Grupos educativos para idosos na Estratégia Saúde da Família: uma nova perspectiva

Autores

  • Ana Maria Vitrícia de Souza Pós-graduanda em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Estadual de Montes Claros -UNIMONTES
  • Andreza Miranda de Abreu Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.
  • Antônia Gonçalves de Souza Discente do Curso de Psicologia das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros - FipMoc
  • Kéury Guimarães Pereira Enfermeira Residente em Saúde Cardiovascular pelo Hospital das Clínicas UFMG.
  • Luís Paulo Souza e Souza Enfermeiro Mestrando em Enfermagem pela UFMG.
  • Maria Fernanda Santos Figueiredo Doutora em Ciências da Saúde pela UNIMONTES
  • Romerson Brito Messias Médico pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas – FUNORTE
  • Tamara Figueiredo Enfermeira Residente em Oncologia pelo Instituto Nacional do Câncer - INCA.

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Educação em saúde, Saúde do idoso, Serviços de saúde

Resumo

O estudo objetiva relatar a experiência da equipe da Estratégia Saúde da Família Eldorado I, em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil, quanto à realização de grupo de idosos em sua área de abrangência. Estudo descritivo, tipo relato de experiência. O grupo Castelo Branco foi criado em março de 2008 e atende, em média, 30 idosos. São realizadas atividades educativas, utilizando metodologia ativa e problematizadora, estimulando a participação dos idosos na construção do conhecimento. São discutidos temas voltados à faixa etária e os que são por eles demandados, além do desenvolvimento de ginástica, de trabalhos manuais, de apresentações culturais, de passeios, de quadrilhas, entre outros. Há maior conhecimento dos profissionais sobre as condições de saúde desses idosos, facilitando a identificação de fatores de risco e as necessidades de intervenção. Como manutenção do grupo, são realizados bazares, rifas e bingos, além de doações de instituições. Os aspectos facilitadores para a realização do grupo são a força de vontade dos idosos e a dedicação dos profissionais. Assim, depois da criação do grupo, os idosos estão mais independentes, menos poliqueixosos e se inseriram nas atividades comunitárias. Faz-se necessário o fortalecimento de ações direcionadas para o grupo para garantir, assim, uma melhor qualidade de vida, o convívio social e a autonomia dessa população.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. Oliveira ABPL, Menezes PMR. Representações de fragilidade para idosos no contexto da Estratégia Saúde da Família. Texto Contexto Enferm. 2011; 20(2):301-09.
2. Torres LJ, Dias CR, Ferreira RF, Macinko J, Costa LFM. Functional performance and social relations among the elderly in Greater Metropolitan Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil: a population-based epidemiological study. Cad. Saúde Pública. 2014; 30(5):1018-28.
3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, [online]. 2010. [Acesso em 16 de junho de 2014]. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo?view=noticia&id=3&idnoticia=1722&busca=1&t=dados-preliminares-censo-2010-ja-revelam-mudancas-piramide-etaria-brasileira>.
4. OMS - Organização Mundial da Saúde. Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais de ação: relatório mundial. Brasília: OMS; 2003.
5. Brasil. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília; 2012.
6. Andrade NA, Nascimento PMMA, Oliveira DMM, Queiroga MR, Fonseca ALF, Lacerda BN, et al. Percepção de idosos sobre grupo de convivência: estudo na cidade de Cajazeiras-PB. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. 2014; 17(1):39-48.
7. Paskulin GML, Bierhals KBCC, Valer BD, Aires M, Guimarães VN, Brocker RA, Lanziotti HL, Morais PE. Alfabetização em saúde de pessoas idosas na atenção básica. Acta Paul. Enferm. 2012; 25(Número Especial 1):129-35.
8. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. SESMG - Programa Mais Vida [online]. 2014. [Acesso em 16 de junho de 2014]. Disponível em <http://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/page/320-programa-mais-vida-sesmg>
9. Martins JJ, Albuquerque GL, Nascimento ERP, Barra DCC, Souza WGA, Pacheco WNS Necessidade de educação em saúde dos cuidadores de pessoas idosas no domicílio. Texto & Contexto Enferm. 2007; 16(2):254-64.
10. Figueiredo MFS, Leite MTS, Rodrigues Neto JF, Reis TC. Modelos educacionais não críticos e críticos aplicados à educação em saúde. Rev. Norte Min. Enferm. 2012; 1(1):79-91.
11. Rocha SL, Beuter M, Neves TE, Leite TM, Brondani CM, Perlini GOMN. O cuidado de si de idosos que convivem com câncer em tratamento ambulatorial. Texto & Contexto Enferm. 2014; 23(1):29-37.
12. Beneditti TRB, Mazo GZ, Borges LJ. Condições de saúde e nível de atividade física em idosos participantes e não participantes de grupos de convivência de Florianópolis. Ciênc. saúde coletiva. 2012; 17(8):2087-93.
13. Reis TC, Figueiredo MFS, Souza e Souza LP, Silva JR, Amaral AKM, Messias RB et al. Educação em saúde: aspectos históricos no Brasil. J. Health Sci. Inst. 2013; 31(2):219-23.

Downloads

Publicado

25-05-2020

Como Citar

Maria Vitrícia de Souza, A. ., Miranda de Abreu, A., Gonçalves de Souza, A., Guimarães Pereira, K. ., Paulo Souza e Souza, L. ., Fernanda Santos Figueiredo, M., Brito Messias, R. ., & Figueiredo, T. (2020). Grupos educativos para idosos na Estratégia Saúde da Família: uma nova perspectiva. Revista Renome, 3(2), 162–169. Recuperado de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renome/article/view/2588

Edição

Seção

Relato de Experiência

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.