Qualidade de vida de médicos da atenção primária à saúde e dos serviços de urgência e emergência

Autores/as

  • Franciele Ornelas Cunha Universidade Estadual de Montes Claros
  • Maria Fernanda Santos Figueiredo Brito Universidade Estadual de Montes Claros
  • Luciana Mendes Araújo Borém Universidade Estadual de Montes Claros
  • Romerson Brito Messias Universidade Estadual de Montes Claros
  • Maísa Tavares de Souza Leite Universidade Estadual de Montes Claros
  • João Felício Rodrigues Neto Universidade Estadual de Montes Claros

Palabras clave:

Satisfação no trabalho, Serviços de Saúde, Atenção Primária à Saúde

Resumen

Objetivou-se avaliar a qualidade de vida de médicos atuantes na Atenção Primária à Saúde e nos serviços de Urgência e Emergência no Norte de Minas Gerais. Trata-se de estudo transversal e analítico realizado com 155 médicos. Foi utilizado um questionário que contemplava os aspectos socioeconômicos, de formação e de ocupação. Para avaliar a qualidade de vida usou-se o instrumento validado WHOQOL-Bref. A análise dos dados foi realizada por meio do teste de Student para amostras independentes. Observou-se que em relação à qualidade de vida o domínio físico foi o que apresentou um maior escore e o meio ambiente a menor pontuação. Houve uma associação estatisticamente significante entre o domínio físico e a cidade de atuação e o tempo com que o profissional trabalha no atual serviço de saúde. No domínio psicológico, com o estado civil, no domínio relações sociais com o tipo de universidade e no domínio meio ambiente com a cidade de atuação e o tempo de trabalho no atual serviço de saúde. Conclui-se que o estado civil, universidade que cursou medicina, cidade onde trabalha e o tempo de atuação influenciam na qualidade de vida dos médicos. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Franciele Ornelas Cunha, Universidade Estadual de Montes Claros

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros
- UNIMONTES.

Maria Fernanda Santos Figueiredo Brito, Universidade Estadual de Montes Claros

Doutora em Ciências da Saúde. Professora do Departamento de Saúde
Mental e Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Montes Claros

Luciana Mendes Araújo Borém, Universidade Estadual de Montes Claros

Médica. Mestre. Radiologista do Hospital Santa Casa de Montes Claros.
Doutoranda em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros –
UNIMONTES.

Romerson Brito Messias, Universidade Estadual de Montes Claros

Médico. Especialista em Saúde da Família. Professor do Departamento de
Saúde Mental e Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Montes Claros–
UNIMONTES.

Maísa Tavares de Souza Leite, Universidade Estadual de Montes Claros

Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem da
Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES

João Felício Rodrigues Neto, Universidade Estadual de Montes Claros

Médico. Professor Doutor do Departamento de Clínica Médica da
Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES.

Citas

Tavares F de MB. Apontamentos sobre o conceito de qualidade de vida: revisões, cruzamentos e possibilidades críticas. Revista brasileira de qualidade de vida. 2011 Jul/Dez.; 03:23-32.

Oliveira BM de, Mininel VA, Felli VEA. Qualidade de vida de graduandos de enfermagem. Rev Bras Enferm [internet] Brasília 2011 Jan/Fev. [citado em 29 de novembro de 2016] 64(1): 130-5. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n1/v64n1a19.pdf

Organização mundial da saúde (OMS). Quality of Life Assessmen (WHOQOL): position paper from the World Health Organization. Soc Sci Med. 1995; 41(10):1403-95.

Fogaça MC, Carvalho WB, Nogueira-Martins LA. Estudo preliminar sobre a qualidade de vida de médicos e enfermeiros intensivistas pediátricos e neonatais. Rev Esc Enferm USP [internet] 2010. [citado em 29 de novembro de 2016]; 44(3):708-12. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n3/22.pdf.

Alves EF. O significado de qualidade de vida para cuidadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva adulto. Mundo Saúde [Internet]. 2013 [acesso em 29 de novembro de 2016]; 37(4):458-63. Disponível em: http://www. Saocamilo sp.br/pdf/mundo_saude/155558/A11.pdf

Farias SM de C, Teixeira OL de C, Moreira W, Oliveira MAF De, Pereira MO. Caracterização dos sintomas físicos de estresse na equipe de pronto atendimento. Rev. esc. enferm. USP [Internet]. 2011 Junho [citado em 20 de novembro de 2016]; 45(3):722-729. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342011000300025&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342011000300025.

