Abordagem Familiar na Estratégia Saúde da Familia Utilizando as Ferramentas de Acesso no Cuidado em Saúde Mental
Palavras-chave:
Atenção à Saúde; Estratégia Saúde da Família; Saúde Mental e Ferramentas de Abordagem Familiar.Resumo
o trabalho dos profissionais da Estratégia Saúde da Família, principal modelo de atenção primária à
saúde, considera a família como lócus básico de atuação. No entanto, em situações de difícil manejo clínico,
torna-se necessária a aplicação das ferramentas de abordagem familiar como estratégia para identificação
de entraves no âmbito familiar que podem interferir no processo terapêutico. Além disso, no cuidado em
saúde mental, este processo é fundamental para melhor compreensão e condução dos casos. Este trabalho
objetiva relatar um estudo de caso conduzido por profissionais de uma equipe da Estratégia Saúde da
Família do município de Montes Claros - Minas Gerais, em que, através do emprego das Ferramentas de
Abordagem Familiar, foi possível uma maior compreensão sobre a relação do sujeito, em análise, integrado
na dinâmica familiar e como esta interação interfere em sua terapêutica. Observou-se que a utilização de
tais instrumentos permite desenvolver o cuidado integral, baseado na realidade vivenciada pelo sujeito e
que o trabalho interdisciplinar dos profissionais de saúde é fundamental para oferecer suporte à família e
potencializar suas capacidades e melhorar a qualidade de vida.
Downloads
Referências
políticas públicas de saúde no Brasil e a construção
do Sistema Único de Saúde. In: PEREIRA, C.A.
Odontologia em saúde coletiva: planejando ações
e promovendo saúde. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
p. 28-49.
2. AMARANTE, P. et AL (Org). Psiquiatria
social e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: FIO
CRUZ, 1994.
3. ELSEN, I. Desafios da enfermagem no
cuidado de famílias. In: BUB, L. I. R. et al. (Org.)
Marcos para a prática de Enfermagem com
famílias. Florianópolis: Editora da UFSC, 1994.
4. PUPULIN, A. R. T. et al. Acompanhamento
domiciliar de pacientes chagásticos tratados
etiologicamente. Revista Brasileira de Análise
Clínica, Rio de Janeiro, v. 35, n. 3, p. 159-61, 2003.
5. WAGNER, H. L. et al. Trabalhando com
famílias em saúde da família. Revista de Atenção
Primária à Saúde, Juiz de Fora, v. 3, n. 8, p.10-4,
jun./nov. 2001. Disponível em: < www.scielo.com.
br >. Acesso em: 21 de fevereiro de 2015.
6. SILVEIRA FILHO, A. D. O uso das
ferramentas de saúde da família na construção
do cuidado em saúde. 2006. 197 p. Dissertação
(Mestrado em Saúde Pública). Faculdade de
Saúde Pública, Universidade de São Paulo, 2006.
Disponível em: <http//www.teses.usp.br>. Acesso
em: 21 de fevereiro de 2015.
7. NOBRE, L.L.R; QUEIROZ, L.S;
MENDES, P.H.C; MATOS, F.V; SOARES; A.S.F;
LEÃO, C.D.A;. Abordagem Familiar no Âmbito da
Estratégia Saúde da Família: Uma Experiência de
Cuidado Interdisciplinar. Revista da Universidade
Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 12, n. 2, p.
458-468, ago./dez. 2014
8. MUNIZ, J. R; EISENSTEIN, E. Genograma:
informações sobre família na (in)formação médica.
Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de
Janeiro, v. 33, n. 1, 2009. Disponível em: < www.
scielo.com.br >. Acesso em: 20 de junho de 2011.
9. MOYSÉS, S. J. As Ferramentas de Trabalho
com Famílias Utilizadas pelas Equipes de Saúde
da Família de Curitiba, PR. Saúde Soc. São Paulo,
v. 18, n. 3, p.515-524, 2009.
10. WILSON; L. et al. O modelo FIRO de
estudo de família. In: WILSON, L. Trabalhando
com famílias: livro de trabalho para residentes.
Curitiba: SMS, 1996b. p. 43-5.
11. McGOLDRICK, M.; GERSON, R.
Genetogramas e o ciclo de vida familiar. In:
CARTER, B.; McGOLDRICK, M. As mudanças no
ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia
familiar. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
12. FILHO, E. D. C; ANDERSON, M. I. P.
Programa de atualização de Medicina de Família
e Comunidade (PROMEF) organizado pela
Sociedade Brasileira de medicina de Família e
comunidade. Porto Alegre: Artmed/Panamericana
Editora, 2006.
13. NETO, I.G; A Conferência familiar como
instrumento de apoio à família em cuidados
paliativos. Ref Port Clin Geral 2003; 19:68-74.
14. DITTERICH, R. G.; GABARDO, M. C.
L.; MOYSÉS, S. J. As Ferramentas de Trabalho
com Famílias Utilizadas pelas Equipes de Saúde da
Família de Curitiba, PR. Saúde Soc. São Paulo, v.
18, n. 3, p.515-524, 2009.
15. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Coordenação Geral de Saúde
Mental e Coordenação Geral de Atenção Básica.
Saúde Mental e Atenção Básica – O vínculo e o
diálogo necessários, 2003 (01). Disponível em: <
www.scielo.com.br >. Acesso em: 20 de junho de
2011.
16. ROSA, L. C. S. O cotidiano, as tensões e as
repercussões do provimento do cuidado doméstico
ao portador de transtorno mental. Saúde em Debate,
Rio de Janeiro, v. 28, n.66, p. 28-37, jan./abr. 2004.
17. DIMENSTEIN, M. et al. O apoio matricial
em Unidades de Saúde da Família: experimentando
inovaçõesem saúde mental. Saúde soc. [online], v.
18, n. 1, p. 63-74, 2009.
18. CECAGNO, S.; SOUZA, M. D. de;
JARDIM, V. M. da R. Compreendendo o
contexto familiar no processo saúde-doença. Acta
Scientiarum. Health Sciences, Maringá, v. 26, n. 1,
p. 107-112, 2004.
19. GOMES, R.; DESLANDES, S. F.
Interdisciplinaridade na Saúde Pública: um campo
em construção. Rev. Latino-am.enfermagem,
Ribeirão Preto, v. 2, n. 2, p. 103-114, julho 1994