RESISTÊNCIA E DESCAMINHOS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL LATINO-AMERICANO
UMA ANÁLISE SOBRE O BRASIL, CHILE E COLÔMBIA
DOI:
10.46551/rssp.202223Palavras-chave:
Movimento estudantil. América Latina. Brasil. Chile. Colômbia.Resumo
A proposta desse artigo é analisar a resistência e os descaminhos presentes na atuação do movimentos estudantis do Brasil, Chile e Colômbia no enfrentamento à mercantilização da educação. A pesquisa é do tipo exploratória, de natureza qualitativa, fundamentada em pesquisa bibliográfica e análise documental, cuja análise está referenciada no método materialista histórico-dialético. Embora o movimento estudantil esteja envolto pelas contradições da conjuntura neoliberal, reconhece-se o seu potencial como um espaço de luta política. É possível notar semelhanças na atuação dos movimentos estudantis supracitados, contudo, enquanto o movimento estudantil brasileiro parece ter abandonado as greves como instrumento de luta, estas se constituem como principal estratégia dos movimentos estudantis do Chile e Colômbia. Percebe-se ainda o uso das redes sociais como ferramenta de mobilização durante o movimento de ocupações, embora ainda de modo incipiente pelo movimento estudantil do Brasil. Avalia-se que a análise das estratégias dos movimentos estudantis latino-americanos pode favorecer a compreensão dos desafios e das possibilidades para a sua atuação, de modo a contribuir com a definição de possíveis estratégias de enfrentamento à mercantilização da educação.
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