GESTÃO PARADOXAL E AS VIOLÊNCIAS DO NEOLIBERALISMO TRAVESTIDAS DE ASSÉDIOS NA UNIVERSIDADE
DOI:
10.46551/rssp202424Palavras-chave:
Assédios. Saúde mental. Universidades. Neoliberalismo.Resumo
O objetivo deste ensaio é promover reflexões críticas sobre a gestão paradoxal e as violências do sistema político-econômico neoliberal globalizante travestidas de assédios na universidade e como essas configurações impactam, principalmente, a saúde psíquica (mental), dos sujeitos que constituem o contexto acadêmico. A partir do método de leitura científica, foram evidenciadas críticas e reflexões sobre o desencadeamento das violências do sistema político-econômico neoliberal globalizante, que forjam modelos de gestão paradoxais e se revelam em forma de assédios, ressaltando práticas vexatórias e adoecedoras no contexto acadêmico. Contexto este que adota o discurso da iniciativa privada, mercantilizando as práticas de ensino, pesquisa e extensão no ensino superior, impactando negativamente nos processos de subjetivação, nas dimensões políticas e de direitos, na dignidade e saúde mental que constituem as dinâmicas e agentes do trabalho acadêmico. Conclui-se que há a necessidade de estudos e práticas acompanharem a complexidade que constitui o trabalho acadêmico (e todos os seus agentes), atravessado por gestão paradoxal e marcado por violências travestidas de assédios, advindos da lógica do sistema capitalista, e avançarem em prol de mais dignidade e saúde na universidade.
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