Abreu RMD, Gonçalves RMDA, Simões ALA. Motivos atribuídos por profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva para ausência ao trabalho. Rev Bras Enferm. 2014; 67(3): 386-93.

Shimizu HE, Couto DT, Merchan-Hamann E. Prazer e sofrimento em trabalhadores de enfermagem de Unidade de Terapia Intensiva. Rev Latinoam Enferm. 2011; 19(3): 565-72.

Santos FD, Cunha MHF, Robazzi ML do CC, Pedrão LJ, Silva LA da, Terra F de S. O estresse do enfermeiro nas unidades de terapia intensiva adulto: uma revisão da literatura. Rev Eletrônica Saúde Mental Alcool Drog. 2010; 6(1): 1-16.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção básica. Avaliação para melhoria da qualidade da estratégia saúde da família. 6v. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

Leite DF, Nascimento DDG do, Oliveira MA de C. Qualidade de vida no trabalho de profissionais do NASF no município de São Paulo. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro. 2014;24 [ 2 ]: 507-525.

Fleck MPA, Louzada D, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, Santos L. et al. Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida “WHOQOL-bref”. Rev Saúde Pública. 2000; 34(2):178-83.

Matos FV de, Cerqueira MBR, Silva AWM, Veloso J de CV, Morais KVA de, Caldeira AP. Egressos da Residência de Medicina de Família e Comunidade em Minas Gerais. Revista brasileira de educação médica. 2014; 38 (2):198-204.

Silva AM da; Guimarães LAM. Occupational Stress and Quality of Life in Nursing. Paidéia. 2016 Jan/Abr;26:63-70.

Bracarense CF, Costa N dos S, Duarte JMG, Ferreira MBG, Simões AL de A. Qualidade de vida no trabalho: discurso dos profissionais da Estratégia Saúde da Família. Esc. Anna Nery [Internet]. 2015 Dec [citado em 29 de novembro de 2016] ; 19( 4 ):542-548. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452015000400542&lng=en.

Vasconcelos FGA, Zaniboni MRG. Dificuldades do trabalho médico no PSF. Ciência & Saúde Coletiva. 2011 16(Supl. 1):1494-1504.

Silva SA da, Guerreiro RB, Audi MAF, Audi FF, Buscariolli Y dos S, Rotta JM, et al. Percepção da qualidade de vida no trabalho dos neurocirurgiões em São Paulo, Arq Bras Neurocir. 2011; 30(2):60-65.

Medeiros CRG, Junqueira AGW, Schwingel G, Carreno I, Jungles LAP, Saldanha OM de FL. A rotatividade de enfermeiros e médicos: um impasse na implementação da Estratégia de Saúde da Família. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2010 [citado em 29 de novembro de 2016]; 15( Suppl 1 ): 1521-1531. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000700064&lng=en.

Haikal DSA, Santa-Rosa T de A , Oliveira PEA de , Sales LOS, Pereira ACA, Macedo CCS, et al. Qualidade de vida, satisfação e esforço/recompensa no trabalho, transtornos psíqui¬cos e níveis de atividade física entre trabalhadores da atenção primária à saúde. Rev. APS. 2013 Jul/Set; 16(3): 301-312.

Conselho Federal De Medicina (Brasil). Demografia Médica no Brasil: Volume 2: Cenários e Indicadores de distribuição. 2013.

Santos DA da S, Vandenberghe L. Atuação profissional e bem-estar em enfermeiros. Rev Enferm UFSM. 2013 Jan/Abr;3(1):26-34.

FREIDSON, E. La profesión médica: um estúdio de sociologia Del conocimento aplicado. Barcelona: Ediciones Península; 1978. 375p.

Carneiro AA, Teixeira CM. Avaliação de habilidades sociais em alunos de graduação em psicologia da Universidade Federal do Maranhão. Psicologia: Ensino & Formação [Internet]. 2011 [citado em 29 de novembro de 2016];2(1):43 56. Disponível em: http://pep sic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177 20612011000100005&ln g=pt&nrm=isso.

Publicado

2020-05-14

Cómo citar

Ornelas Cunha, F. ., Fernanda Santos Figueiredo Brito, M. ., Mendes Araújo Borém, L. ., Brito Messias, R., Tavares de Souza Leite, M. ., & Felício Rodrigues Neto, J. . (2020). Qualidade de vida de médicos da atenção primária à saúde e dos serviços de urgência e emergência. Revista Renome, 5(2), 52–62. Recuperado a partir de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renome/article/view/2426

Número

Sección

Artigos Originais

Artículos más leídos del mismo autor/a