Impactos das insulinas inaláveis no tratamento do diabetes mellitus

Autores/as

  • Pedro Henrique Souza Reis Graduandos do curso Médico nas Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE
  • Karolina Salomão Ataíde Graduandos do curso Médico nas Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE
  • Fernanda Miranda Ribeiro Graduandos do curso Médico nas Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE
  • Fernando Badaró Pimentel Júnior Graduandos do curso Médico nas Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE
  • Luan Souza Miranda Graduandos do curso Médico nas Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE
  • Daniella Mota Mourão Mestre em gerontologia. Médica endocrinologista. Docente na FUNORTE

Resumen

Diabetes mellitus refere-se a um grupo de
distúrbios metabólicos no controle da glicose. Para diabetes
mellitus tipo 1 a insulina é crucial. Para o tipo 2, o suplemento
de insulina poderá ser necessário nos casos de deficiente
controle glicêmico com agentes orais. A maior parte das
proteínas, como a insulina, tem administração injetável. No
entanto, novos dispositivos inalatórios podem facilitar a
administração por via pulmonar, que pode reduzir o número
de injeções de insulina necessárias diariamente para milhões
de pacientes com diabetes. Objetivo: Realizar uma revisão de
literatura sobre os impactos da utilização de insulinas inaláveis
no tratamento de diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2. Materiais e
métodos: Foi realizada uma revisão de literatura nas seguintes
bases de dados: Scielo, PubMed e Lilacs. Foram elegíveis artigos publicados de 2004 a 2011, utilizando os descritores insulina inalada, inhaled insulin, diabetes mellitus, insulin therapy e technosphere insulin. Resultados e discussão: Várias insulinas inaláveis têm sido desenvolvidas nos últimos anos. A Tecnosphere, a mais atual, é uma preparação de pó seco de insulina humana regular que utiliza uma plataforma transportadora da droga que permite a administração pulmonar de insulina com o auxílio de um inalador. O sistema de entrega Technosphere permite a rápida absorção da insulina através do pulmão, tornando este produto uma opção possível para a cobertura de insulina prandial, tanto de tipo 1 e diabetes do tipo 2. O dispositivo para administrar a insulina é bem concebido, pequeno e fácil de utilizar. No entanto, a insulina regular inalada deve ser utilizada em combinação com uma injeção de uma dose diária de insulina de ação lenta, devido à curta duração de ação após a absorção através da via pulmonar. Estudos com Tecnosphere insulina mostram sua eficiência em termos de melhora do controle glicêmico, sem contribuir para o aumento do ganho de peso ou a incidência de hipoglicemia quando comparado com as demais formas inaláveis e com a insulina subcutânea. Além disso, em estudos clínicos demonstrou-se com segurança favorável e potencial aderência entre os pacientes. Porém, em termos de efeitos adversos em relação à função pulmonar, a absorção de Technosphere insulina ainda está sendo estudada em pacientes com doença pulmonar crônica ou naqueles que fumam. Conclusão: A insulina Tecnhosphere apresenta ação rápida e curta, e é eficaz em termos de melhora do controle glicêmico, sem contribuir para efeitos adversos quando comparado com insulina subcutânea e as formas inaláveis mais antigas. Além disso, demonstrou segurança e perfil de tolerabilidade em estudos clínicos realizados.

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Publicado

2020-06-02

Cómo citar

Henrique Souza Reis, P., Salomão Ataíde, K. ., Miranda Ribeiro, F., Badaró Pimentel Júnior, F., Souza Miranda, L. ., & Mota Mourão, D. . (2020). Impactos das insulinas inaláveis no tratamento do diabetes mellitus. Revista Renome, 4, 35–36. Recuperado a partir de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renome/article/view/2705

Número

Sección

Edição Especial

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