FASHIONISMO ÀS AVESSAS
TRABALHO DE COSTUREIRAS NOS BASTIDORES DA MODA NA CIDADE DO RIO JANEIRO
Mots-clés :
Precarização do trabalho. Indústria da moda. Capitalismo.Résumé
Este artigo trata sobre condições e relações de trabalho das costureiras que prestam serviço às marcas de vestuário feminino carioca. São trabalhadoras essenciais na produção das peças comercializadas por renomadas grifes e que não estão incluídas no “mundo do glamour” criado pelas empresas. Antes, estão submetidas à terceirização e subcontratação, práticas que afetam profundamente a classe trabalhadora e se desdobram em importantes alterações na proteção social do trabalho. O texto está baseado em pesquisa desenvolvida sobre a superexploração do trabalho e as diversas formas de trabalho precário, tomando como campo empírico o polo da moda da cidade do Rio de Janeiro, onde foi possível observar o trabalho feminino como umas das suas maiores expressões, além de condições e relações de trabalho degradantes. O impulso ao consumo traz demanda de produção de peças em maior velocidade, com preço menor, favorecendo a intensificação do trabalho em condições precárias, apontando para a superexploração das trabalhadoras desse ramo.
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