOFRENIA
Palavras-chave:
Esquizofrenia; Abordagem familiar; Estratégia Saúde da FamíliaResumo
No Brasil, em 1994, surge o Programa de Saúde da Família (PSF), baseado nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e trazendo consigo os pilares: família, território e responsabilização. Sendo a família o lócus de atuação do PSF, hoje Estratégia de Saúde da Família (ESF), é imprescindível que os profissionais de saúde conheçam os grupos familiares para os quais prestam o serviço. Este trabalho objetiva relatar um estudo de caso em que a abordagem familiar foi empregada como estratégia de cuidado integral e interdisciplinar na condução do projeto terapêutico de um usuário portador de esquizofrenia. Percebeu-se a relevância da utilização dasferramentasde abordagem familiar no trabalho das equipes de saúde da família. No acompanhamento integral e longitudinal da esquizofrenia, essas ferramentas mostram-se capazes de permitir desenvolver atributos da ESF,como a atenção integral,a coordenação do cuidado, a focalização na família e a orientação comunitária.
Downloads
Referências
Wortman K. A Família das Mulheres. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; 1987.
Carneiro TS, Vasconcelos KEL, Silveira SAS. Família e políticas sociais: o Saúde da Família posto em questão. In: III Jornada Internacional de Políticas Públicas, 2007, São Luís/MA. Questão social e desenvolvimento no século XXI, 2007.
Oliveira RG, Marcon SS. Trabalhar com famílias no Programa de Saúde da Família: a prática do enfermeiro em Maringá-Paraná. Rev Esc Enferm USP. 2007;41(1):65-72.
Vasconcelos EM. A Priorização da Família na Política de Saúde. Revista Saúde em Debate. 1999;23(53):6-19.
Marqui ABT, Jahn AC, Resta DG, Colome ICS,Rosa N, Zanon T. Caracterização das equipes da Saúde da Família e de seu processo de trabalho. Rev. esc. enferm. USP. 2010;44(4):956-961.
Costa DC, Cotta RMM, Ferreira MLSM, Reis JR, Franceschini SCC. Saúde da família: desafios no processo de reorientação do modelo assistencial. Rev. bras. enferm. 2009;62(1):113-118.
Ferri SMN, Pereira, MJB, Mishima SM, Caccia-Bava MCG, Almeida MCP. As tecnologias leves como geradoras de satisfação em usuários de uma unidade de saúde da família. Interface. 2007;11(23):515-529.
McGoldrick M, Gerson R, Petry S. Genogramas: avaliação e intervenção familiar. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2011.
Moysés SJ, Silveira Filho AD. Os dizeres da boca em Curitiba: boca maldita, boqueirão, bocas saudáveis. Rio de Janeiro: CEBES; 2002.
Whaley L, Wong DL. Enfermagem Pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan; 1989.
Blackman C. A Brief Summary of FIRO Theory. São Francisco: BCon WSA International, 2010. Disponível em: . Acesso em: 23 jan. 2016.
Dias MTG. A reforma psiquiátrica brasileira e os direitos dos portadores de transtorno mental : uma análise a partir do serviço residencial terapêutico morada São Pedro. Tese (Doutorado) – Faculdade de Serviço Social. Programa de Pós-Graduação Serviço Social. PUCRS, 2007.
Mielke FB, Kohlrausch E, Olschowsky A, Shneider JF. A inclusão da família na atenção psicossocial: uma reflexão. Rev. Eletr. Enf. 2010;12(4):761-5.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Cadernos de Atenção Básica 34: Saúde Mental. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
Campo IO, Saeki T. Programas de desinstitucionalização: estratégias das políticas de saúde mental. Saúde em Debate. 2009;33(83):474-83.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.
Correia VR, Barros S, Colvero LA. Saúde mental na atenção básica: prática da equipe de saúde da família. Rev. Esc. Enferm. USP. 2011;45(6):1501-6.
Franco TB, Mehry EE. PSF: contradições e novos desafios. In: Conferência Nacional de Saúde. Tribuna Livre 2000. Disponível em: http://www.uff.br/saudecoletiva/professores/merhy/artigos-17.pdf. Acesso em 02 mar. 2016.
Silveira Filho AD, Oliveira CA, Ribeiro EM, Lopes MGD. Programa Saúde da Família em Curitiba: estratégia de implantação da vigilância à saúde. In: Ducci L, Pedotti MA, Simão MG, Moyses SJ. Curitiba: a saúde de braços abertos. Rio de Janeiro: CEBES; 2001.
Silva RCB. Esquizofrenia: uma revisão. Psicol. USP. 2006;17(4):263-85.
Pinto DM, Jorge MSB, Pinto AGA, Cavalcante CM, Flores AZT, et al. Projeto terapêutico singular na produção do cuidado integral: uma construção coletiva. Texto Contexto Enferm. 2011;20(3):493-502.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Nesta Revista, os Direitos Autorais para artigos publicados são do(s) autor(es), sendo os direitos da primeira publicação pertecentes à Revista Norte Mineira de Enfermagem. Os artigos são de acesso público, de uso gratuito, de atribuições próprias, de atribuições educacionais e de aplicações não comerciais.