PERCEPÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM POR ENFERMEIROS DE UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE DO ACRE

Autores

  • Guilherme Fernando de Paula Silva
  • Islayne Arruda de Freitas
  • Iuri da Silva Custódio
  • Ruth Silva Lima da Costa

Palavras-chave:

Cuidados de enfermagem, Plano de cuidados de enfermagem, Assistência ao Paciente

Resumo

Objetivo: Identificar a percepção sobre a utilização da sistematização da assistência de enfermagem por profissionais enfermeiros de um hospital de médio porte do Acre. Método: Trata-se de estudo de abordagem qualitativa, com direcionamento exploratório e descritivo, realizado junto a 08 enfermeiros que atuam em um hospital de médio porte do Acre. Resultados: Todos os participantes eram do sexo feminino, com idade entre 40 a 49 anos, formados há mais de 20 anos e que atuavam no hospital há menos de 10 anos. Sobre o conhecimento referente a sistematização da assistência de enfermagem (SAE), a maioria afirmou teve conhecimento sobre a temática durante a formação acadêmica e que atualmente buscam se atualizar, através da leitura de artigos científicos sobre o tema. Para eles os fatores que dificultam a utilização da SAE no seu ambiente de trabalho são: extensas demandas, a falta de preparo profissional para a utilização, a ausência da oferta de atualização por parte da gestão, além da falta de monitoramento sobre a sua utilização. Eles demostraram ter convicção que essa metodologia traz muitas vantagens para o profissional e o paciente, mas apesar disso, ela não tem sido colocada em prática. Conclusões: A sistematização da assistência de enfermagem mostra-se imprescindível para uma assistência de qualidade e para que o profissional enfermeiro possa construir sua identidade no campo da assistência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. Moreira R, Caetano J, Barros L, Galvão M. Diagnósticos de enfermagem, fatores relacionados e de risco no pós-operatório de cirurgia bariátrica. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2013;47(1):168-175.
2. Malucelli A, Otemaler KR, Bonnet M, Cubas MR, Garcia TR. Information system for supporting the nursing care systematization. Rev Bras Enferm. 2010;63(4):629-36.
3. Silva E, Oliveira V, Neves G, Guimarães T. O conhecimento do enfermeiro sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem: da teoria à prática. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2011;45(6):1380-1386.
4. Barros D, Chiesa A. Autonomia e necessidades de saúde na sistematização da assistência de Enfermagem no olhar da saúde coletiva. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2007;41(spe):793-798.
5. Carpenito-Moyet, L.J, Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. Porto Alegre: Artmed. 15ª ed. 2019.
6. Garcia T, Nóbrega M. Processo de enfermagem: da teoria à prática assistencial e de pesquisa. Escola Anna Nery. 2009;13(1):188-193.
7. Medeiros AL, Santos SR, Cabral RWL. Sistematização da Assistência de Enfermagem: dificuldades evidenciadas pela teoria fundamentada nos dados. Rev. enferm. UERJ. 2013; 21(1):47-53.
8. Silva EGC, Oliveira VC, Neves GBC, Guimarães TMR. Nurses’ knowledge about nursing care systematization: from theory to practice. Rev Esc Enferm USP. 2011; 45(6):1380-6.
9. Mola R, Dias M, Costa J, Fernandes F, Lira G. The nursing professionals’ knowledge with regards to the nursing care systematization. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online. 2019;11(4):887.
10. Salvador P , Rodrigues M , Bezerril S, Ferreira L et al. Perceptions of nursing professionals regarding the integration of nursing technicians in the systematization of care. Escola Anna Nery, 2017;21(2): 1414-8145
11. Ramos F, Barth P, Brito M, Caram C, Silveira L, Brehmer L et al. Aspectos sociodemográficos e laborais associados ao distresse moral em enfermeiros brasileiros. Acta Paulista de Enfermagem. 2019;32(4):406-415.
12. Schmitz E, Gelbcke F, Bruggmann M, Luz S. Filosofia e marco conceitual: estruturando coletivamente a sistematização da assistência de enfermagem. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2017;37(spe).
13. Garcia T, Nóbrega M. Processo de enfermagem: da teoria à prática assistencial e de pesquisa. Escola Anna Nery. 2009;13(1):188-193.
14. Medeiros A, Santos S, Cabral R. Sistematização da assistência de enfermagem na perspectiva dos enfermeiros: uma abordagem metodológica na teoria fundamentada. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2012;33(3):174-181.
15. Brasil. Resolução n. 358, de 15 de outubro de 2009: dispõe sobre Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do processo de enfermagem em ambientes públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem. Rio de Janeiro: COFEN; 2009.
16. Ribeiro G, Padoveze M. Nursing Care Systematization in a basic health unit: perception of the nursing team. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2018;52(0).
17. Mangueira S, De Lima J, Costa S, Da Nóbrega M, Lopes M. Implantação da sistematização da assistência de enfermagem: opinião de uma equipe de enfermagem hospitalar. Enfermagem em Foco. 2012;3(3):135-138.
18. Piccinini V, Costa A, Pissaia L. Implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem como meio de qualificação da assistência ao idoso. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano. 2018;14(3).
19. Dos Santos W, Santos A, Lopes T, Madeira M, Rocha F. Sistematização da Assistência de Enfermagem: o contexto histórico, o processo e obstáculos da implantação. Journal of Management & Primary Health Care | 2014;5(2):153-158.
20. Castro R, Alvino A, Chaves E, Moreira R, Oliveira R. Compreensões e desafios acerca da sistematização da assistência de enfermagem. Revista Enfermagem UERJ. 2016;24(5).
21. Santos J. Sistematização da Assistência de Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva: Revisão Bibliográfica. Ciências Biológicas e da Saúde.2014; 2(2): 4558.
22. Souza M, Santos A, Monteiro A. O processo de enfermagem na concepção de profissionais de Enfermagem de um hospital de ensino. Revista Brasileira de Enfermagem. 2013;66(2):167-173.
23. Gomes R. Computerization of nursing care: conceptual approach; Reon Facema. 2015; 1(2):135-138.
24. Gomes L, Brito D, Desafios na implantação da sistematização da assistência de enfermagem: uma revisão de literatura. Revista Interdisciplinar.2012;3(5):64-70.
25. Medeiros A, Santos S, Cabral R. Sistematização da Assistência de Enfermagem: dificuldades evidenciadas pela teoria fundamentada nos dados. Revista enfermagem UERJ. 2013; 1(21): 47-53.
26. Silva E, Oliveira V, Neves G, Guimarães T. O conhecimento do enfermeiro sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem: da teoria à prática. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2011;45(6):1380-1386.
27. Botelho J, Veloso G, Favero L. Sistematização da assistência de enfermagem: o conhecimento da equipe de enfermagem de um centro cirúrgico. Enfermagem em Foco. 2015;4(3/4):198-201.
28. Ferreira EB, Pereira MS, Silva AC, de Faria Almeida CCO. Taleb AC. Sistematização da assistência de enfermagem na perspectiva para a autonomia profissional. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste. 2016: 17(1):86-92.

Publicado

03-05-2020

Como Citar

Silva, G. F. de P. ., Freitas, I. A. de ., Custódio, I. da S. ., & Costa, R. S. L. da. (2020). PERCEPÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM POR ENFERMEIROS DE UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE DO ACRE. Revista Renome, 8(2), 58–64. Recuperado de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renome/article/view/2259

Edição

Seção

Artigos Originais

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.