CHINA CAPITALISTA E INTENSIFICAÇÃO DO DESEMPREGO MUNDIAL
DOI:
10.46551/rssp.202233Palavras-chave:
Expropriação e exploração. Capital e trabalho. Privatização e acumulação.Resumo
O presente texto busca sumariamente salientar como a inserção da China nas relações capitalistas consiste num mecanismo poderoso para alavancar o domínio do capital sobre o trabalho e aprofundar o desemprego em escala internacional. No decorrer deste artigo buscar-se-á apontar como as espoliações efetivadas pela privatização das empresas estatais e a exploração de milhões de camponeses chineses, expropriados de suas terras e inseridos no modo de produção capitalista, exacerbaram a concorrência dos trabalhadores entre si e rebaixaram o valor da força de trabalho. Nesse movimento elucidativo, recorrer-se-á aos empréstimos das análises desenvolvidas por Karl Marx, François Chesnais, István Mészáros, David Harvey e Souza Renildo acerca da anatomia do desemprego crônico na ossatura do sistema do capital, enquanto manifestação de seus limites absolutos, na particularidade do chamado “milagre econômico chinês”.
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