Lesão intraepitelial cervical de alto grau: realidades e representações
Abstract
Objetivou-se conhecer as representações sociais de mulheres com lesão intraepitelial de alto grau e identificar suas dificuldades na busca pelo tratamento. Estudo descritivo, qualitativo, baseado na Teoria das Representações Sociais, realizado em uma Unidade de Saúde da Família de um município norte-mineiro, sendo incluídas sete mulheres. A análise dos dados seguiu a proposta de Bardin. Identificou-se que as mulheres possuem baixo nível de conhecimento sobre a Neoplasia Intraepitelial Cervical e o seu principal fator de risco,o vírus HPV, trazendo sofrimento, medo da morte e do preconceito, dúvida e negação. A fé em Deus surge como refúgio. As dificuldades foram: demora em receber os resultados de biopsia; pagamento por consultas e exames e falhas de comunicação dos profissionais de saúde. Há necessidade de intervenção preventiva, com maior enfoque em ações de educação em saúde e melhor gestão com planejamento voltado a prevenção, diagnóstico e tratamento da lesão intraepitelial de alto grau.
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