ATIVAÇÃO E WORKFARE
MEDIDAS OFENSIVAS DO CAPITAL EM TEMPOS DE CRISE
Resumo
O presente artigo versa sobre as medidas de Workfare e as políticas de ativação, que ganharam terreno com a erosão do Estado Social e a ascensão do neoliberalismo a partir de uma nova crise do modo de produção capitalista. Para tanto será caracterizado, de forma breve, o panorama social europeu após a Segunda Guerra Mundial para, num segundo momento, apresentarmos a discussão a que se objetiva o trabalho, à luz, principalmente, de autores europeus que se dedicam ao tema, através da revisão de literatura: problematizar as principais características e definições, tanto do Workfare como das políticas de ativação, que estão influenciando novas medidas de proteção social, vinculadas ao imperativo do trabalho, seja ele qual for, como a forma mais celebrada de inserção social. As medidas surgem como mais uma ofensiva do capital na busca da acumulação ampliada, ao passo que tenciona a minimizar as ações estatais na área social, individualizando o desemprego e propondo uma inserção precária e desprotegida no mercado de trabalho.
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